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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

José Serra em campanha

São Paulo inaugura a limitada nova falsa linha de metrô de José Serra

Além do limite de percurso, linha traz restrições de horários. Nosso repórter fez o test drive em trem sem motorista

Eduardo Sales de Lima e Patrícia Benvenuti, Brasil de Fato

Inaugurada em São Paulo, nesta terça-feira (dia 25), a nova Linha 4 - Amarela do metrô tem 3,6 km de extensão e conta com apenas duas estações, Faria Lima (Largo da Batata, bairro de Pinheiros) e Paulista (localizada a poucos metros da estação Consolação, na avenida Paulista).

Além do limite de percurso, a linha apresenta outras restrições.

Apesar de toda propaganda, a Linha 4 - Amarela estará disponível somente de segundas a sextas-feiras (exceto feriados) das 9h às 15h. A expansão do horário de funcionamento, porém, deverá acontecer apenas em novembro, com a inauguração das estações Butantã e Pinheiros.

Durante as três primeiras semanas, a linha funcionará em "operação assistida" (sem cobrança de passagem aos usuários). Nesse período, a transferência da Linha 2-Verde para a Linha 4 está liberada, mas a migração da Linha 4 para a Linha 2 será paga na Estação Consolação.

A previsão é de que as obras estejam finalizadas até 2014, quando a linha terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações, ligando a região da Luz, no centro da capital paulista, ao bairro de Vila Sônia, na zona oeste.

Em janeiro de 2007, um acidente nas obras da estação Pinheiros causou a morte de sete pessoas. Até hoje, nenhum membro da cúpula do governo estadual, do Metrô e do consórcio Via Quatro, responsável pela linha, foi responsabilizado.”
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O script de Serra

Estagnada nas pesquisas, a candidatura tucana mantém um roteiro que não apresenta resultados

Celso Marcondes, CartaCapital

Antes que a Copa do Mundo comece – e que seja desmentida a tese de que nada acontecerá de novo na disputa eleitoral durante o mês de junho – dá para desvendar o script que José Serra seguiu até aqui nesta fase da sua campanha.

Estratégico para ele é não se confrontar com Lula, saudar os avanços de seu governo e até colocá-lo “acima do bem e do mal”, como chegou a declarar. Para amenizar o elogio, dizer de vez em quando que Lula “deu continuidade aos 8 anos de FHC”, lembrando do Plano Real, da estabilidade econômica, da consolidação da democracia.

A linha é jogar o debate “para o futuro” e fugir da comparação entre os resultados dos dois governos. “Não é uma briga entre passado e presente, mas uma discussão sobre o futuro”, dizem os líderes tucanos, ao tentar neutralizar a estratégia petista. Para fugir do “clima de Fla X Flu”, Serra até declarou, para espanto de muitos, que convidaria figuras do PT e do PV para compor um eventual governo seu.

Como decorrência desta avaliação, o objetivo é fazer o duelo direto com Dilma Rousseff. Comparar currículos pessoais, questionar sua limitada vida pública. A ex-ministra seria “inexperiente”, incapaz de tocar o legado de Lula. No submundo da luta política, aquele dos blogs fajutos e dos comentaristas de aluguel que infestam sítios como o de CartaCapital, a tese fica mais rasteira: Dilma vira a “terrorista” - até a “assassina” -, manipulada pelos “radicais do PT” que não têm sucesso hoje no controle de Lula. Vira também a “autoritária” que em nada lembraria a simpatia e a flexibilidade do atual presidente.

Definido o ambiente que seria mais favorável ao PSDB num quadro difícil, de crescente aprovação do governo Lula, a campanha tateia em busca dos pontos de programa que lhe convém discutir. Não fazem parte desta lista os programas sociais e o Bolsa Família, pois chocar-se com eles é chocar-se com Lula e o seu eleitorado mais pobre. Se o assunto vem à tona, o candidato lembra que o Bolsa Família foi criação do PSDB e se indigna quando um repórter resolve provocá-lo, ao perguntar se queria acabar com o benefício.”
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Só ajuda quem não atrapalha

Mauro Santayana, JB Online

“É natural que o presidente Barack Obama concorde em postergar a visita que faria ao Brasil ainda durante o governo do presidente Lula. O governo norte-americano tinha interesse na visita de Obama ainda no ano passado, mas as dificuldades da agenda impediram a viagem. A visita foi adiada para este primeiro semestre. O governo brasileiro ponderou que, se ela se fizesse depois disso, poderia “contaminar” o processo eleitoral. Novamente a pressão dos fatos políticos, internos e externos, com a exigência da ação presidencial junto ao Congresso norte-americano, em decisões cruciais para o país, impediu Obama de vir nesta primeira metade do ano. Não há nada, portanto, que se possa considerar desaire para o presidente Lula e o Brasil.

Mas as razões de Estado, que a diplomacia conhece, não as conhecem a inveja nem a esperteza política. Começou a circular – e foi acolhido por um jornal de São Paulo – a informação de que, por detrás dos fatos, houve manobra vitoriosa de contre-diplomatie, praticada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Senhor da intimidade do ex-presidente Bill Clinton, com quem participa de um clube de ex-presidentes (para o qual nunca foi convidado Itamar Franco), o autoproclamado líder da oposição teria persuadido Clinton e sua mulher a dissuadirem Obama de realizar a viagem. Há, nesse boato, que os partidários do ex-presidente se encarregam de espalhar, a intenção deliberada de ofuscar os grandes êxitos da diplomacia brasileira no atual governo – sobretudo quando obtivemos, juntamente com a Turquia, acordo alentador com o governo de Ahmadinejad.

Se houve realmente essa intervenção de Fernando Henrique, tratou-se de chover no molhado, porque, ainda que Obama o quisesse, não lhe teria sido possível vir, e coube ao próprio governo brasileiro desaconselhar a visita no segundo semestre.”
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Possível reviravolta na sucessão. Serra seria candidato à reeeleição em São Paulo, a presidência ficaria entre Dilma e Marina. Depende das pesquisas

Helio Fernandes, Tribuna da Imprensa

“Na tumultuada disputa em que o candidato Serra depende de Aécio, e a candidata Dilma, inteiramente subjugada a Lula, (o poder da máquina e a transferência de votos, que sempre existiu na História do Brasil) está surgindo uma possibilidade que tem muito para se transformar em realidade.

Pela segunda vez candidato a presidente, Serra perdeu a primeira, agora, na segunda, ele mesmo constata que se desencontrou e se desencaminhou no roteiro para chegar ao Planalto-Alvorada. Como não faz nada sem estar “garantido” pelas avaliações dos institutos de pesquisa, se prepara e pede a amigos que examinem um novo roteiro, já que o outro não está sendo bem avaliado pelos “leitores”, ou seja, o cidadão-contribuinte-eleitor que votará em 3 de outubro.

O que será ou seria isso, por enquanto no condicional, mas sendo estudado e examinado do ponto de vista político, eleitoral e constitucional.

Eleitoral e presidencialmente, Serra vai muito mal, jamais imaginou que a adversária chegasse à sua frente, ainda tão distante de outubro. Como diz sempre que não briga com a realidade, está olhando, e como consequência, sondando.

Politicamente, Serra não teria problema, controla a legenda, DESISTIRIA da Presidência, voltaria a disputar o governo que já ocupou. Nada absurdo, esdrúxulo ou surpreendente. Basta lembrar que Serra demorou a se lançar ao Planalto-Alvorada, estava dividido entre mais 4 anos certos em SP e 4 incertos em Brasília.”
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A ‘virada’ do Datafolha: crime eleitoral?

Altamiro Borges, Adital

"A nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste final de semana, não deve ter causado desarranjo apenas no comando da campanha demotucana. Ela criou graves desajustes na direção do próprio instituto, comandado pela famíglia Frias, que também é proprietária do jornal FSP (Folha Serra Presidente). Em abril, quando todos os outros institutos confirmavam o crescimento de Dilma Rousseff e o empate técnico com José Serra, o Data-da-Folha surpreendeu ao indicar o aumento da distancia -da boca do jacaré, no jargão do setor- entre o tucano e a petista (12 pontos).

Em cerca de um mês, aqueles doze pontos de diferença
simplesmente sumiram -num verdadeiro "fenômeno sísmico", segundo a ironia do blogueiro Paulo Henrique Amorim. Agora, segundo o suspeito instituto, os dois candidatos estão empatados em 37%- Serra despencou cinco pontos e Dilma subiu sete. Diante destes números "impressionantes", o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, sacou uma desculpa risível. "O principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente".

Desculpa esfarrapada e cinismo

Talvez temendo pelo seu emprego, Paulino evitou comentar possíveis "erros" -ou manipulações- na pesquisa anterior, tão favorável ao demotucano num momento crucial para consolidação dos apoios a sua candidatura. Na ocasião, vários especialistas em pesquisas denunciaram mudanças metodológicas que beneficiaram Serra - como a maior coleta de dados em bairros e cidades das elites brasileiras e sua redução nas regiões Norte e Nordeste. Encurralado, o Datafolha deflagrou uma guerra de baixarias contra os outros institutos para tentar salvar a sua pele.”
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RS: Serra cancela viagem ao Estado e surpreende tucanos

Flávia Bemfica, Portal Terra

“Lideranças do PSDB do Rio Grande do Sul foram mais uma vez surpeendidas pelo pré-candidato do partido à presidência da República, José Serra. O ex-governador de São Paulo cancelou a viagem que pretendia fazer ao Estado nesta quarta-feira (25) para participar, na cidade de Gramado, do XXVI Congresso Nacional de Secretários Municipais de Saúde. Serra era aguardado entre o final da manhã e o início da tarde.

Tanto o diretório do PSDB como a assessoria do tucano confirmaram o roteiro, que ficaria restrito a Gramado. Na terça-feira (24) à tarde, o próprio Serra ligou para o vice-presidente do PSDB gaúcho, o deputado Ruy Pauletti, confirmando a visita. Mas no final da manhã desta quarta dirigentes tucanos no Estado não tinham mais certeza da viagem. Na metade da tarde, por telefone, Serra justificou a Pauletti que precisou manter agenda no Rio de Janeiro.

Na semana passada os tucanos gaúchos já haviam ficado embaraçados com a agenda de seu pré-candidato à presidência. Na ocasião Serra definiu viagem ao Estado para encontro com deputados do PMDB na quinta-feira e os dirigentes do PSDB ficaram sabendo da viagem pela imprensa.”

A “Diplomacia” irônica e rasa de José Serra

Tucano defende mudança na Constituição para governo combater o crime. Para ele, até 90% da cocaína consumida no Brasil é importada do vizinho.

G1

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou na tarde desta quarta-feira (26), durante entrevista à Rádio Globo, que o governo boliviano é "cúmplice do tráfico". Ele fez a afirmação ao avaliar que as quadrilhas de traficantes que atuam a partir do país vizinho são responsáveis pelo envio de até 90% da cocaína produzida no país para ser consumida no Brasil.

De acordo com Serra, é impossível que as autoridades bolivianas não saibam do envio desta quantidade da droga para o Brasil. "A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Como se fala muito", ironizou o pré-candidato. "Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disto. Quem tem que enfrentar essa questão? É governo federal", declarou Serra.”
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Presidente da CNI, deputado do PTB critica apoio a Serra

Ed Ruas, Portal Terra

“O deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB), principal liderança do partido em Pernambuco, lamentou nesta quarta-feira (26) a oficialização do apoio do PTB à pré-candidatura de José Serra (PSDB) para presidente da República.

Em entrevista ao Terra, ele avaliou que boa parte do partido apoiará Dilma Rousseff (PT) e acredita que o ganho dos tucanos está no tempo de televisão. O também presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) avaliou como "bom" o debate realizado, ontem, pela entidade com os presidenciáveis.

Armando Monteiro Neto ainda comentou os resultados que obteve em pesquisas de intenção de votos em Pernambuco, onde deverá ser confirmado como candidato ao Senado na chapa liderada pelo governador Eduardo Campos (PSB). Segundo ele, os percentuais o deixaram "estimulado" para a campanha.

Qual a avaliação que o senhor fez do evento e do desempenho dos três pré-candidatos?
Tenho uma avaliação positiva do encontro. Alcançou amplamente o objetivo pretendido de colocar a indústria nos temas da agenda nacional. É evidente que há um foco nas questões que afetam o setor produtivo. Mas a agenda foi bem recebida pelos candidatos. Quanto ao desempenho individual, diria que os três candidatos foram bem. Cada um no seu estilo, com sua forma e de uma maneira geral tivemos um bom padrão e desempenho. A ministra Dilma Rousseff (PT) fez uma exposição mais ampla. O governador José Serra (PSDB) fez uma coisa mais descontraída e aprofundou a análise de certas questões e a senadora Marina Silva (PV) emocionou com um caráter mais político, na melhor acepção da palavra, com uma visão da política e da ética na política. Foi uma coisa que sensibilizou e emocionou os companheiros. Foi no conjunto muito positivo no encontro.

Como o senhor recebe a oficialização feita pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), de apoio à pré-candidatura de José Serra?
Eu lamento. Setores expressivos da bancada federal se alinhariam em apoio à ministra Dilma, ao palanque que nós estamos alinhados inclusive no Estado. Vários amigos da bancada federal têm esse alinhamento no plano estadual, até por conta das posições que assumimos no Congresso, sempre de alguma forma alinhados ao governo. Desejávamos que a aliança no plano nacional guardasse essa coerência. O presidente Roberto Jefferson fez uma reunião conosco e colocou a posição dele de apoio a José Serra, mas deixou claro que a executiva nacional daria total liberdade para que regionalmente pudéssemos fazer as alianças mais adequadas aos interesses do partido. Não há nenhum conflito entre o PTB regional e o nacional, pois houve um diálogo franco e aberto.

Isso não se torna uma contradição? O mesmo partido apoiar Serra nacionalmente e Dilma localmente?
São contradições do sistema político-partidário no Brasil. O que seria melhor para o processo político era que você tivesse maior coerência tanto no plano nacional, como nos planos regionais. Acho que faz sentido imaginar uma situação com maior coerência do ponto de vista programático, mas nosso sistema político é imperfeito e remete à discussão da reforma política. Do ponto de vista do processo eleitoral de 2010, isso não vai colocar nenhuma dificuldade para o PTB de Pernambuco.”
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Dilema tucano: bater ou não em Lula?

Sidney Rezende, SRZD

“A repentina subida de Dilma Rouseff nas pesquisas obrigou o comando do PSDB a se reunir e decidir quais serão os próximos passos. O mais repetido é tentar convencer o governador de Minas, Aécio Neves, a aceitar ser vice de José Serra.

É pouco provável que Aécio aceite. Leve-se em consideração que o seu candidato para a sua própria sucessão, Antonio Anastasia, não consegue decolar e está atrás do peemedebista Hélio Costa nas pesquisas mineiras.

Será que Aécio trocará o Senado onde terá grande influência, para arriscar perder em Minas? Vale a pena se aventurar com Serra? E se der tudo errado? Perde a vaga de senador, não consegue eleger Anastasia e ainda amargará a derrota nacional. Será um breque nas suas pretensões políticas.

A segunda ação é descobrir uma forma de bater em Lula, mentor e criador de Dilma, sem atrair desgaste. Afinal, o presidente está com alto índice de aceitação popular. Aí o bicho pega, porque os tucanos não sabem por onde começar.”

Parte do eleitorado de Serra é também 'lulista'

Quase um quarto dos simpatizantes de Serra afirma que votará 'com certeza' no candidato apoiado pelo presidente, segundo pesquisa Datafolha

Daniel Bramatti, O Estado de S.Paulo

Quase um quarto dos eleitores de José Serra (PSDB) manifestou um comportamento dúbio e paradoxal na última pesquisa Datafolha: eles também afirmaram que votarão “com certeza” no candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesse contingente há brasileiros que dizem ignorar a opção eleitoral de Lula, mas também os que estão convictos de que o presidente apoia Serra. Quase um décimo dos eleitores do tucano pensa assim.

Menos da metade dos serristas afirma que não votaria em um candidato apoiado por Lula. Outros 26% dizem que talvez o façam, e 23% anunciam que seguirão “com certeza” a opção de voto do presidente.

Os eleitores com “duas caras” são cerca de 11,5 milhões. Até a eleição, eles terão de se posicionar de maneira coerente: ou abandonarão o barco lulista ou votarão na pessoa efetivamente apoiada pelo presidente, conforme sua intenção declarada.

O eleitorado de Dilma é menos heterogêneo: 76% dele afirma que votará no candidato de Lula e 17% diz que “talvez” o faça. Mas no grupo dilmista o paradoxo também se manifesta: 5% de seus simpatizantes afirmam que não votariam em um candidato apoiado pelo presidente.”
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A novela “Vice de Serra” voltou! Aécio “Redentor” Neves no paredão da mídia amiga tucana


Folha de São Paulo

“Sob o impacto do último Datafolha, que registra um empate com a petista Dilma Rousseff para a Presidência, a coordenação de campanha de José Serra (PSDB-SP) se reúne hoje para redesenhar sua estratégia e agenda, que agora será intensificada.

Além disso, o partido pretende fazer uma nova investida sobre Aécio Neves, que volta amanhã após 25 dias fora do país, para que o mineiro aceite ser vice na chapa.

O comando da campanha tucana avalia que, com Aécio na vice, Serra somaria mais 2 milhões de votos, ao menos.

Ao chegar amanhã de uma viagem de 25 dias pelo exterior, Aécio encontrará um cenário em que fiéis aliados, que antes relutavam, recomendem que aceite ser vice.

"Vou conversar com ele, sem ansiedade para que seja vice, mas para que trabalhe de corpo e alma na campanha", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Além de Tasso, o ex-ministro Pimenta da Veiga conversará com Aécio esta semana sobre seu futuro político.

Fora a pesquisa, pesa sobre Aécio um tropeço do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Cotado como alternativa ao mineiro, Dornelles apresentou, na semana passada, uma emenda que atenua a exigência de ficha limpa para que o político concorra às próximas eleições.

Além de priorizar visitas a Estados onde Serra não tem boa performance, a intenção é demarcar espaço em tradicionais redutos eleitorais e acelerar a montagem de palanques até agora em segundo plano, como os de Amazonas e Distrito Federal.”

Aliados de Serra querem tom mais agressivo contra Dilma

Diego Abreu, Correio Braziliense

"O crescimento de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenções de voto divulgadas nas últimas duas semanas acendeu um sinal de alerta no ninho tucano. Lideranças ligadas à campanha de José Serra (PSDB) avaliam que chegou a hora de intensificar as comparações entre as biografias dos dois principais pré-candidatos à Presidência da República. A análise é de que a exposição na TV, a partir de junho, pode alavancar o nome de Serra, o que, para aliados, será uma boa oportunidade para o tucano mostrar-se como um candidato mais experiente que a concorrente.

Os números mais recentes do Instituto Datafolha, apresentados no fim de semana, colocam Dilma e Serra empatados em 37%. Marina Silva (PV) aparece com 12%. Em relação ao levantamento feito em abril, o tucano caiu cinco pontos percentuais, enquanto a petista subiu sete. A tendência crescente de Dilma já havia sido mostrada por pesquisas anteriores, como a Sensus e a Vox Populi, divulgada pelo Correio em 16 de maio, que mostrou Dilma com 38% contra 35% de Serra. Os números do Datafolha apontaram ainda que a ex-ministra da Casa Civil leva 1% de vantagem sobre o ex-governador de São Paulo em um eventual segundo turno. A pesquisa, registrada no TSE sob o número 12.044/2010, foi realizada na quinta e sexta-feira com 2.260 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defende que Serra mantenha a estratégia de não atacar o governo Lula, cuja popularidade avaliada pelo Datafolha subiu de 73% para 76%. “Ele (Serra) tem líderes no Congresso para fazer isso (criticar o governo Lula)”, diz. O senador, porém, enxerga o momento como oportuno para as comparações.”
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