Marina confirma acerto com Serra
Em entrevista a jornalistas, após falar na rádio CBN, Marina Silva (PV) revelou um acerto entre ela e o candidato demo-tucano José Serra (PSDB/SP).
Perguntada porque não foi ao lançamento da pré-candidatura à governador de Gabeira (PV) no Rio de Janeiro, respondeu que havia um acerto para que nem ela nem Serra comparecessem:
- Já havia um entendimento de que nem eu nem o Serra íamos neste evento, como concepção política...
Na prática, Serra está dando as cartas na candidatura do PV do Rio, e vetou a presença de Marina em evento de seu próprio partido.
Financiamento de campanha explica porque Serra "pode mais" no PV de Gabeira
O enquadramento de Marina ao veto de Serra tem uma explicação. Quando Gabeira foi candidato a prefeito em 2008, com o mesmo apoio do PSDB, o grande doador de campanha foi o Diretório Nacional do PSDB:
Além da transferência direta de dinheiro do PSDB Nacional para o PV de Gabeira, ícones do mercado financeiro, ligado aos demo-tucanos, como Armínio Fraga, foram grandes arrecadadores de apoios financeiro de bancos, e de empresários para Gabeira na eleição para prefeito em 2008.
O vice de Gabeira, o tucano Márcio Fortes (não confundir com o ministro das cidades), na eleição de Serra em 2002, esteve envolvido no escândalo do uso de notas fiscais frias nas contas da campanha de Serra. Uma das empresas que emitiu notas frias tinha como responsável justamente o tucano Márcio Fortes.
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Serra volta a fazer campanha em São Paulo por causa de queda nas pesquisas
Neste sábado, José Serra (PSDB/SP),fez campanha no estado de São Paulo, na região do Vale do Paraíba, junto com lideranças demo-tucanas.
A princípio, Serra deveria estar se concentrando em outros estados pois em São Paulo ele já seria forte o suficiente. Porém não é essa a realidade.
Na sexta-feira já advertíamos aqui que a pior notícia para Serra não era nos estados onde as pesquisas indicam que ele perde, como do Norte/Nordeste, DF, e RJ. A pior notícia é em um estado onde ele está ganhando, mas seu desempenho está fraco. É no próprio Estado de São Paulo, a fortaleza demo-tucana, onde ele foi governador e fez toda a carreira política.
Os mais otimistas demo-tucanos avaliam que Serra precisa fazer uma diferença de pelo menos 4 milhões de votos no Estado de São Paulo para compensar a derrota no Nordeste.
Os demo-tucanos menos otimistas acreditam que a diferença precisa ser de pelo menos 5 milhões de votos. No entanto, a pesquisa Vox Populi focalizada no estado de São Paulo indica que essa diferença está em torno de 3,32 milhões, e a tendência é essa diferença diminuir, pois Dilma deve continuar subindo, e Serra já é mais do que conhecido no Estado, não tendo muita margem para subir.
Outra explicação para Serra voltar-se para São Paulo, seria manter as portas abertas para um plano B: uma refugada, renunciando a candidatura ao Planalto. Enquanto as convenções partidárias de junho não oficializar as candidaturas, ninguém é candidato oficial ainda.
PCdoB lança Netinho e sela apoio a Mercadante
Na sexta-feira, 21, o PCdoB lançou a candidatura do vereador Netinho de Paula ao Senado, em dobradinha com Marta Suplicy, do PT. O evento marcou também o apoio do partido ao pré-candidato ao governo estadual, Aloízio Mercadante.
Vice de Mercadante pode ser o Senador Suplicy ou nome do PDT
Na aliança entre PT, PR e PDT, ficou acertado que a definição do vice-governador ficaria com o PDT. "O prefeito de Campinas (o pedetista Hélio de Oliveira Santos), por exemplo, indicou um dos seus secretários. Estou disposto a colaborar. Eu quero colaborar para que se possa ser fortalecida da melhor maneira a candidatura da Dilma, do Aloizio, da Marta, do Netinho (PC do B) e dos candidatos a deputado estadual e federal", disse Suplicy. "O que o partido avaliar como melhor, vou procurar colaborar."
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É só questão de tempo: Campanha de Serra vai partir para a baixaria oficial, por falta de opção
A campanha de José Serra está sem opção. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
A tentativa de se "camuflar" como pós-Lula não funcionou.
A tentativa de descolar Dilma de Lula, reduzindo a influência do presidente da disputa eleitoral, também não funcionou.
A tentativa de comparar biografias não lhe favoreceu.
A tese do mais "preparado" não convenceu, principalmente pelo desempenho pífio de Serra em entrevistas e em cargos passados que ocupou, além da grosseria com que trata repórteres que perguntam sobre assuntos que lhe desagradam.
A campanha paralela, subreptícia, de baixaria na internet e na imprensa não está trazendo resultados esperados. Pelo contrário, está trazendo desconfiança da população ao candidato demo-tucano. Afinal ele diz uma coisa em público, e seu partido e a turma toda que sai na foto com ele, diz outra, fazendo oposição raivosa anti-Lula pelas costas.
O uso do PIG (imprensa) para desconstruir Dilma está se mostrando improdutivo. O PIG já não tem o mesmo poder de fogo que tinha antes. O povo está mais imunizado contra a manipulação jornalística.
Se Serra elogia Lula, acaba pedindo votos para Dilma, indiretamente.
Se faz oposição frontal, cai mais ainda nas pesquisas e aumenta a própria rejeição. Também perderá palanques estaduais de quem não quer se apresentar ao eleitor como anti-Lula.
Serra está ficando sem alternativas. Mais cedo ou mais tarde, ele partirá para o tudo ou nada, e lançará mão de baixarias, trazendo para o centro da campanha oficial, o submundo dos dossiês e fichas falsas da ditadura, que circulam nas campanhas rasteiras pela internet e em matérias plantadas na imprensa (como fez o jornal Folha de São Paulo).
A última pesquisa do Datafolha já incluiu perguntas para medir a receptividade e impacto que as baixarias provocariam.
Só não se sabe quando recorrerão à baixaria. Se lançarem muito cedo, dará tempo de desmentir. Será um tiro no pé, assim como aconteceu com o senador José Agripino Maia (DEMos/RN) no senado, quando tentou enaltecer a tortura como instrumento de "libertação" da verdade.
Se lançarem a campanha de baixaria muito tarde, Dilma pode crescer demais, e mesmo que boatos plantados afete um pouco, pode ser insuficiente para impedir a vitória. Portanto parece que é a evolução das pesquisas que vai determinar quando Serra partirá para o tudo ou nada.
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Serra ajusta seu discurso
Ao despencar nas pesquisas, José Serra (PSDB/SP) se despe da pele de cordeiro, e abandona o discurso "paz e amor".
Na reunião do Diretório Nacional do PPS, em São Paulo, na sexta-feira, o demo-tucano fez um contundente discurso anti-Lula, criticando diversos aspectos do governo, sem citar o nome do Presidente.
A retórica de Serra volta-se à doutrina do Professor Hariovaldo Almeida Prado (Trata-se de um blog de ficção, onde o autor satiriza, se passando por um personagem da extrema-direita demo-tucana).
Desta forma, Serra segue os passos do mestre, uma vez que FHC também adotou em seus escritos a doutrina do Professor Hariovaldo, recentemente.
Serra, em seu discurso, ecoou as palavras do Prof. Hariovaldo, e "denunciou" a existência de um "bolchevismo sem utopia" infiltrado no governo Lula.
Também aproveitou para defender a privataria demo-tucana.
Segundo o Prof. Hariovaldo, quer dizer, segundo José Serra, o governo Lula estaria praticando um "patrimonialismo selvagem".
Traduzindo para o popular: Serra critica o governo Lula por fortalecer a Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, CEF, Telebras, e fazer com elas política industrial, em vez de entregá-las à gestão privada e "profissional" de "homens bons" e "preparados" (na concepção demo-tucana do Prof. Hariovaldo) como, por exemplo, os executivos do grupo Opportunity.
Se PSDB quiser, pode colocar o FHC na propaganda de Serra
O deputado João Almeida (PSDB/BA), líder tucano na Câmara, mostra-se estressado, ao dizer que o resultado da pesquisa Datafolha não "causa estresse".
Ele coloca a "culpa" pelo resultado da pesquisa na propaganda do PT, por ter usado a imagem de Lula.
Ora, o PSDB terá seu programa em rede nacional, de 10 minutos, no dia 17 de junho. Pode lançar mão do mesmo modelo, e colocar no programa FHC para falar do Serra.
Garanto que ninguém do PT, nem dos demais partidos aliados, irão reclamar.
Os demo-tucanos estão reclamando do quê?
Rejeição de Serra desmente explicação de diretor do DataSerra
"O principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente".
A explicação é superficial e falha porque não explica o aumento da rejeição de Serra.
Obviamente que quanto mais pessoas ficam conhecendo Dilma, e também sabendo que ela é a candidata do presidente Lula, mais ela sobe.
O horário do PT na TV ajudou, mas nos dias 20 e 21, em que a pesquisa Datafolha estava sendo feita, quem estava na telinha em inserções no Brasil inteiro era José Serra, inclusive na propaganda eleitoral "alugada" no horário do DEMos, e nas inserções regionais.
Por essa lógica, Serra também teria que ter subido e não caído.
Para piorar, a rejeição de Serra é a mais alta (27%). Só por um candidato aparecer na TV não faz aumentar a rejeição de outro, a não ser que haja alguma denúncia grave contra o outro.
O DataSerra pode enrolar, tentar agradar o chefão, com explicações capengas, mas o fato é que Serra vem sendo percebido pelo eleitor como um mau candidato, como anti-Lula e como da turma de FHC que quebrou o Brasil 3 vezes.
Serra tem passado a imagem de um candidato fraco, omisso, dissimulado, lobo em pele de cordeiro, que esconde seus verdadeiros instintos e intenções, vazio de propostas, se agarrando a factoides, sem rumo, sem noção, autoritário com jornalistas que lhe fazem qualquer pergunta que lhe desagrade, envergonhado de padrinho político (FHC), envergonhado de ter feito um governo medíocre em São Paulo, do qual se esquiva de falar.
A análise completa é a mesma que fizemos aqui no blog, logo após a última pesquisa do Vox Populi, na nota "Dilma subir nas pesquisas era previsível. Serra cair e empacar é que não era".
Antigo sócio de José Serra condenado a 6 anos de prisão
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) sentenciou na terça-feira, 18 de maio, o aumento da pena de 3 para 6 anos, de 16 réus, por crime financeiro contra o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) ocorrido em 1992 (Processo: N.º 2006.03.99.008600-8).
Entre os réus está Vladimir Antônio Rioli, à época um dos diretores do banco, e ao mesmo tempo sócio de José Serra (PSDB/SP), na empresa Consultoria Econômica e Financeira Ltda.
Em 1992, Rioli e outros diretores do Banespa aprovaram uma operação para a concessão de fiança bancária à Propasa Produtos de Papel S.A. Na operação, o limite de crédito autorizado para a empresa, de US$ 1,1 milhão, foi excedido em US$ 2,2 milhões. De acordo com a denúncia, o interesse em beneficiar a Propasa era tão evidente que, quando a proposta inicial não foi aprovada, foi necessário desmembrá-la em duas operações para que houvesse, enfim, a aprovação da Diretoria Plena. Dessa forma, os diretores envolvidos garantiram a aprovação dos recursos, mesmo com a evidente incapacidade econômico-financeira da empresa para recebê-los. A pena foi inicialmente fixada em três anos de reclusão, prestação de serviços à comunidade e pagamento de 25 dias-multa. O Ministério Público Federal recorreu pelo aumento da pena, e conseguiu dobrá-la para 6 anos.
Não é a primeira condenação de Rioli por operações semelhantes. Segundo a edição 1704 da Revista IstoÉ, em 1999 ele foi condenado pela Justiça Federal a quatro anos de prisão – convertidos em prestação de serviços e pagamento de indenização – por liberar um empréstimo do Banespa equivalente a US$ 326,7 mil à Companhia Brasileira de Tratores, empresa da família Pereira Lopes, de São Carlos (SP), que estava em dificuldades e colecionava títulos protestados na praça.
Em 1992 esteve envolvido na Operação Banespa, montada por Ricardo Sérgio de Oliveira e aprovada por Rioli, então vice-presidente de operações do Banespa. Trouxe de volta ao País US$ 3 milhões sem procedência justificada investidos nas Ilhas Cayman, um conhecido paraíso fiscal no Caribe.
Ele também autorizou outras transações envolvendo Ricardo Sérgio e a Calfat, uma indústria têxtil com sede em São Paulo, na qual o próprio Ricardo Sérgio atuava como presidente do seu conselho deliberativo. Em setembro de 1992, Rioli liberou para a tecelagem, sem nenhuma garantia, um empréstimo do Banespa no valor correspondente hoje a R$ 1,7 milhão (em 2002). Um ano depois, Rioli autorizou o Banespa a tocar várias operações de câmbio que permitiram ao ex-diretor do BB e à Calfat trazer outros recursos do Exterior, provocando um rombo nas contas do ex-banco estatal.
Em 1993, Rioli se envolveu em outro escândalo. Foi acusado pelo Tribunal de Contas da União de arquitetar uma operação que deu à Cosipa, na época estatal, um prejuízo equivalente a US$ 14 milhões. A operação, um fantástico contrato sem correção monetária numa época de inflação galopante, foi fechada em 1986, quando Rioli presidia uma outra consultoria, a Partbank S.A.
Durante todos estes escândalos, Serra continuava sendo sócio de Rioli na empresa de consultoria. A sociedade começou em 10 de março de 1986, quando o hoje candidato demo-tucano estava deixando a Secretaria de Planejamento do governador Franco Montoro para disputar sua primeira eleição a deputado federal. A consultoria funcionou até ser encerrada em 17 de março de 1995, quando Serra já estava no governo FHC, ocupando o ministério do planejamento.
José Serra, estranhamente, ocultou a empresa de consultoria, ao não declará-la à Justiça Eleitoral, na eleição de 1994, quando concorreu ao Senado.
Rioli foi companheiro de militância de Serra e do falecido Sérgio Motta (ex-ministro de FHC) na Ação Popular (AP), movimento de esquerda da década de 60, clandestino durante a ditadura. Nos anos 80 e 90 foi arrecadador de recursos para campanhas do PSDB juntamente com Ricardo Sérgio de Oliveira.
Propaganda do DEM que "alugou" horário para Anastasia e Aécio Neves é retirada do ar pelo TSE
O TSE considerou ilegal a inserção nacional do DEMos onde é feita propaganda eleitoral antecipada de Aécio Neves (PSDB/MG) e Antonio Anastasia (`SDB/MG). O motivo principal foi o DEMos se comportar como uma "legenda de aluguel" que cede seus horário político à candidatos de outros partidos, o que é terminantemente proibido pela legislação eleitoral.
Contraditoriamente, o TSE permitiu que a inserção regional do DEMos no Rio de Janeiro, continue fazendo promoção pessoal de César Maia (DEMos/RJ), pré-candidato a senador. Em caso semelhante, quando Dilma Rousseff apareceu em inserções do PT, o TSE tratou o caso como se fosse promoção pessoal, e mandou retirar a propaganda do ar.
Cesar Maia passa o programa fazendo culto à sua personalidade, e apresentando de forma subliminar plataforma de campanha eleitoral para Senador.
Ou não deveria ter punido a inserção de Dilma, ou deveria ter tratado igual o caso de Cesar Maia.
Desabrigados do Jardim Pantanal são despejados de ocupação na zona leste de SP
Cerca de 80 famílias do Jardim Pantanal foram despejadas de terreno na Vila Curuçá, zona leste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (21). As famílias decidiram ocupar o local em abril, depois de sucessivas enchentes no Jardim Pantanal desde dezembro.
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Cássio Taniguchi, do DEMo, é condenado à 6 meses de prisão, por desvio de dinheiro, mas STF alivia
Uma das principais lideranças do DEMos, o ex-prefeito de Curitiba e atual deputado federal Cássio Taniguchi (DEM-PR), foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a seis meses de detenção.
A condenação foi pelo desvio R$ 3,8 milhões de um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para pagar um precatório, quando era prefeito de Curitiba. O dinheiro tinha que ser usado para melhorar o sistema viário da cidade.
Outro crime foi furar a fila do pagamento dos precatórios. Taniguchi priorizou o pagamento a um amigo em detrimento aos outros credores que aguardavam na fila.
Mas... as penas acumuladas nas duas condenações não serão cumpridas porque o prazo para sua aplicação prescreveu.
A lei do "jeitinho"
A maioria dos ministros do STF votou por uma pena de 3 meses de prisão, o que, segundo o Código Penal, leva à prescrição quando o processo tem mais de dois anos (o processo teve início em 23 de maio de 2002).Os ministros argumentaram a escolha por uma pena mais branda pelo fato de Taniguchi ainda não ter sido condenado pela Corte.
Somente o ministro Carlos Ayres Britto votou por uma pena acima de dois anos, o que permitiria que ela fosse aplicada caso a sentença fosse publicada em até dois dias. (do DCI).
Em tempo: Conforme vê-se no vídeo, Taniguchi também foi um dos principais secretários do governo de José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF), ocupando a pasta de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal. Só saiu do cargo em dezembro de 2009, em meio ao escândalo do mensalão do DEM.
Neste cargo, em 2007, protagonizou outro escândalo. Contratou sem licitação a empresa Jaime Lerner Arquitetos Associados Ltda., por R$ 2.070.000,00. Cássio Taniguchi sempre teve estreitas relações políticas com Jaime Lerner (DEMos/PR), e até empresariais, pois já foram sócios.
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Serra comete alguns estelionatos eleitorais e mostra incompetência quando fala de saúde
José Serra (PSDB/SP) agora diz que vai fazer na saúde o que não fez quando ministro, e o que não fez quando governador.
Depois de seu partido votado para retirar a CPMF da saúde, sem que nem mesmo a mensalidade de quem tem plano de saúde tenha sido reduzida em 0,38%, diz que vai "acelerar" a saúde (isso dizendo ao mesmo tempo que vai fazer ajuste fiscal maior, ou seja, cortar despesas, e o Ministério da Saúde tem um dos maiores orçamentos da União).
Mas de políticos demagogos que prometem o céu e entregam o inferno, o povo está cheio e já está vacinado.
O que chama mais atenção é o despreparo e incompetência de José Serra, em dois temas que ele teria obrigação de saber, pois já ocupou o ministério da saúde.
A primeira incompetência de Serra, é apresentar mutirões de operações de catarata como alguma coisa muito boa. Não é. Política de Saúde boa é aquela em que há operações suficientes no dia a dia, para atender a demanda, sem precisar existir filas à espera de ser operado somente quando há mutirões.
A segunda incompetência é dizer que a criação de ambulatórios e pronto-socorro, com centros de especialidades, como as UPA's que o ministro Temporão está fazendo, diminuem a necessidade de hospitais. É o contrário.
Quanto mais UPA's e postos de saúde, melhor para prestar o primeiro atendimento e resolver problemas de menor complexidade. Mas desafoga apenas as emergências e pronto-socorro dos hospitais. Quanto mais a população tiver acesso a exames especializados, mais diagnósticos haverá indicando casos de necessidade de cirurgias, e mais necessário será ampliar também os hospitais.
Serra se irrita com perguntas sobre Bolsa-família e medo de Dilma
DEM age como legenda de aluguel para dar tempo a Serra na TV, fora-da-lei
O Deputado Brizola Neto (PDT/RJ) foi à tribuna da Câmara denunciar o flagrante delito de José Serra (PSDB/SP) e do DEMos.
Antes disso, denunciou em seu blog, que o horário de inserções de propaganda partidária na televisão do DEMos, no Ceará, foi entregue todo a José Serra (PSDB/SP), como se fosse uma legenda de aluguel e cometendo fraude na legislação eleitoral:
1) Pelo artigo 45, parágrafo primeiro, inciso I da Lei 9.096, não é permitido filiados a outros partidos, ocuparem o horário na TV do DEMos. Serra é do PSDB, logo não pode usar o horário do DEMos. Usou.
2) Recentemente, a Justiça Eleitoral proibiu Dilma Rousseff (PT) de aparecer no horário regional de São Paulo, alegando que ela era uma personagem nacional e não do PT paulista. Então, o quê faz José Serra no horário eleitoral regional cearense?
O PT não deve tirar do ar a outra propaganda do DEMos em que aparece o Rodrigo Maia!
Em outra propaganda do DEMos nacional, aparece o Rodrigo Maia como "ator" principal, e Serra aparece em imagens rápidas, ora em plano principal, ora no fundo, sem falar.
A narração da propaganda e a fala do presidente do DEMos, associada às imagens de Serra, é propaganda eleitoral antecipada subliminar, seguindo os mesmo critérios que a Justiça eleitoral usou para condenar as propagandas do PT. Faz menção à coligações que ainda não passaram por convenção partidária, fala sobre o futuro que só pode ser eleitoral, e usa até o slogam do marketing político de Serra ("o Brasil pode mais"). Por isso não há qualquer outra possibilidade de não considerá-la como propaganda subliminar.
Mas... o PT não deve pedir para tirá-la do ar. Quem presta pouca atenção não vê o Serra. Quem presta atenção vê o Serra associado ao partido que protagonizou recentemente o mensalão do DEM e a políticos com má imagem pública, como Rodrigo Maia. FHC aparece, mas caminhando de costas, por isso não dá para reconhecê-lo facilmente. Por tudo isso é anti-propaganda, e não há vantagem em tirá-la do ar.
Melhor o que isso, só se houvesse como exigir na justiça o direito de inserção da imagem de José Roberto Arruda no programa, para honrar as tradições demo-tucanas.
O PT deve esperar passar o período de exibição da propaganda, e depois entrar com representação para o DEM perder o horário no 1o. semestre de 2011, da mesma forma que foi penalizado, pelo mesmo motivo.
Chá para a turma do Serra?
Escolinha do professor Serra
Motociclistas receberam combustível para `engrossar´ carreata em prol de Serra
José Serra diz que foi responsável pelo programa de privatização quando ministro de FHC
Serra solta a franga privatizante no Ceará: "Eu sou ... mas quem não é?"
A companhia do senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) fez Serra sofrer uma recaída neoliberal-privatizante em seu discurso, durante a passagem pelo Ceará.
Diante de uma platéia de empresários amigos de Jereissati, Serra assumiu o que todo mundo já sabe: seu comprometimento com a privataria na era FHC, dizendo: "também fui responsável pelo programa de privatização com vistas a passar para a área privada o que lhe é de direito".
O que não se sabia ainda, é que o demo-tucano considera que entregar a Vale do Rio Doce para as mãos de Daniel Dantas, banqueiros nacionais e estrangeiros, era "questão de direito" desses "investidores privados", como se eles fossem os legítimos donos "de direito" e o povo brasileiro estivessem usurpando.
Para Serra, "privatizar" um matadouro municipal é a mesma coisa que privatizar a Vale e Satélites de Telecomunicações
Para defender atacando, usou o argumento "Eu sou... mas quem não é?"
Alegou que ele é privatista, mas outros também são. Buscando sustentar esse argumento, ele disse que um prefeito do PT de Juazeiro do Norte, fez a mesma coisa que ele e FHC quando privatizaram a Vale. O prefeito, segundo Serra, privatizou o matadouro municipal.