Às escuras, obra-símbolo do governo Serra virou a rodovia do medo
“Inaugurado às pressas, no final de março, para servir de vitrine do governo José Serra (PSDB-SP), o Trecho Sul do Rodoanel é um colapso só. Seus 61,4 quilômetros de extensão ainda não têm energia elétrica, e as pistas estão praticamente às escuras. As únicas exceções são alguns pontos, como as pontes sobre represas e os acessos, onde são usados geradores elétricos à base de óleo diesel.
Vermelho.org / AE
A falta de energia elétrica também faz o sistema de monitoramento eletrônico funcionar de forma precária. Atualmente, há 13 câmeras ligadas — quase um quarto do total previsto —, que estão localizadas nas duas extremidades da pista. Esses equipamentos começaram a funcionar somente no último fim de semana.
Em geral, rodovias não contam com sistema de iluminação em toda a extensão — mas há luz em áreas com curvas perigosas, trechos urbanos e pontes. Como o Trecho Sul não apresenta muitos acessos ou curvas acentuadas, predomina a escuridão em praticamente toda a extensão. Resultado: muitos motoristas evitam utilizar a rodovia à noite.
Ainda em 2009, num gesto de desespero e imprudência, Serra obrigou os empreiteiros a encurtarem drasticamente o cronograma das obras — tudo para poder lançar o Trecho Sul antes de sua desincompatibilização do governo. A irresponsabilidade do tucano foi tanta que, segundo o governo de seu sucessor, Alberto Goldman, serão necessários mais 60 dias, ainda, para que a eletricidade seja ligada.
“Tivemos registros de roubos”, admite o tenente Luís Antônio Caria, comandante do policiamento no Rodoanel. Caria tenta limpar a barra de Serra — que agora pleiteia a Presidência da República: “Muitas pessoas roubadas em outros locais podem ter registrado a ocorrência na nossa base”. Da mesma forma, porém, motoristas assaltados no Trecho Sul podem dar queixa em outros locais.”
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A insustentável leveza da Candidatura José Serra I: na Paraíba, candidato tucano anuncia desistência do governo
Beth Torres, Portal Terra
“O senador Cícero Lucena (PSDB) comunicou a desistência da sua pré-candidatura ao governo da Paraíba na tarde desta quinta-feira (6). Ele utilizou a tribuna do Senado Federal, em Brasília, para informar que não é mais pré-candidato ao posto de governador e ainda anunciar que será o coordenador da campanha do presidenciável José Serra (PSDB) no Nordeste.
Cícero iniciou o seu discurso citando uma frase de Mário Quintana: "viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior", dizendo que essa passagem se encaixava ao momento que estava vivendo. Logo depois, o senador deixou claro qual era a sua decisão ao informar que "impediram o povo da Paraíba em ter mais uma opção de voto" nas eleições deste ano.
"Se estreitaram agora as opções do eleitor entre o atraso e a falsa novidade. Terei cometido um pecado capital ao defender candidatura própria de um agrupamento vitorioso e duas vezes vencedor? Certamente me enganei.. Não faço julgamento nem recomendações por nenhum dos candidatos. Cabe ao eleitor a disposição para depositar confiança em algum deles, sabendo que eles não cumprirão o que prometerem", afirmou.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pediu um aparte e se solidarizou a Cícero Lucena. Disse que o tucano tem muito a oferecer ao seu Estado. Afirmou ainda que foi um ato de grandeza deixar de criar problemas para o partido e desistir da candidatura.
Desde o ano passado o PSDB está neste impasse sobre a desistência de Cícero Lucena em disputar o Executivo Estadual. O partido encontra-se rachado desde que o senador anunciou a entrada na disputa ao posto de governador e o ex-governador Cássio Cunha Lima, uma das maiores lideranças da legenda, preferiu apoiar o pré-candidato Ricardo Coutinho (PSB).
Cícero já anunciou que não apóia nem o pré-candidato à reeleição José Maranhão (PMDB) e nem Coutinho. O senador é inimigo político do pré-candidato socialista, uma vez, que atribui a ele a sua prisão, durante investigações em 2005 de supostas irregularidades em licitação na Prefeitura de João Pessoa na Operação Confraria.”
A insustentável leveza da Candidatura José Serra II: DEM-GO só define aliança em junho e Serra cancela viagem ao Estado
Portal Terra
“Confirmada e desconfirmada mais de uma vez, a viagem do pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra, à Goiânia foi cancelada agora pelo pré-candidato do PSDB ao governo de Goiás, o senador Marconi Perillo. Em seu Twitter, o goiano afirmou que tomaram "a decisão de adiar a data". "Serra virá em outra oportunidade para debater exclusivamente seus projetos para Goiás e o Brasil", disse. No entanto, o lançamento de sua pré-candidatura está mantido para acontecer nesta sexta-feira (8).
A assessoria de Serra alegou desconhecer o motivo. A do partido no Estado disse que Serra nunca tinha confirmado a visita. Contudo, no site goiano, duas notas confirmavam a visita do tucano. A última foi publicada ainda nesta quinta-feira, ao meio dia. "Serra virá à festa tucana" era o título da nota que será tirada do ar, segundo a assessoria do PSDB em Goiás. O senador Perillo teve certeza de que a viagem seria cancelada ainda nesta tarde, mas já desconfiava de que isto ocorreria.”
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Mistérios da mídia: o vice de Serra não é mais notícia?
“A escolha do candidato a vice na chapa presidencial do oposicionista José Serra (PSDB) já deu muito o que falar na mídia dominante. Não mais que de repente, porém, o assunto sumiu, como mostra uma pesquisa na fantástica e implacável ferramenta que é o Google Notícias. Confira os números, mês a mês. E ajude a descobrir o porquê do sumiço.
Vermelho.org / Google
O Google Notícias Brasil é a versão tupiniquim do Google News: armazena a cada minuto os textos de mais de 1.500 fontes de notícias em português (clique aqui para conhecer). A ferramenta permite a busca por palavras-chave. O Vermelho pesquisou as expressões 'Vice de Serra' e 'Vice de José Serra Serra' em cada mês de 2010.
Veja o resultado no gráfico ao lado. E confira você mesmo, clicando aqui.
Em janeiro foram 34 resultados para as duas expressões: mais de uma por dia. Em fevereiro a cifra subiu para 100, mais de três por dia. Março foi a apoteose, com 118 resultados, quase quatro por dia, inclusive uma "romaria a Minas Gerais" para tentar convencer o hoje ex-governador Aécio Neves a ser o vice na "chapa dos sonhos".
Em abril, 18 resultados. E nos quatro primeiros dias de maio zero resultados (embora outro método de busca, mais esmiuçado, tenha garimpado afinal cinco resultados até as 18 horas desta terça-feira.
Por que será que "a pauta morreu", como dizem os jornalistas? Deixe aqui sua opinião sobre o sumiço do tema.”
Para petistas, ausência no 1º de Maio mostra falta de identidade de Serra com trabalhadores
“Aloizio Mercadante aponta que está evidente que tucanos nunca participaram de lutas populares e José Genoino destaca que pré-candidato do PSDB é o anti-Lula
João Peres, Rede Brasil Atual
Os políticos do PT presentes ao ato de 1º de Maio organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo teceram críticas à postura do pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra, por não passar o dia ao lado dos trabalhadores.
O ex-governador de São Paulo preferiu não ir aos atos de centrais sindicais para os quais foi convidado e embarcou para Santa Catarina, onde se reuniu com um grupo de evangélicos.
Enquanto isso, na região metropolitana paulista, vários quadros do PT lembravam a relação de berço entre o partido e os movimentos sindicais. Aproveitando o palco montado no Paço Municipal de São Bernardo, os pré-candidatos da sigla exaltaram a importância das greves do ABC, com Lula à frente do sindicato, como fatos importantes para a mudança da história do país.
O senador Aloizio Mercadante, que vai disputar o governo paulista, entende que o PT representa a história das grandes conquistas dos trabalhadores e por isso é natural que o PSDB não seja convocado a participar de atos em comemoração ao 1º de Maio. “É o lado das forças que nunca se engajaram nas lutas operárias, nas lutas sindicais, nas lutas populares. Os movimentos sociais no Brasil deram um salto de qualidade na construção do PT e sobretudo na liderança do Lula. Tem um significado muito especial os trabalhadores entenderem que não basta o sindicato para mudar o Brasil”, afirmou.”
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Tucano libera apoio a Dilma Rousseff
Rodrigo Vizeu, Folha Online
“O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), disse hoje (29) que não haverá retaliação aos prefeitos aliados de seu governo que preferirem apoiar a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, em vez de José Serra (PSDB).
"A política em Minas Gerais é feita sempre com base no entendimento, do convencimento com as ideias", afirmou Anastasia. "É claro então que é difícil falar em retaliação", disse o governador, questionado sobre os prefeitos que optarem pelo "Dilmasia".
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