Serra sairá da convenção sem conseguir substituto para Arruda como vice
Demo-tucanos fizeram jantares no início da semana, encontros e mais encontros, para uns tentarem convencer os outros a ir para o sacrifício, e aceitar ser vice de Serra, ocupando o vazio deixado por José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).
Paulistas tentaram pressionar Aécio, que recusou e sugeriu diversos nomes: Tasso Jereissati, Sérgio Guerra, e até Pimenta da Veiga. O DEMos quer o posto, mas quem era o candidato ideal do DEMos para ser vice de Serra era José Roberto Arruda. Agora especulam com nomes pouco viáveis e ruim de votos, como José Carlos Aleluia e Marco Maciel.
A meta dos demo-tucanos que se reuniram no início da semana era chegar na sexta-feira (11) com uma definição, para não ir à convenção passando um clima de falta de confiança na viabilidade eleitoral de Serra.
No sábado, o PSDB fará sua convenção oficializando a candidatura de Serra, sem ninguém viável que se interesse por ser vice.
Empresas demonizadas no caso "dossiê" trabalharam com Serra e FHC no passado
Duas empresas demonizadas pela imprensa no caso dossiê, tem sócios que já trabalharam para FHC, e para Serra, no Ministério da Saúde.
Não tem militância política, tem negócios. Já prestaram serviços a tucanos e a petistas. Foram pré-julgadas e condenadas no tribunal de inquisição do PIG (imprensa demo-tucana a serviço de Serra), quando Dilma ultrapassou Serra nas pesquisas. Na falta de um alvo político, escolheram um fornecedor de serviços para fabricar um escândalo. É o desespero.
São apenas empresas que prestam serviços, tem suas estratégias comerciais, e respondem por seus atos junto a Receita Federal, CGU, TCU, à Justiça como qualquer empresa, se cometerem irregularidades ou se envolverem com corrupção.
O que a imprensa esconde
O que a imprensa mais esconde é o conteúdo do livro de Amaury Ribeiro Jr, "Nos porões da privataria", que tanto apavora Serra, mas o assunto desta nota é outro.
Luiz Lanzetta, antes de fundar sua própria empresa, foi sócio por 10 anos de João Rodarte (de 1992 até 2002), na empresa CDN (Companhia de Notícias).
Rodarte é ex-genro de FHC, assessorou o ex-sogro desde quando era Senador, desde a década de 80. Hoje tem também contratos com a Secretaria de Comunicação do governo federal, no governo Lula, o que prova que o governo federal não dirigiu a licitação.
Lanzetta, portanto, foi ligado direta ou indiretamente à FHC no período de suas duas eleições presidenciais.
Não há teoria de conspiração nisso. O PT quando quis montar assessoria de imprensa para a pré-campanha de Dilma tinha como caminho natural escolher uma empresa que cuida de comunicação, e entre as disponíveis no mercado escolheu a de Lanzetta. Ao que tudo indica, tucanos tentaram infiltrar-se para espionar a campanha de Dilma e montar uma armadilha sobre dossiê.
Acabou se tornando um tiro no pé, pois agora todo mundo acabou sabendo que o jornalista Amaury Ribeiro Júnior está escrevendo o livro "Nos porões da privataria", onde mostra a associação em uma empresa da filha de José Serra coma a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha.
Outra empresa, a Dialog, empresa de eventos que não tem relação com a campanha de Dilma, tem como sócia Gabrielle Bennet. Ela trabalhou no Ministério da saúde, quando Serra era ministro, no Fundo Nacional de Saúde, continuou com o tucano Barjas Negri, e ficou no ministério até fundar a Dialog, em sociedade com Benedito de Oliveira, filho do dono da Gráfica Brasil.
A empresa ganhou concorrências, e contratos da Dialog foram auditados pela CGU (órgão de controle do próprio governo federal, cujo ministro titulr, Jorge Hage, é nomeado pelo presidente Lula), e apontou irregularidades em 2009, muito antes de qualquer campanha, o que comprova que o governo Lula não está protegendo a empresa.
A Gráfica Brasil existe em Brasília desde quando JK fundou a cidade, e é uma das maiores. Prestou serviços a todos os governos. Numa cidade viciada em corrupção nos governos demo-tucanos passados, com governos estaduais comandados por Roriz e Arruda, fica difícil botar a mão no fogo por qualquer empresa com tantos anos de estrada. Mas quem lê a imprensa sai acreditando que a gráfica nasceu ontem, para atender apenas o governo Lula.
Como qualquer empresa, todas tem que cumprir sua obrigações legais perante o fisco, os órgãos competentes e à justiça, o que não é novidade nenhuma.
O que causa estranheza no noticiário é que irregularidades admnistrativas de empresas, e não de partidos, sejam atribuídas à "campanha de Dilma". É como se um dono destas empresas levasse uma multa de trânsito, e saísse na manchete do dia seguinte: "Campanha de Dilma é multada por excesso de velocidade".
Atos de corrupção devem ser motivo de notícias, mas não é o caso. A imprensa até está procurando, mas não encontra, então está noticiando até supostas irregularidades administrativas dentro de empresas privadas fornecedoras.
Calote na previdência da Globo, Folha, Abril e Estadão deveriam ser notícia
Para piorar, por esse critério, quem acusa deveria aparecer em manchetes, em seus próprios jornais, revistas e TVs, pois não tem comportamento empresarial exemplar. A gráfica do grupo Folha contratou seguranças que roubaram a prova do ENEM, trazendo enorme prejuízo aos cofres públicos e aos estudantes. Não se viu, nem em órgãos concorrentes, questionamento sobre até onde vai a responsabilidade do grupo Folha.
Todas as grandes empresas de imprensa são também grandes devedores da previdência, e isso nunca é noticiado. No entanto, a Abril continua sendo uma grande fornecedora de livros didáticos ao Ministério da Educação. Se houvesse uma justiça verdadeira no Brasil, o governo só deveria pagar o valor líquido para o grupo Abril, retendo as dívidas previdenciárias que estão em situação de calote.
Raul Jungmann é ficha suja?
Por que Raul Jungmann desapareceu do programa do PPS?
O programa falou em ficha limpa. Então a ficha de Jungmann já está suja?
O partido que se auto-proclama decente, e o mesmo que tem entre suas maiores lideranças Raul Jungmann (PPS-PE), aquele que entrou com representação contra o juiz federal Fausto Martin De Sanctis junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), após a Operação Satiagraha, e mereceu repúdio da maioria dos juízes federais.
Antes disso, Jungmann foi denunciado pelo Ministério Público, por improbidade administrativa no esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) quando foi Ministro do Desenvolvimento Agrário de FHC.
Ele foi acusado de torrar 33 milhões de reais em verbas publicitárias do Incra para vitaminar empresas dos seus amigos do peito, a exemplo da RNN, da esposa do jornalista Ricardo Noblat. O MPF encontrou corrupção nos termos aditivos irregulares, subcontratação de empresas fantasmas, compra de notas fiscais frias, pagamento por serviços não prestados, superfaturamento, entre outros.
Jungmann também foi alvo de auditoria aberta pela Controladoria Geral da União (CGU) para apurar gastos irregulares com massagista em hotel de luxo no Rio de Janeiro, quando foi ministro de FHC.
Secretário de Saúde do mensalão do DEM também não apareceu
Augusto Carvalho (PPS/DF), ex-secretário da saúde do governo de José Roberto Arruda (ex-DEMos), também não aparaceu no programa. Nas gravações do mensalão do DEM, ele é citado como envolvido em esquema de propinas na secretaria.
Para o povo, os R$ 12 mil de jeton para Roberto Freire, suja a ficha
Roberto Freire, presidente do PPS, está na boquinha dos "conselheiros" da Empresa Municipal de Urbanização e da SPTurismo da prefeitura de São Paulo, apesar de ter feito toda a sua vida em Pernambuco, e não entender nada da administração paulistana.
Nomeado pelo prefeito Kassab (DEMos/SP) depois que seu partido apoiou o prefeito paulista, Freire recebe R$ 12 mil mensais de jetons, pagos pela prefeitura, apenas para assinar o ponto em raras reuniões.
Serra fica com medo de ir na PF e Itagiba vai em seu lugar
Querendo sair da posição de vidraça, após acusações de que teria um serviço de arapongagem fazendo dossiês contra adversários políticos, do PMDB e do PT, a serviço de José Serra, o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) entrou na Polícia Federal com uma queixa como "vítima" de suposto dossiê, supostamente contra ele próprio e contra José Serra.
Itagiba pede que a PF investigue indícios de formação de quadrilha, quebra ilegal de sigilo e espionagem ilegal.
A representação foi recebida pelo delegado Felipe Tavares. Antes de decidir se abre inquérito, a PF vai analisar se existe indício de crime na denúncia do deputado e se a investigação é de sua competência.
Itagiba chega atrasado. Gente ligada ao PT já denunciou ao Ministério Público a arapongagem supostamente vindo do lado de gente de Serra e Itagiba, antes mesmo da reportagem da revista Veja.
A queixa de Itagiba, a esta altura, funciona mais para jogar para platéia, e tirar Serra do olho do furacão.
Esperamos que a PF e o MP vá até o fim nesta história, onde está muito claro que gente ligada a Serra e Itagiba tentaram se infiltrar na campanha de Dilma e forjar armadilhas que produzissem escândalo.
Governistas não se preocupam com depoimentos de arapongas
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, afirmou que o convite aprovado pela oposição para ouvir os depoimentos do ex-delegado Onézimo Souza e do Sargento Dadá, não preocupa:
"Esse problema do dossiê é da oposição. Se nós temêssemos teríamos colocado maioria. A comissão estava ilegal, eles aprovaram na Câmara sem quórum", disse.
PSB do Ceará veta Tasso Jereissati
Após três horas de reunião com o governador Cid Gomes, uma nota do PSB de Fortaleza selou o destino dos tucanos: veto a uma aliança com o PSDB e recusa a apoiar a reeleição do senador Tasso Jereissati (PSDB).
Os tucanos, sem escolha, decidiram lançar candidatura própria. Mas estão com o mesmo problema que José Serra tem para escolher seu vice: falta de nomes.
Fala-se no deputado estadual Marcos Cals, no ex-vice-governador Maia Junior e o deputado estadual Luiz Pontes.
O isolamento dificulta a reeleição de Tasso e das bancadas de deputados. Serra terá um palanque no estado, mas fraco, esvaziado, isolado e sem povo.
Mentiras na TV
Serra comete gafes seis vezes ao trocar o nome do estado do Mato Grosso do Sul
Pimenta nos olhos de Serra é refresco
Os aliados de Aécio Neves no PSDB mineiro já não conseguem esconder a irritação com o assédio, ainda insistente nos bastidores, para que o ex-governador demo-tucano mineiro ceda as pressões, e aceite ser vice de José Serra (PSDB/SP).
O Dep. Narcio Rodrigues (PSDB/MG), falou em tom sério, mas que soa como ironia, para quem sabe ler a política mineira que, se a questão é um vice mineiro, então "o cara" seria o ex-ministro das comunicações de FHC, Pimenta da Veiga:
"O nome do Pimenta é um nome que é a cara do Aécio, é a cara do PSDB e tem uma proximidade muito grande com o DEM em nível nacional", disse Narcio, lembrando a boa relação do ex-ministro com o presidente de honra do partido aliado, Jorge Bornhausen.
Detalhes:
Pimenta da Veiga não se candidatou mais a nada desde que saiu do Ministério das Comunicações em 2002, é apenas "burocrata" do partido.
A SMPB, agência de Marcos Valério, conseguiu contratos nos Correios (subordinado ao Ministério das Comunicações), quando Pimenta da Veiga era o ministro, no governo FHC/Serra.
Na CPI dos correios, apareceu um pagamento de R$ 150 mil, em 2003, das empresas de Marcos Valério para Pimenta da Veiga. Tudo acabou em pizza quando todos afirmaram que tratava-se de "consultoria jurídica".
Em 2004, Marcos Valério também foi avalista de Pimenta da Veiga, num contrato de empréstimo de R$ 152 mil com o banco BMG de Belo Horizonte, que chamou atenção do Ministério Público Federal.
Será que o PPS vai repetir o crime de "alugar" horário na TV para Serra?
O PPS tem seus 10 minutos de fama hoje na TV, atráves da propaganda partidária oficial no semestre.
Veremos se o partido vai repetir o crime eleitoral que cometeu no ano passado, e que o DEMos cometeu esse ano, ao "alugar" seu horário eleitoral na TV para fazer propaganda eleitoral para José Serra, de outro partido, do PSDB, coisa expressamente proibida por lei.
No ano passado, o PPS incluiu no programa falas de José Serra (PSDB/MG), Aécio Neves (PSDB/MG), e Fernando Gabeira (PV), afrontando a lei que não permite a presença nos programas de filiados a outros partidos.
A exposição de Serra no último programa do DEMos, ao lado de Rodrigo Maia (DEMos/RJ), Paulo Bornhausen (DEMos/SC) e José Agripino Maia (DEMos/RN), coincidiu com a queda de 3 pontos na pesquisa IBOPE (que não é lá muito confiável, para garantir que foram só 3 pontos).
Suspeita-se que a vinculação de Serra ao DEMos não tenha sido positiva, uma vez que pode ter reforçado sua imagem junto ao mensalão do DEM e ao antigo aliado José Roberto Arruda (ex-DEMos). Telespectadores desavisados, que não prestaram muita atenção ao programa e não acompanham o noticiário político, podem até ter confundido Serra com o próprio Arruda.
Caso Serra e o PPS recaiam no crime eleitoral novamente, não se sabe se a exposição de Serra seria positiva. Aparecer ao lado de Roberto Freire e Raul Jungmann, pode ser outro tiro no pé. Em inserções na TV no ano passado, eles fizeram terrorismo com a caderneta de poupança insinuando que o governo Lula poderia confiscar como no governo Collor. O alarmismo provocou primeiro apreensão e depois irritação nos poupadores que depois viram que era nada daquilo. Pelo contrário, quem tirou dinheiro da poupança perdeu, justamente no momento em que rendia mais do que em aplicações de grandes investidores. Os próprios membros do PPS receberam milhares de mensagens condenando a jogada sujíssima.
O nome disso não é dossiê, é patrimonialismo demo-tucano
Se a Cia. Vale do Rio Doce fosse estatal em 2001, a empresa do genro de José Serra (PSDB/SP), Alexandre Bourgeois, teria que competir em condições de igualdade com outras empresas para vencer uma licitação. Como foi privatizada, funcionou a rede social, onde diretores das empresas, políticos, investidores abrem as portas, uns aos outros, para negócios comerciais diretos.
José Serra (PSDB/SP), quando ministro do planejamento, incluiu a Vale do Rio Doce no programa de privatização, e foi ardoroso defensor de levá-la a leilão, conforme disse o próprio FHC em entrevista.
Como se sabe, a empresa foi avaliada e vendida a preço de banana. O caso rende processo até hoje (nº 1999.39.00.007303-9, no TRF1), onde FHC é réu, devido à fraude de sub-avaliação das reservas minerais.
O que foi péssimo para a maioria dos brasileiros, que perderam seu patrimônio nacional, abriu um lucrativo filão de negócios para o genro de Serra.
De acordo com esta reportagem abaixo, a empresa iConexa, cujo presidente e um dos sócios majoritários era o genro de Serra, tinha como cliente a Vale. Já privatizada, não precisava concorrer com outros em uma licitação. Era negociação direta, por livre decisão da diretoria da Vale.
É preciso lembrar também o contexto da época: no ano de 2001, o sogro José Serra (PSDB/SP), era o poderoso ministro da Saúde de FHC e pré-candidato a presidente nas eleições de 2002.
Uma empresa novata no mercado, já tinha como sócio o Unibanco, recebia aportes de US$ 1,5 milhão, de investidores estrangeiros (Fundo Penguin e Pegasus), e tinha como cliente a maior empresa privatizada nacional, coincidentemente privatizada pelo sogro José Serra.
Detalhe: O Fundo Penguin tinha entre seus principais acionistas, Verônica Serra, filha de José Serra.
A privataria demo-tucana brasileira mostrou um lado sombrio: o patrimonialismo "moderno".
Patrimonialismo é quando o governo usa o dinheiro público para interesses privados.
A privataria foi um dos maiores casos de patrimonialismo brasileiro. O patrimônio nacional não foi apenas usado em interesse privado, ele foi transferido de uma vez por todas para as mãos privadas.
Diretores do Banco Central, do BNDES, da equipe econômica, políticos e parentes, no governo FHC, passaram para o outro lado do balcão, viraram diretores, acionistas e fornecedores das empresas privatizadas. Fortunas gigantescas foram feitas em pouquíssimo tempo.
O filho de FHC circulou pela diretoria de empresas privatizadas, e de ONG's sustentadas por empresas privatizadas. O próprio instituto FHC tem entre seus grandes financiadores empresas privatizadas ou seus acionistas. O ex-genro de FHC foi nomeado para a poderosa ANP (Agênca Nacional do Petróleo), na época.
A filha e o genro de Serra também se beneficiaram da rede de relações pessoais herdada do pai (e sogro), para abrir as portas dos contatos, investimentos e contratos, junto aos grandes vencedores da privataria.
Se houve corrupção ou tráfico de influência nestas transações é assunto que o Ministério Público deve ou deveria estar vendo (se não foi engavetado), mas independente da questão legal, sobra a questão ética e política: o inegável patrimonialismo demo-tucano na privataria.
Em tempo: antes que a tropa de choque demo-tucana venha com o trolóló de dossiê, não tem nada de secreto, nem de vida pessoal de ninguém. O assunto vem da reportagem da Computerworld, de junho de 2001, uma revista de notícias e negócios na área de informática.
Com o PSDB é assim: Só com prova contundente
Ainda é tempo de Gilmar Mendes ser vice de Serra
No passado, antes de Arruda, o nome de Gilmar já foi cogitado em rodas demo-tucanas de Brasília.
Tucanos baianos fogem de candidatarem-se ao senado, na chapa com Serra
Além da difícil reposição de Arruda no lugar de vice de Serra, os demo-tucanos estão com dificuldades regionais para compor chapas.
Na Bahia, a coligação DEMos-PSDB-PPS, lança Paulo Souto (DEMos/BA) para governador, com o Nilo Coelho para vice. Um dos candidados ao Senado é o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo. A outra candidatura ao Senado, normalmente cobiçada, está a procura de um nome, porque ninguém de peso quer ir para o sacrifício.
O pessoal do DEMos está tentando convencer o presidente regional do PSDB, Antonio Imbassahy, que foge, preferindo a candidatura segura a deputado federal, do que a quase certa derrota ao senado.
Imbassahy, está sem mandato eletivo há 6 anos. Já perdeu eleição para o Senado em 2006 e para a Prefeitura de Salvador em 2008.
Os principais caciques do PSDB baiano estão muito mais interessados em salvar a própria pele, reelegendo-se e mantendo bancadas, do que em entrar numa disputa pelo senado que consideram perdida, apenas para fortalecer a candidatura de Paulo Souto.
O pensamento de Imabassahy é que, caso a eleição José Serra (PSDB) despontasse como favorita, poderia pensar em correr o risco, pois mesmo perdendo poderia receber como recompensa um cargo importante no futuro governo federal. Mas o quadro é o contrário, com os próprios demo-tucanos baianos considerando a vitória de Serra improvável, quase uma zebra.
Busca de Serra por vice vira piada
MP responsabiliza governo do PSDB em SP por mortes de bebês em Mogi das Cruzes
Lenga-lenga do "dossiê" faz Serra encolher e tomar o rumo da decadência
Ontem Dilma visitou o vale do Paraíba paulista, na cidade de São José dos Campos, sede da Embraer (foto acima), e do Centro Técnico Aeroespacial, e debateu assuntos importantes, como a inovação tecnológica.
A ex-ministra visitou também o Parque Tecnológico da cidade, que abriga centros de desenvolvimento tecnológico nas áreas de aeronáutica, energia e inovação em saúde. Ali há incubadoras de empresas, para que o conhecimento tecnológico dos institutos virem produtos industriais, e gerem empregos. Uma destas novas empresas produz pequenos aviões não-tripulados, que voam por controle remoto e podem ser usados em atividades de segurança pública e defesa.
Dilma abordou também o TAV (Trem de Alta Velocidade), pois a cidade terá uma estação e quer fazer a manutenção mecânica e técnica do novo trem. Ela também disse que o TAV faz de S. José dos Campos atrativa para expandir seu Aeroporto com vôos internacionais, uma vez que o trem-bala tornará a viagem até São Paulo bastante rápida.
Enquanto Dilma trata de assuntos dessa importância, José Serra (PSDB/SP) e sua turma demo-tucana, tanto do partido, como da imprensa, se afunda no assunto "dossiê".
Jogaram na pauta do noticiário um assunto que eles queriam esconder: as notícias da associação da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha, e outras coisas piores.
Agora todo mundo está sabendo que sairá um livro, "Os porões da privataria", onde conta a corrupção em torno de José Serra, e todo mundo vai querer ler.
Ao tentarem repetir o golpe dos aloprados, infiltrando gente na campanha de Dilma para fabricar uma armadilha, só conseguirem polarizar com gente alheia à campanha: pequenas e médias empresas, como a Lanza Comunicação, que contratava os assessores de imprensa escolhidos por Dilma. E tentam arrolar o dono de uma gráfica e empresa de eventos que andou ganhando concorrências e tirando mercado das gráficas da Folha, da Globo, e outros. Para piorar para o lado da oposição, tanto Lanzetta como Amaury Ribeiro Jr, estão dispostos a falar e a depor onde for preciso. Demonstram atitude de que não devem, por isso não temem.
Por fim arrastaram Marcelo Itagiba (PSDB/RJ) para o front da lama, poupando Serra de se expor mais, mas agora a máquina de espionagem de Serra (conforme afirmou o ex-delegado Onézimo), ficou desarticulada.
No Congresso a base governista vota o pré-sal, enquanto a oposição conspira com arapongas.
A cara da campanha de Dilma é o Brasil que dá certo: é Lula, é PAC, é PIB chinês, é recordes de empregos, é casa própria, é escola.
A cara da campanha de Serra é de aloprados demo-tucanos e da imprensa com seu lenga-lenga, ex-delegados arapongas, dossiês, operação para abafar um livro sobre a corrupção que roça a campanha de Serra, ressurreição da privataria de FHC no noticiário, interpelação judicial.
Serra não só caiu nas pesquisas, como sua campanha encolheu em assuntos, em dimensão. É pura decadência.
Demo-tucanos da mala preta querem arrecadar até R$ 250 milhões para Serra
Em um jantar na casa do secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB/SP), grãos-tucanos que fazem parte do comando da campanha de José Serra (PSDB/SP) fizeram uma prévia sobre o potencial de arrecadação de dinheiro.
Participaram da reunião conhecidos arrecadadores de campanha com bom trânsito entre banqueiros, empreiteiros e empresários: o banqueiro Ronaldo Cezar Coelho (DEMos/RJ), o ex-empreiteiro Márcio Fortes (PSDB/RJ), e o próprio Andrea Matarazzo. Também estava presente o coordenador administrativo da campanha, José Henrique Reis Lobo (PSDB/SP).
A conversa sobre o teto de arrecadação girou em R$ 250 milhões, embora acreditem que não haverá cacife para chegar a isso. É o que informa o jornal demo-tucano Folha de São Paulo.
Serra se recusa falar do "pibão" do Lulão
Sobre o PIB. na BBC Brasil, a manchete, " Brasil cresce em ritmo chinês".Pelo mundo, o site do "Wall Street Journal" "crescimento recorde". No Associated Press, "crescimento econômico recorde". No site financeiro Market Watch, subida rápida ou "zoom up".
Aqui no Brasil;
Para escalada do "SBT Brasil", foi "um primeiro trimestre chinês". Para o "Jornal da Record", "ritmo chinês".
Destoando como sempre...
Abrindo o "Jornal Nacional": "O IBGE anuncia crescimento de 2,7% no PIB do Brasil no primeiro trimestre e de 9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Indústria, construção civil, investimentos, importações, você verá o que ajudou o Brasil a crescer. E o que preveem os economistas para os próximos meses."
Enquanto isso, na coluna do Fernando Rodrigues, do jornal do PSDB...
Para Ibope, diferenças regionais no voto serão maiores que as sociais
A mando de José Serra, Azeredo e Fruet convocam amigos para o chá das cinco
FHC deixou o Brasil em situação periclitante
Em entrevista à rádio Planeta Diário, em São José dos Campos, Dilma Rousseff (PT) comemorou o crescimento do PIB no primeiro trimestre, de 2,7% na comparação com o quarto trimestre de 2009:
"Está crescendo 11% (na projeção do acumulado do ano). Nem na China, né. Ou seja, são níveis que você vê hoje na China. No final do ano vai ficar em torno de 6,5%, 7%" - disse Dilma.
No clima de descontração do apresentador Antonio Leite, Dilma criticou o governo FHC/Serra, sem citar nomes, pela situação econômica que que o governo Lula encontrou, ao assumir governo em 2003:
"Nós sabemos quem endividou (o País), vários governos sucessivos, inclusive o último governo... O Brasil estava em situação periclitante... estava funhanhado, tremelento, tremilicando".
A gíria "funhanhado" quem ensinou a Dilma foi o próprio radialista, e seu significado é estrepado, que se danou, danificado.
Até onde Serra foi "cúmplice" do narcotráfico do crack em São Paulo?
A propaganda eleitoral de José Serra na TV está com inserções no ar, onde o demo-tucano imita Dilma, falando contra o crack. Mas o demo-tucano tenta encaixar um discurso canastrão como se a culpa fosse apenas dos países vizinhos e do governo federal. O discurso não funciona, porque não bate com a realidade.
Se formos seguir os mesmos critérios de José Serra (PSDB/SP), quando ele chamou o governo da Bolívia de "cúmplice" do tráfico, os bolivianos podem acusar Serra de cumplicidade com o narcotráfico em São Paulo, por motivos muito mais consistentes.
Bem debaixo do nariz de José Serra (sem duplo sentido) e de Geraldo Alckmin, tudo indica que passaram quilos e quilos de cocaína e crack, que deveriam ser tirados das ruas pelo DENARC (Departamento de Investigações sobre Narcóticos, da Polícia Civil).
Quando Serra e Alckmin foram governadores de São Paulo, o DENARC (Departamento de Investigações sobre Narcóticos, da Polícia Civil), tornou-se um covil de corrupção para narcotraficantes.
O mega-traficante colombiano Ramirez Abadia, instalou-se em São Paulo, e em vez dos policiais do DENARC prendê-lo, passaram a extorquir, para deixá-lo traficar em paz.
Segundo depoimento, o pagamento da propina chegava a ser em cocaína. Para onde ia essa cocaína? Para as ruas de São Paulo?
Enquanto isso, Abadia, de sua mansão em São Paulo, comandava seu esquema, onde mandava trazer a cocaína e crack, de outros países pobres sul-americanos, para ser distribuída no Brasil e exportada para outros países.
Essa "farra" só acabou, quando a Polícia Federal prendeu Abadia.
Agora José Serra aparece na propaganda eleitoral na TV, dizendo que é preciso fazer "pressão" contra o narcotrafico, como cocaína e crack. Mas o que ele fez quando foi governador e tinha o DENAC nas mãos? Foi omisso, incompetente, negligente, para dizer o mínimo. Se seguirmos seus próprios critérios ele foi "cúmplice".
Nem mesmo a cúpula da Segurança Pública, e o DENARC, sofreram "pressão" para evitar essa bandidagem toda.
Serra usa um discurso falso. Sua atuação como governador paulista foi um fracasso no combate ao tráfico de drogas e ao crack. Serve para provar que ele não serve para comandar um país como um Brasil.
Em matéria de polícia, Serra só entende de mandar fazer dossiês contra adversários políticos, de perseguir movimentos sociais, bater em professores, estudantes e até em policiais honestos que reclamam salários dignos, através da greve como último recurso.