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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

José Serra em campanha para Presidente

Os amigos aloprados de José Serra

Vocês ainda aguentam ouvir falar ou ler sobre o caso dossiê? Nem eu!. Mas, apenas uma spergunta para vocês. Você sabia que Marcelo Itagiba, era o delegado da Polícia Federal quando explodiu o dossiê, contra a candidata Roseana Sarney?.

Você sabia que em 2002 Marcelo Itagiba foi acusado de ter grampeado a Lunus?. Lembram que na época Roseana Sarney estava concorrendo a prêsidencia com o tucano José Serra e assim como Dilma, também liderava as pesquisas de intenção de votos...

Em 20 de março de 2002, o senador José Sarney acusou o deputado Marcelo Itagiba de estar associado a José Serra para minar a campanha de Roseana Sarney à presidência.Leia aqui o discurso na íntegra

Agora o ex- delegado de Polícia Federal, Onézimo das Graças Souza de plumagem tucana, é o chefe dos agentes arapongas.

Foi no ninho de José Serra, quando ministro do governo FHC, que a identidade de Onézimo foi revelada. No 9º andar do Ministério da Saúde, o então candidato à sucessão de Fernando Henrique Cardoso, José Serra, montou núcleo de inteligência – leia-se arapongagem, sob pretexto de combater as fraudes do SUS, mas que, na verdade, desmontaram a campanha da pré-candidata Roseana Sarney, com o caso Lunus. No Ministério da Saúde, Onézimo atuava em parceria com o chefe da inteligência da PF, o hoje deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ).

Ou Seja, os novos aloprados é hoje pilotado por Onésimo Santos. Onésimo Santos é também o fiel depositário do inquérito da Brasil Telecom contra Daniel Dantas, registrado sob o número 029/2006, da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Com 2.463 páginas, o inquérito corre em segredo de justiça, e chega ao Supremo Tribunal Federal. O inquérito foi aberto pela Telecom Itália, na Europa, e acabou por derrubar Daniel Dantas e desvendar as ligações perigosas entre a irmã de Daniel e a filha de Serra.

Em 2002, Itagiba prestaou relevantes serviços à José Serra e Daniel Dantas.

Caso Serra vencesse a eleição de 2002, Itagiba seria o chefe da Polícia Federal. Serra perdeu, e Itagiba tornou-se primeiro sub-secretário, e depois secretário de segurança pública de Rosinha Garotinho no RJ.

Sob a gestão de Itagiba no RJ, seu chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins (deputado Estadual pelo PMDB de Itagiba e Garotinho na época), apareceu envolvido em máfias de caça-níqueis, milícias e diversos ilícitos.Álvaro Lins foi preso em flagrante durante a operação Segurança Pública S/A. Antonhy Garotinho foi indiciado na mesma investigação como o chefe que dava suporte político à quadrilha.

Você sabia que Marcelo .Itagiba é casado com uma prima do tucano Andrea Matarazzo, o mesmo que está na campanha do tucano José Serra?

Coincidência histórica Marcelo Itagiba, ex-diretor de inteligência da PF, ter ido trabalhar com Inteligência no ministério da Saúde na gestão do então ministro José Serra?

Como sempre , Marcelo Itagiba, o mesmo do caso Lunus ligado à Serra, está mais uma vez envolvido em dossiê ... O livro do Amaury Ribeiro vai contar toda sujeira do grupelho de Serra sobre como fabricar dossiês contra os adversários ... PSDB paulista ligado à Itagiba fazendo o jogo sujo que José Serra gosta!

Campanha antecipada de Serra corre livre em SP

Apesar de se declarar apartidária, a Associação Comercial do Estado de SDão Paulo(ACSP)está fazendo campanha politica para José Serra (PSDB).Na quarta-feira, Serra foi o único dos candidatos à Presidência convidado para olhar o Impostômetro, ao lado do prédio da entidade no centro de São Paulo. Vice-presidentes da ACSP, o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, o ex-secretário estadual Guilherme Afif Domingos e o ex-senador Jorge Bornhausen são filiados ao DEM e apoiam Serra.O presidente da ACSP, Alencar Burti,fez discurso, disse que Serra tem o melhor currículo entre os postulantes à sucessão do Presidente Lula e mais outros elogios. Isso não é campanha antecipada?

Eduardo Jorge, um personagem suspeito na campanha de José Serra

Aliados de Serra cobraram o afastamento de Eduardo Jorge Caldas, vice-presidente do PSDB, da campanha. Tucanos se queixam que ele tenta infiltrar seu pessoal no futuro comitê e coordena uma rede de blogs e sites "apócrifos" Notinha pescada na coluna da Renata Lo Prete, hoje na Folha dos tucanos

Quer saber quem é Eduardo Jorge?

Eduardo Jorge,foi um dos coordenadores da campanha de Geraldo Alckmin,foi acusado por uma força-tarefa da Receita Federal de criar empresas laranjas e emitir notas frias para arrecadar dinheiro junto a fornecedores do antigo DNER para campanha à reeleição do tucano Fernando Henrique Cardoso em 1998. O caso é um pouco mais complexo e está relatado na matéria, inclusive com a documentação anexada a processo que corre na Justiça Federal, em Brasília.

Se envolveu no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da construtora Encol.

Eduardo Jorge está envolvido mais uma vez em corrupção e mais uma vez para favorecer eleições tucanas. A força-tarefa de auditores da Receita concluiu investigação e aponta que ex coordenador de Geraldo Alckmin e agora, coordenador de José Serra criou empresas com “laranjas”e emitiu notas frias para arrecadar dinheiro junto a fornecedores do DNER . os auditores encontraram doações ao PSDB com recursos oriundos do Erário público, movimentação incompatível com a renda, uso de “laranja”, distribuição fictícia de lucros e “notas fiscais frias”, entre outros crimes. O homem que sobreviveu a alguns dos principais escândalos no governo de FHC – e não foi condenado em nenhum – tentava nesta campanha dar a volta por cima da imagem arranhada.

Obras irregulares

Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

O banho de ética prometido pelos tucanos está mais para banho de lama. O mais interessante é que, os grandes jornais de hoje ou mesmo a Veja não trás uma única linha sobre o assunto.Veja aqui no arquivo do blog

Confirmado: Onézimo integrou aparato de arapongagem de José Serra no Ministério da Saúde

O infiltrado

As relações do ex-delegado Onézimo das Graças Souza, fonte da revista Veja, são mais próximas de José Serra (PSDB/SP) do que se imaginava.

E fica cada vez mais claro que houve tentativa de infiltrar na campanha de Dilma, num primeiro instante. Não conseguindo, resolveram apenas produzir um encontro público que desse margem à versão da encomenda do suposto dossiê.

O fabulosa máquina de espionagem de José Serra no Ministério da Saúde

É preciso voltar ao tempo, no fim da década 90, no governo FHC, quando José Serra era ministro da Saúde, para encontrar os primórdios das relações de José Serra com o ex-delegado Onézimo.

Marcelo Itagiba, ex-chefe do Centro de Inteligência da PF, foi chamado e aceitou integrar a assessoria de José Serra no ministério da Saúde, para montar um aparato de inteligência.

Oficialmente a função seria combater fraudes. Extra-oficialmente, o que se comenta como certo, em todos os meios políticos e jornalísticos de Brasília, é que funcionou como um serviço de arapongagem aos adversários políticos.

A escolha de Itagiba não foi por acaso. Como ex-chefe do Centro de Inteligência da PF, ele tinha conhecimento dos grampos legais da PF a serviço do governo. Tinha acesso a tudo o que se conversava pelos telefones grampeados na PF, desde traições políticas, corrupção, propinas, subornos, casos extra-conjugais, estado de saúde de políticos. Até bizarrices constrangedoras, que um grampeado cometesse o deslize de falar ao telefone, estava ao alcance do Centro de Inteligência da PF.

Além disso, Itagiba fazia parte do núcleo de confiança de Serra, a quem tentou indicar como chefe da Polícia Federal. Era até casado com uma prima do tucano Andrea Matarazzo, muito ligado à Serra.

No aparato de arapongagem a adversários, montado no Ministério da Saúde, junto com Itagiba, havia outros delegados da PF, entre eles Onézimo das Graças Souza.

Quando pipocaram denúncias de que esse dispositivo de arapongagem estava colocando a máquina pública para investigr ilegamente adversários, Serra desmontou tudo, pois o caso caminhava para virar um Watergate, com denúncias na alçada criminal.

Mas, ao que tudo indica, a arapongagem não parou, foi apenas terceirizada. Em vez de um departamento com funcionários públicos, Serra autorizou a contratação, por R$ 1,8 milhão (dinheiro da época), da empresa carioca Fence Consultoria Empresarial, especialista em detectar escutas clandestinas.

O dono da Fence era Enio Gomes Fontenelle, um ex-coronel do Exército que por muitos anos trabalhou no extinto Serviço Nacional de Informação (SNI), órgão de investigação oficial durante a ditadura militar. Ex-chefe da área de comunicações do SNI, Fontenelle era um dos maiores especialistas em espionagem eletrônica.

O trabalho oficial da empresa era rastrear a existência de grampos ou emissores de rádio clandestinos. Mas estranhamente, Fontenelle esteve várias vezes no Ministério da Saúde, onde encontrava-se com Serra, quando ainda era ministro.

Quando houve o caso Lunus, em 2002, o PFL (que quis dar o troco e salvar a candidatura da pré-candidata), havia contratado detetives particulares para descobrir os bastidores da operação. As investigações sobre grampo ilegal na sede da Lunus haviam apontado para uma possibilidade: a empresa Interfort Sistemas de Segurança, de Brasília. Isto porque José Heitor Nunes, gerente da empresa, esteve várias vezes no Maranhão nas semanas que antecederam a invasão da Lunus.

Ex-militar do Exército, Nunes tinha trânsito nos órgãos de informação do governo. Como consultor de segurança, Nunes dava aulas para agentes da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Durante sua militância empresarial e militar, conheceu Itajiba e o coronel Fontenelle. Era ainda amigo do delegado Onézimo, aquele da revista Veja, que aposentou-se da PF e passou a trabalhar na empresa ControlRisk, especialista em investigações e medidas de segurança.

A Fábrica de dossiês, atribuída à arapongagem, a serviço de José Serra:

Em 2002, pipocavam denúncias de dossiês contra rivais de Serra. Alguns adversários diretos dentro do PSDB pela indicação à candidatura presidencial, como Paulo Renato de Souza e Tasso Jereissati. Outros rivais em outros partidos, como Lula, Roseana Sarney, Ciro Gomes, Garotinho. Outros seriam líderes partidários a quem Serra disputava o apoio, como o falecido deputado José Carlos Martinez, na época presidente do PTB.

Ciro Gomes, denunciou, naquela época, a existência de uma estrutura de arapongagem, um grupo de 40 pessoas plantado em São Paulo para bisbilhotar a vida dos possíveis adversários do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Os principais alvos seriam, segundo Ciro, Lula, do PT, e Roseana Sarney que subia nas pesquisas, e ameaçava deixar Serra fora do segundo turno.

Anthony Garotinho, denunciou que foi procurado por um político do PSDB, a mando do deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ, hoje pré-candidato a vice de Gabeira), que pretendia lhe passar um dossiê com denúncias contra Roseana Sarney.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (que foi vice de Ciro em 2002), também afirma ter tido acesso a um dossiê. Ele teria informações que embasariam reportagem de uma revista de circulação nacional.

O presidente do PTB, deputado José Carlos Martinez, que ainda articulava uma aliança com Ciro Gomes, foi fotografado com uma amiga durante uma viagem a Miami. Uma revista de circulação nacional iria publicar a foto. Martinez procurou a direção da empresa e conseguiu evitar a publicação.

Pelas conversas, esses dossiês foram usados nos bastidores, para afastar candidatos da disputa com Serra. Um deles não funcionou nos bastidores. Resultou na espalhafatosa operação Lunus, diante da ameaça de Serra ficar fora do segundo turno.

(Com informações resgatadas da reportagem da edição de 14/03/2002 do jornal Correio Braziliense, cuja íntegra está no Blog Os amigos da presidente Dilma).

Presidente do PSDB no Paraná, Valdir Rossoni , amigo do José Serra, tem piloto de avião particular pago com dinheiro público

O deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), nomeou para o seu gabinete na Assembleia Legislativa (AL) do Estado o piloto que conduz seu avião particular. A aeronave pertence à empresa de Rossoni em Bituruna, a Indústria Comércio Madeiras e Compensados Rossoni, mas o piloto, Marcelo Venâncio Brito, foi nomeado para o cargo de assessor parlamentar, que é um cargo público de provimento em comissão.

Para Rossoni, não há irregularidade na nomeação. ”Eu não alugo meu avião. Daí sim seria pagar por serviços particulares um servidor público. Só eu uso o avião”, disse ele, acrescentando que Marcelo também trabalha como seu motorista. ”Ele é meu assessor em tudo que eu preciso. E eu o contratei com a autorização da Casa”, argumentou.

O próprio salário do piloto, segundo Rossoni, seria ”complementado” pela empresa do tucano. ”Ele fica à minha disposição, sem horário”, afirmou.
Cada um dos 54 deputados estaduais pode nomear até 23 pessoas em cargos comissionados, mas o papel do assessor parlamentar também tem limites.

A última lei aprovada pela AL para disciplinar as regras para a nomeação de comissionados foi sancionada no início da semana pelo Executivo e, basicamente, menciona apenas dois tipos de assessor parlamentar: aquele que trabalha no gabinete do parlamentar, na sede física, na AL portanto; e aquele que é conhecido como ”agente político”, que atua nas bases parlamentares e não precisa cumprir expediente em gabinete.

Mas, mesmo no caso do ”agente político”, a AL adotou algumas regras, na esteira de denúncias sobre servidores ”fantasmas”: o comissionado que não atua no gabinete deve exercer atividades de representação do parlamento junto à sociedade e deve apresentar, na internet, relatórios mensais sobre suas atividades.

Para Fabiano Angélico, coordenador de projetos da ONG Transparência Brasil, a nomeação de um assessor parlamentar para conduzir uma aeronave particular ”é uma despesa indevida ao erário”. ”Ele é pago por nós, mas não trabalha para nós. É um benefício para o parlamentar, que tem que ser pago do bolso dele. Acho que o Ministério Público tem que questionar se não há improbidade administrativa”, afirmou.

Para Angélico, a própria quantidade de cargos comissionados à disposição de parlamentares ”já é um absurdo”: ”É lógico que eles precisam de assessores, mas não tantos. Na França, os senadores têm cinco assessores parlamentares”. Angélico também é contra a figura do ”agente político”, denominada por ele de ”cabo eleitoral disfarçado”.Da Folha de Londrina

Caso semelhante gera inquérito no STF

Um caso semelhante ao do piloto de avião nomeado como assessor parlamentar do deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB) gerou em março a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado federal Pedro Henry Neto (PP), de Mato Grosso, nomeou seu piloto particular Christiano Furlan como assessor técnico, lotado na liderança do PP.

O procurador geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, fala em suposta prática de crime de peculato, daí seu pedido ao STF de abertura de um inquérito. Já o parlamentar do PP defende que o cargo de assessor técnico comporta o exercício da atividade de piloto de aeronave.

”Apesar de o rol de possíveis atribuições a serem cometidas ao assessor técnico ser amplo, não há dúvida acerca da incompatibilidade do exercício da função de piloto (…)”, diz trecho do argumento do procurador geral da República.

Para o ministro Dias Toffoli, do STF, que respondeu positivamente ao pedido de abertura do inquérito, os fatos ”demonstram a necessidade de aprofundamento das investigações perante esta Suprema Corte”.

Imprensa publica boatos em vez de notícias

A cada dia, fica mais claro que, no quartel-general de campanha de Serra bateu desespero, e tentaram criar uma armadilha com "dossiê".

Não deu certo, então partiram para o plano "B": criar o enredo ficcional dos "aloprados petistas" que "foram, sem nunca ter sido".

O problema é que o plano "B" demonstra que foi improvisado, feito na correria, e sem coordenação. Por isso os próprios jornais e revistas caíram em contradição, ao soltar a "notícia" ontem. Alguns corrigiram o rumo depois, outros, nem pensar.

A Veja entrevistou uma testemunha, ex-delegado da Polícia Federal ligado à Marcelo Itagiba (PSDB/RJ), que contou uma estória. O Estadão já publicou uma versão um pouco diferente. A Folha publicou uma primeira versão mais diferente ainda. Cada jornal narrou um encontro com a participação de pessoas diferentes.

Nem em valores, se entenderam. A Veja fala que "os arapongas" teriam pedido "pelo serviço", R$ 160 mil mensais, a Folha em R$ 180 mil, o Estadão fala em 200 mil.

Todos eles omitem ou jogam para segundo plano o livro "Os porões da pirataria", onde narra a sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas, e operações financeiras em paraísos fiscais da filha e do genro de Serra.

Ou seja, fica claro que as "reporcagens" foram feitas com base em boatos, informações plantadas, e foram editadas para favorecer a campanha de Serra, sem compromisso com apuração, sem levar em conta o que dizem as pessoas que testemunharam tudo.

A coisa só melhorou, quando a Folha resolveu publicar a entrevista com Luiz Lanzetta, o único que deu nome aos bois. Disse quando se encontrou, os cinco nomes que estavam no encontro e o que conversaram. São cinco pessoas. A palavra de Lanzetta contra a palavra de Onézimo tem 3 testemunhas. Uma é o Sargento Dadá, ligado a Onézimo, que pode não ser confiável. Outra é o empresário Benedito de Oliveira, que serve de testemunha para Lanzetta. Para a imprensa demo-tucana, pode querer desqualificá-lo. Para desempatar tem o jonralista Amaury Ribeiro Jr, com excelente reputação. Vem sendo solenemente ignorado, afinal se der entrevista vai dizer o que a imprensa não quer ouvir: sobre o livro que está escrevendo, onde aparece a corrupção na privataria, durante o governo FHC, que atinge em cheio José Serra.

FHC e Serra tentaram fazer dossiê contra Lula em 2001

Assim como hoje, em 2001, José Serra (PSDB/SP) era pré-candidato a presidente. O rival que seria enfrentado nas urnas em 2002 era Lula.

FHC era o presidente. A PF e ABIN foram acionadas para espionar e fazer dossiês contra adversários da candidatura José Serra. O caso Lunus é o que ficou mais famoso. Mas até contra Lula tentaram fazer.

Em junho de 2001, em São Paulo, um agente da ABIN que se apresentou como César, convidou o microempresário tucano Fernando Tenório Cavalcanti para uma conversa em um escritório no prédio do Ministério da Fazenda em São Paulo.

Era para detalhar as supostas denúncias que o empresário teria feito contra o então candidato Lula, na Polícia Federal.

Tenório foi confundido com um ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), que acusava Lula de comprar imóveis em nome de laranjas, mas com um documento falso que levava o timbre da CPI do Narcotráfico, onde o delegado Alberto Lasserre, prestava assessoria. O ex-relator da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), desmentiu: “Nunca ouvi falar de nenhuma denúncia contra Lula. Não poderia andar sem a CPI aprovar”.

Fernando Tenório Cavalcanti disse que nunca acusou Lula e nunca foi prefeito. O caso chegou a líder do PT na câmara, e provocou protestos. Com a falta de materialidade, devido à negativa do empresário, o "dossiê" não vingou. (As informações são da Revista IstoÉ edição 1710)

Itamar diz que havia projeto da equipe econômica de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa

Em entrevista ao Jornal do Brasil, a Mauro Santayana, o ex-presidente Itamar Franco diz que, em seu governo, cortou pela raiz o projeto da equipe econômica, de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

O ex-presidente não citou FHC, mas, mesmo no tempo em que ele não foi ministro da fazenda, a equipe econômica era dominada por demo-tucanos.

Ele critica a apropriação do plano real por FHC, dizendo que só aprovou depois verificar e corrigir alguns de seus itens, e que foi ele quem assumiu os riscos políticos. Disse também que Plano Real nada tinha de original, pois foi baseado no Plano Schacht, da Alemanha dos anos 20, e já um pouco adaptado – sem êxito – pelos argentinos, com o Plano Austral.

Sem citar o nome de Serra, Itamar também lembra que os medicamentos genéricos foram adotados pelo seu ministro da Saúde, o médico Jamil Haddad, com sua aprovação, apesar da resistência dos laboratórios. O SUS começou a ser implantado pelo médico Carlos Mosconi, presidente do Inamps em seu governo.

Itamar diz que tais êxitos são atribuídos “despudoradamente” ao governo de seu sucessor (FHC e Serra).

O ex-presidente lembra que, já no cargo de governador de Minas, quando FHC era presidente, teve que resistir à anunciada privatização de Furnas. Quanto a Cemig, teve que retomar na justiça o controle estatal, pois no governo de Eduardo Azeredo (PSDB/MG), com apoio do governo FHC e de José Serra, foi "privatizada" para Daniel Dantas, deixando o consórcio do Opportunity assumir o controle da empresa com apenas 30% do capital votante.

Cristianização de Serra

Itamar disse que sua prioridade é a sucessão em Minas. Não cita o nome, mais apoiará o candidato de Aécio. Sobre rumores de ser vice de Serra, diz que não postulou o cargo. Foi lançado por Aécio, mas a recusa ao nome robustece a decisão de agir, no pleito, conforme a consciência, sem qualquer constrangimento político.

Alguém pode me responder?

Eu quero fazer uma pergunta para vocês...

Querido leitores, vocês acham normal, araponga dar entrevista ping pong sobre supostos serviços nunca contratados e nem feitos?. Dá uma olhada nisso aqui. Araponga dando entrevista?

E mais...

Não há um "suposto dossie", mas sim um livro: "Nos Porões da Privataria".Que mostra quem pagou e quem recebeu propina.Escrito por Amaury Ribeiro Júnior, dono de três prêmios Esso,vencedor de quatro prêmios Vladimir Herzog, membro do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos,) foi repórter especial do Globo e da Istoé. Leia

Revista Veja transforma entrevista em interrogatório, para repassar a Serra e Itagiba

Amaury Ribeiro Jr,que está escrevendo o livro “Os porões da privataria”, onde mostra a sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas, entre outras operações cabeludas em paraísos fiscais, passou 5 horas na revista Veja concedendo entrevista a Policarpo Jr (segundo informa Luiz Nassif).

Amaury foi testemunha do almoço com Luiz Lanzetta (que a revista chama de "aloprado"), do qual participou o ex-delegado Onézimo de Souza, antigo parceiro de Marcelo Itagiba (SDB/RJ).

A revista não publicou nada sobre Amaury, sua participação no almoço, nem tocou no assunto, e nem sobre livro, nem sobre o conteúdo.

Conclusão: não foi entrevista. Foi interrogatório, para "tomar depoimento" do que Amaury Ribeiro Jr. sabe, e repassar para José Serra (PSDB/SP) e Marcelo Itagiba (PSDB/RJ).

Comissões do Congresso podem pedir depoimento do genro e filha de Serra e da irmã de Daniel Dantas

O deputado federal demo-tucano Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse que encaminhará um pedido de convocação do sargento Dadá (Idalberto Matias de Araújo), do delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza para depor na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional.

Ao mesmo tempo pedirá abertura de inquérito na Polícia Federal e encaminhará representação ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Eleitoral.

A idéia é excelente, mas é preciso que a base governista acrescente aos pedidos, os depoimentos de outros nomes envolvidos nessa história:

- a filha de José Serra, Verônica. Afinal, se não há nada de errado, que mal há em explicar os detalhes da sociedade com a irmã de Daniel Dantas, e supostas movimentações financeiras em paraísos fiscais;

- a outra Verônica, a irmã de Daniel Dantas;

- o próprio José Serra, para explicar que negócio é esse de encomendar dossiês contra a base aliada, e contra Aécio Neves;

- Aécio Neves para explicar que negocio é esse de encomendar dossiê contra José Serra;

- o Deputado Marcelo Itagiba, para explicar que negocio é esse de fazer dossiês contra a base aliada e contra Aécio Neves;

- o genro de Serra, Alexandre Bourgeois, para explicar as supostas movimentações financeiras em paraísos fiscais;

- Gregório Marin Preciado, casado com a prima de Serra;

- Valdimir Rioli, ex-sócio de Serra;

- Ricardo Sérgio de Oliveira, amigo de Serra e ex-caixa de campanha;

- o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro que tanto apavorou José Serra, antes mesmo de ser lançado.

Onézimo disse a Lanzetta que Itagiba estava fazendo dossiês contra a base aliada

A jornal demo-tucano Folha de São Paulo, viu que a versão que rola por aí de supostos aloprados, e supostos dossiês, não tem como ser sustentada. Há testemunhas.

Entao entrevistou Luiz Lanzetta, e publicou. Segue trechos da entrevista:

Folha - Quem estava na reunião de 20 de abril no restaurante Fritz, em Brasília?
Luiz Lanzetta - Cinco pessoas. Onézimo, Amaury, o Dadá, o Benedito e eu.

Folha - Quem marcou a reunião e fez os convites?
Luiz Lanzetta - Eu não me lembro.

Folha - Por que pessoas como o Benedito e o Amaury estavam nessa reunião?
Luiz Lanzetta - O Benedito estava lá até para me servir de testemunha agora. Até porque o Onézimo parece ter sido acometido por uma crise de ética que ficou retida por dois meses. Ele chegou ao encontro dizendo que transportava dinheiro. Os dois, ele e o Dadá, falaram ter conhecimento de que o Marcelo Itagiba estaria montando cem dossiês. Ofereceram-se.

Folha - Como foram os contatos seguintes?
Luiz Lanzetta - Nunca mais vi os dois. O fato a ser dito é que não foi feito nenhum contrato.

Folha - Numa entrevista, Onézimo falou ter sido proposto a ele grampear e espionar pessoas. Isso não é fato?
Luiz Lanzetta - Ele que ofereceu serviços de espionagem. Eu fui lá ouvir. Levantei e fui embora.

Folha - Mas Onézimo é muito assertivo ao dizer que foi proposto a ele buscar dados da vida pessoal do pré-candidato José Serra.
Luiz Lanzetta - Não é verdade. Não se tratou de Serra. Ele montou essa reunião agora para dar essa mídia toda. Não teve isso. Eu fui para uma reunião, ouço um monte de coisa, levanto e vou embora. Não faço contrato. Nunca mais falo com a pessoa. De repente aparece como se fosse uma proposta minha? Eu nunca mais quis encontrar com ele.
Ele veio se oferecer para acompanhar o Marcelo Itagiba. Disseram que sabiam que o Marcelo Itagiba estava trabalhando porque já trabalharam na equipe dele e o conheceram.

Folha - Mas Onézimo se ofereceu explicitamente para investigar Marcelo Itagiba?
Luiz Lanzetta - Explicitamente.

Folha - Qual serviço exatamente foi oferecido?
Luiz Lanzetta - Eles começaram a falar o que eles têm de serviço. Demonstram como seguem, como gravam. Essas coisas todas. Eu comecei nem prestar mais atenção. Eles falaram que o Marcelo Itagiba estava fazendo cem dossiês contra a base aliada. Estaria fazendo isso com uma série de ex-agentes da Polícia Federal e da Abin no gabinete dele. Essa informação era o que eles queriam dar e depois se ofereceram para ir atrás disso. Era uma coisa um pouco pirotécnica. Mas da nossa parte nada prosperou. É impressionante: é uma coisa da qual caímos fora e ficou como se tivéssemos feito.

Folha - Onézimo diz ter sido convidado para a reunião no Fritz pelo Pimentel. Isso ocorreu?
Luiz Lanzetta - É delírio. O Pimentel nem sabia disso. Só fui falar depois, quando começou a aparecer essa reunião. Falei para ele como tinha sido e que nada havia sido acertado.

Folha - Há uma informação de que Fernando Pimentel tinha conhecimento sobre a finalização da apuração que Amaury Ribeiro Jr. fazia, sobre privatizações e negócios de Verônica, filha de José Serra. Como se dava essa troca de informações?
Luiz Lanzetta - Não tinha. De minha parte, não.

Folha - Mas o Amaury poderia falar diretamente com Pimentel?
Luiz Lanzetta - Ah... só se houve algo assim. Porque nunca houve reunião que eu tenha visto dos dois.

Folha - Há também uma informação de que por algum canal, da pré-campanha ou do PT, Amaury Ribeiro teria sido remunerado regularmente para continuar suas apurações. Essa informação é real?
Luiz Lanzetta - Não tenho conhecimento. Pelo que eu sei não houve nada. O Amaury tem recursos para tocar a vida dele.

Folha - Quais serão seus próximos passos na pré-campanha?
Luiz Lanzetta - Hoje devo soltar uma nota a respeito de tudo. Tudo o que aconteceu diz respeito a mim. A reunião foi um ato feito voluntariamente por mim. Hoje [ontem] eu mandei uma carta para a pré-campanha e me desliguei. E agora ficou claro que não tem central de arapongas e dossiês porque ninguém foi contratado. Então eu posso me desligar e me aliviar e ir embora. Ninguém foi contratado, não existe. Mandei uma carta hoje [ontem] de madrugada. Quando eu vi as entrevistas [de Onézimo e uma reportagem sobre Dadá] eu pensei: 'Dá para falar'. Fiquei tranquilo porque tudo está no meu âmbito. A carta foi para algumas pessoas, mas basicamente para a Helena Chagas.

Folha - Mas o seu contrato não vai até o final de junho?
Luiz Lanzetta - Eu estou saindo pessoalmente. O meu contrato eu estou abrindo mão e com grande alívio.

Folha - Mas se ao seu juízo nada errado foi feito, por que então sair da campanha?
Luiz Lanzetta - Por que não tenho como ficar na campanha nessa situação. É melhor para todos a minha saída. Foram 40 dias dizendo que eu fiz uma coisa que eu não fiz. E o principal é que ficou esclarecido que nenhum negócio foi feito como nos acusaram.

Coincidência demais!

Lendo notícias antigas publicado na imprensa no dia 08 de maio, achei muito interessante essa fala do Serra que está aqui no site do Terra:...."Após o lançamento da pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo de São Paulo, neste sábado (8), na capital paulista, José Serra disse não temer a existência de dossiês contra os tucanos e afirmou que só tem "medo da inveja dos outros e ressentimentos". "Você conhece algum dossiê tucano?", questionou. "No que depender de mim, não vai haver baixaria de espécie alguma nessa campanha. Vamos nos defender com firmeza e serenidade", disse o pré-candidato à presidência da República" Veja bem. No dia 08 não existia ainda, qualquer conversa sobre dossiê. Não havia uma única nota sobre o assunto na imprensa. Mas, o candidato tucano José Serra já dava pistas, ou tinha conhecimento sobre o caso. Não é estranho?

José Serra fez sim dossiê

Poleiro tucano

Na coluna do tucanissimo Ucho Haddad o profeta dos tucanos, a nota de 2204: Diante das acusações contra Paulo Maluf, os tucanos ainda não sabem quem será o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo. Enquanto José Serra, acusado de ser o disseminador dos documentos contra Maluf, resiste à idéia de se candidatar, líderes partidários apostam que a resposta do ex-ministro será positiva. A animação fica por conta das pesquisas internas do partido, que dão larga vantagem ao candidato tucano. Mesmo sendo o responsável pelo calvário de Maluf, Serra ainda não explicou a polêmica surgida durante a campanha presidencial: o envolvimento de sua filha, Verônica Allende Serra, com a empresa Decidir.com. Verônica foi sócia da irmã do banqueiro Daniel Dantas (Opportunity) numa empresa que, com sede em Miami, oferecia facilidades em negociações com o governo federal. Vale lembrar que, sob o título A Queridinha do Papai, o editor da coluna publicou matéria desmascarando toda a enlameada operação.

Carlos Brickmann conta quem é o amigo do tucano

Ora, mas quem é, afinal, Ucho Haddad, esse profeta da ruína moral brasileira, capaz de comover o país com suas "revelações". Trata-se na verdade de Evaldo Haddad Fenerich, um publicitário de 46 anos, freqüentador assíduo de delegacias de polícia e tribunais. Constantemente encrencado com a Justiça, morou atrás das grades em 2001. Respondeu a inquéritos por estelionato, apropriação indébita, falsificação de documentos, receptação, ameaça e outros crimes. Em 1998, foi condenado por apropriação indébita. Recebeu como pena um ano de reclusão em regime aberto e dez dias-multa. Seus advogados, entretanto, conseguiram que cumprisse a pena em liberdade. Em 2000, Fenerich foi acusado de tentar leiloar o Dossiê Cayman II. As bizarras histórias do "jornalista" estão narradas em reportagem de José Paulo Lanyi publicada no portal Comunique-se e reproduzida no Observatório da imprensa, em 2003.

Em outra nota, publicada recentemente em seu site, Haddad atribui a uma "peluda raposa" informação sobre um suposto esquema para retirar o presidente Lula da cena política...

Voando nas asas do dinheiro público


Além de verba para alugar escritórios nos estados, pagar as despesas com telefone, consultorias e assessores, os deputados federais têm outro benefício que ajuda muito na campanha eleitoral: o fretamento de aeronaves.

O deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) já gastou R$ 30 mil nos primeiros meses do ano em viagens aos municípios mais distantes de Salvador. Mas ele assegura que não vai mais viajar por conta da Câmara quando iniciar oficialmente a campanha, a partir de início de julho, disse o ex-líder da bancada tucana. Ele acrescenta que, simplesmente por estar no mandato, o deputado já está em situação melhor em relação aos demais candidatos: “Isso já é uma vantagem em relação aos outros que disputam as eleições”.Mais

Quem mais viajou com dinheiro público;

Deputado Valor
(em R$ mil)

Roberto Rocha (PSDB-MA) 136,5
Urzeni Rocha (PSDB-RR) 90,5
Nilson Pinto (PSDB-PA) 35,5
Jutahy Júnior (PSDB-BA) 31
Cláudio Cajado (DEM-BA) 29

Enfim a Procuradora Sandra Cureau viu baixaria eleitoreira no "site" do PSDB

A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, ajuizou representação pedindo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para condenar o PSDB a multa de R$ 25 mil por veicular propaganda eleitoral antecipada negativa contra Dilma Rousseff no site de baixaria "gente que mente".

A representação pede que cesse a divulgação dos comentários e que seja suspenso, por 24 horas, o acesso a todo o conteúdo informativo do site (retirado do ar).

A procuradora explica que as passagens transcritas do site possuem evidente conotação eleitoral, já que há menção expressa às eleições de 2010, pedido de voto e comparação entre governos, demonstrando o claro propósito de prejudicar a pré-candidata Dilma Rousseff e beneficiar o pré-candidato José Serra na disputa eleitoral, bem como a potencialidade para influenciar a vontade do eleitor que acessa o sítio.

“Por isso, os comentários transcritos na presente representação extrapolam a liberdade de manifestação do pensamento na internet e o direito de crítica relativo à atuação administrativa de Dilma e do governo atual, inerente à atividade política, caracterizando verdadeira propaganda extemporânea”.

A procuradora assinala que o PSDB é o criador do referido site, pois tem poder de autorizar quais comentários serão publicados na página, bem como excluí-los, razão pela qual se torna responsável por todo o conteúdo mantido no site.

A procuradora, em outro parecer, a respeito de representação apresentada pelo PT contra este mesmo site, a algumas semanas atrás, não havia chegado a esta conclusão e havia escrito:

“as publicações [no "gente que mente"] não apresentam alusão às eleições de 2010, informação de que Dilma é ou seria pré-candidata, de que não detém aptidão necessária a exercer o cargo eletivo...".


Melhor assim, que tenha revisitado o "site" de baixarias do PSDB, olhado com mais atenção, e repensado suas conclusões.

As conclusões diferentes para casos semelhantes, além da fiscalização concentrada apenas em uma pré-candidatura, estavam causando apreensão quanto à imparcialidade do Ministério Público Eleitoral.

Efraim Morais para vice de Serra, no lugar de Arruda

Ainda a procura de alguém que aceite ser vice, José Serra (PSDB/SP) desembarcou no estado da Paraíba, hoje.

Lá, ele não tem palanque. Os dois pré-candidatos fortes a governador, José Maranhão (PMDB, com apoio do PT), e Ricardo Coutinho (PSB), estão fechados com a candidatura de Dilma Rousseff (PT).

Serra conta com o apoio do senador Efraim Morais (DEMos/PB) no estado, a princípio candidato à reeleição, mas... que tal ele substituir José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF), afinal ele tem afinidades, muito além da filiação partidária ao DEMos, como no vídeo abaixo.




Leia também:

Supremo investiga senador Efraim Morais do DEM por fraude

O caminho da fraude no Senado

Nem a TV Globo de Campinas aguenta: publica "dossiê" Zé Pedágio



A EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas, fez um "dossiê" sobre os pedágios paulistas:

- As tarifas de pedágios são tão abusivas que, para caminhões, custam mais do que o diesel. Das despesas de combustível e pedágio, tem trechos onde 62% é gasto com pedágios, enquanto 38% é gasto com diesel.

- O custo do frete impacta no bolso do consumidor, pois são somados ao preço dos alimentos e mercadorias.

- Desde que os tucanos leiloaram as estradas do Estado de São Paulo, em 1998, foi implantado um novo posto de pedágio a cada 40 dias. (com informações do blog Tijolaço).

"Dossiê" é a bomba do Riocentro que explodiu no colo de Serra

Nota publicada no Conversa Afiada:

O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante mineiro o texto que serve de introdução ao livro “Os porões da privataria” de Amaury Ribeiro Jr., que será lançado logo depois da Copa, em capítulos, na internet. Vai desembarcar na eleição.

É um trabalho de dez anos de Amaury Ribeiro Jr, que começou quando ele era do Globo e se aprofundou com uma reportagem na IstoÉ sobre a CPI do Banestado.

Não são documentos obtidos com espionagem – como quer fazer crer o PiG (*), na feroz defesa de Serra.
É o resultado de um trabalho minucioso, em cima de documentos oficiais e de fé pública.

Um dos documentos Amaury Ribeiro obteve depois de a Justiça lhe conceder “exceção da verdade”, num processo que Ricardo Sergio de Oliveira move contra ele. E perdeu.

O processo onde se encontram muitos documentos foi emcaminhado à Justiça pelo notável tucano Antero Paes e Barros e pelo relator da CPI do Banestado, o petista José Mentor.

Amaury mostra, pela primeira vez, a prova concreta de como, quanto e onde Ricardo Sergio recebeu pela privatização.

Num outro documento, aparece o ex-sócio de Serra e primo de Serra, Gregório Marin Preciado no ato de pagar mais de US$ 10 milhões a uma empresa de Ricardo Sergio.

As relações entre o genro de Serra e o banqueiro Daniel Dantas estão esmiuçadas de forma exaustiva nos documentos a que Amaury teve acesso. O escritório de lavagem de dinheiro Citco Building, nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, abrigava a conta de todo o alto tucanato que participou da privataria.

Não foi a Dilma quem falou da empresa da filha do Serra com a irmã do Dantas. Foi o Conversa Afiada.
Que dedica a essa assunto – Serra com Dantas – uma especial atenção.

Leia a introdução ao livro que aloprou o Serra:

Os porões da privataria


Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.


Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …

Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.

A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior.

Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.

(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)

Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).


O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York. É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.

A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.

O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.

O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.

Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br, em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.

Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.
Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.

De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.

Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…

Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.


(1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.

Jornal tucano varreu para debaixo do tapete escândalos de corrupução

A Folha de José Serra (jornal Folha de São Paulo), está dançando um "rebolation" sobre ovos, para tentar reduzir danos causados pelos aloprados demo-tucanos (dizem que tudo começou com demo-tucanos mineiros ligados a Aécio Neves) que trouxeram à pauta um "suposto dossiê".

Em texto escondido da capa, e só para assinantes, a Folha cita:

"A Folha teve acesso a dois conjuntos de papéis. Um cita dados da CPI do Banestado (2003-2004), e o outro é sobre negócios atribuídos à filha de Serra, Verônica.

Os papéis da CPI relatam operações financeiras registradas entre 1997 e 2001 em nome de empresas que pertenciam ou pertenceram a Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador informal da campanha de Serra ao Senado, em 1994, e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil no governo FHC.
...
Os papéis também relatam movimentações financeiras do empresário Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima do presidenciável e sócio de Serra até 1995 em um imóvel.
...
O relatório foi enviado pela CPI [do Banestado] à Justiça de São Paulo num processo movido em 2002 por Ricardo Sérgio contra a "IstoÉ", que havia citado os dados."


O escândalo de corrupção que a Folha varreu para debaixo do tapete

A reportagem que a Folha é da edição 1704 da Revista IstoÉ, de 2002, confome já noticiamos aqui no blog:

Observem, que a notícia não é apenas sobre Ricardo Sérgio, citado pela Folha, mas, sobretudo Vladimir Rioli, que a Folha omitiu, porque foi sócio de José Serra na empresa Consultoria Econômica e Financeira Ltda.

A Folha vergonhosamente escondeu de seus leitores o sócio de Serra, protegendo a corrupção demo-tucana de escândalos.

A sociedade entre Serra e Rioli começou em 10 de março de 1986, quando o hoje candidato demo-tucano estava deixando a Secretaria de Planejamento do governador Franco Montoro para disputar sua primeira eleição a deputado federal. A consultoria funcionou até ser encerrada em 17 de março de 1995, quando Serra já estava no governo FHC, ocupando o ministério do planejamento.

José Serra, estranhamente, ocultou a empresa de consultoria, ao não declará-la à Justiça Eleitoral, na eleição de 1994, quando concorreu ao Senado.

Rioli foi companheiro de militância de Serra e do falecido Sérgio Motta (ex-ministro de FHC) na Ação Popular (AP), movimento de esquerda da década de 60, clandestino durante a ditadura. Nos anos 80 e 90 foi arrecadador de recursos para campanhas do PSDB juntamente com Ricardo Sérgio de Oliveira.

Reportagem foi de Amaury Ribeiro Jr, jornalista supostamente contratado pela campanha de Aécio, para fazer "dossiê" contra Serra

Quem assina a reportagem da IstoÉ, em 2002, foi o jornalista Amaury Ribeiro Junior, supostamente contratado pelos demo-tucanos mineiros ligados a campanha de Aécio Neves, para fazer "dossiê" preventivo contra Serra, que ficou sem função depois da desistência de Aécio.

Amaury Ribeiro Junior disse que esta fazendo um livro, que já conta com 14 capítulos, sobre este e outros assuntos, e é livro de reportagem investigativa, não é dossiê. Mas parece que ninguém na grande imprensa se interessou em ouvi-lo.

Será que Tribunal Regional Federal da 3ª Região faz dossiês?

É claro que não.

A "bem informada" Folha, cita o caso Banestado... cita Ricardo Sérgio de Oliveira (acreditando que ele deixa apenas indícios e não provas que envolvam José Serra)... e fala em processo na Justiça de São Paulo...

Mas a Folha protege corrupção demo-tucana, quando esconde de seus leitores a sentença de outro processo muito semelhante aos fatos acima, só que um dos condenados a 6 anos de prisão foi SÓCIO DE JOSÉ SERRA em empresa de consultoria, o mesmo Vladimir Rioli.

É notícia fresquinha, do final de maio, que publicamos aqui no blog no 22 de maio de 2010:

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) sentenciou na terça-feira, 18 de maio [de 2010], o aumento da pena de 3 para 6 anos, de 16 réus, por crime financeiro contra o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) ocorrido em 1992 (Processo: N.º 2006.03.99.008600-8).

Entre os réus está Vladimir Antônio Rioli, à época um dos diretores do banco, e ao mesmo tempo sócio de José Serra (PSDB/SP), na empresa Consultoria Econômica e Financeira Ltda...

Notem que não há nada de requentado. A fonte foi ninguém menos do que uma nota pública da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal, PARA TODA A IMPRENSA, no 21 de maio de 2010.

A nota, discreta como o MPF deve ser, falava no rumoroso caso Banestado e da diretoria antiga do Banespa. Alguém tem dúvida de que a Folha não leu? Alguém tem dúvida de que a Folha não verificou quem eram os 16 condenados? Na remota hipótese "de não ter lido", pode fechar as portas, porque seria um jornal que sequer faz o dever de casa.

Se fossem "petistas" teriam publicado. Mas não. Um deles era ninguém menos do que o antigo sócio de José Serra, em empresa de consultoria, e compadre desde os tempo de militância, inclusive clandestina, na Ação Popular.

Que coisa feia. A Folha protegendo a corrupção demo-tucana.

Vai encarar?

José Serra é o governo do PPPP. Privatização, presídio, pedágio e paulada em professores e no movimento social. É disso que se trata a tentativa de PSDB e DEM de voltar a governar este país.

— Nós não podemos deixar esse José Serra ganhar as eleições. Como é que esse sujeito vai ser presidente da República? Vamos ter um conflito na sociedade brasileira com esse sujeito lá. Para impedir que esse conflito aconteça, a gente tem de derrotálo para que ele aprenda a tratar trabalhador —

Serra, se eleito, “vai tirar os direitos do trabalhador”: — Vai mexer no Fundo de Garantia, nas férias, na licença-maternidade. Por isso, temos de enfrentá-lo na rua para ganhar dele em São Paulo.(Do Paulinho da Força)

E agora José?

Carlos Drummond de Andrade parece até que teve uma premonição quando escreveu estes versos.



JOSÉ
Carlos Drummond de Andrade

E agora, José?

A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?

E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?

As duas caras de José Serra mentiroso

O jornal espanhol El País divulga uma reportagem nesta sexta-feira (4)sobre a corrida presidencial no Brasil e a discussão sobre a carga de tributária brasileira. Na última terça-feira (1º) o Presidente Lula participou de evento no qual defendeu o nível de impostos cobrado da população. O veículo espanhol destaca que o principal candidato da oposição, José Serra, concorda com carga tributáriade Lula, diz jornal espanhol.

O jornal El País diz que curiosamente, o principal candidato da oposição, José Serra, está de acordo com sua adversária política Dilma Rousseff. Mais

E aqui no Brasil, o que diz o tucano duas caras José Serra?

Serra critica carga tributária

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta quarta-feira (19 de maio) que a sociedade brasileira não suporta mais um aumento de carga tributária.

"Carga tributária no Brasil, que já é muito alta, não vai subir mais, é a maior do mundo em desenvolvimento", afirmou o tucano durante discurso realizado na marcha dos prefeitos.Aqui na Agência Reuters

"Petistas aloprados" seriam tucanos: o PSDB mineiro de Aécio Neves

O jornalista Luis Nassif apurou, nos bastidores do jornalismo brasiliense, a história do "suposto dossiê" contra a filha de José de Serra (PSDB/SP), onde descreve uma velha notícia conhecida na blogosfera, mas escondida pela grande imprensa, sobre a associação da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas, presa na Operação Satiagraha, em um firma registrada na Flórida (EUA), na época em que José Serra era ministro do governo FHC.

Segundo Nassif, os bares de Brasília já conhecem os detalhes, mas os jornalistas do PIG, preferem embarcar na versão ficcional criada pela campanha de José Serra, para inventar de colocar a culpa em "petistas aloprados".

Segue o texto de Nassif (os grifos são meus):

... Quando começou a disputa dentro do PSDB, pela indicação do candidato às eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves.

A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas.

Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília.

Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília.

Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra. Principalmente depois que correu também a informação de um encontro entre Lanzetta e Amaury. Lanzetta jura que foi apenas um encontro entre amigos, na noite de Brasília. Vá se saber. A campanha do PT sustenta que Lanzetta não tem nenhuma participação na campanha [sua empresa de assessoria em Brasília serve apenas para a contratação dos jornalistas que trabalham na campanha de Dilma – assim como Serra se vale da Inpress e da FSB para suas contratações].

Seja como for, montou-se de imediato uma estratégia desesperada para esvaziar o material. Primeiro, com os ataques iniciais a Lanzetta, que poucos entenderam o motivo: era uma ameaça. Depois, com a matéria da Veja.

A revista foi atrás da história e tem, consigo, todo o conteúdo levantado por Amaury. Curiosamente, na matéria não foi mencionado nem o nome da filha de Serra, nem o do repórter Amaury Ribeiro Jr. nem o conteúdo do suposto dossiê.

O Globo repercutiu a história, dando o nome da filha de Serra, mas sem adiantar nada sobre o conteúdo das denúncias – medida jornalisticamente correta, se fosse utilizada contra todas as vítimas de dossiês; mas só agora lembraram-se disso.

Provavelmente Veja sairá neste final de semana com mais material seletivo do suposto dossiê. Mas sobre o conteúdo do livro, ninguém ousa adiantar.


Teste de hipótese:

Dilma só sobe, e Serra só desce nas pesquisas. O ninho demo-tucano está em polvorosa.

E se o PSDB mineiro ainda não desistiu de uma reviravolta até a convenção tucana, para trocar Serra por Aécio? O vazamento "sem querer" desse tal "dossiê" tem tudo a ver para dar uma força na queda de Serra.

PT vai interpelar Serra por acusação a Dilma e aponta desonestidade intelectual de blogueiro do PIG

José Eduardo Dutra, o presidente do Partido dos Trabalhadores, diz, em seu twitter, que exigirá que José Serra (PSDB/SP) responda pela patifaria de suas declarações nos tribunais:

Decidimos interpelar o Serra judicialmente, pelas suas acusações a Dilma e ao PT , sobre o tal dossiê. Quem não deve, não teme.

O presidente do PT, ainda no twitter, cobra do blogueiro Ricardo José Delgado [Noblat], das Organizações Globo, menos "molecagem" e mais honestidade intelectual:

Você sabe quem elaborou o tal dossiê? Então diga. Ficar falando em 'novos aloprados do PT' é desonestidade intelectual...

... você é um jornalista bem informado e deve saber verdadeira origem desse suposto dossiê. Não queira jogá-lo no nosso colo.


Até o presente momento, o blogueiro do PIG amarelou, e não publicou nenhuma nota sobre o assunto. Tenha coragem, Noblat! Que "suposto dossiê" é este, e de onde veio?

José Serra fez propaganda do PSDB em material escolar

.....Os únicos itens do kit escolar distribuidos por José Serra em São Paulo que não traziam o logotipo do governo de São Paulo eram a borracha e o apontador. Mochila, caderno, lápis, caneta e cola tinham o símbolo estampado do governo do Estado de São Paulo.Veja aqui

Propaganda política de Serra em capa de livro didático
E o que diz hoje o candidato José Serra só para aparecer nos jornais " Serra acusou o governo federal de fazer propaganda em material escolar".

E você lembra de quando José Serra comprou revistas da editora Abril e jornais Folha e Estado sem licitação, sob argumentação do governo de que se trata de materiais únicos.Foi publicado no blog do jornalista Luis Nassif , sob o título de "As bondades para 2010" . O texto afirma que foi dada a largada para o "pacote de bondades que já vinha ajudando o caixa da Abril. Agora é a vez da Folha e do Estado. Os jornalões paulistas vão ganhar cabeças e corações em todas as escolas paulistas já que a Secretaria [estadual da Educação] vai fazer 5.449 assinaturas dos dois periódicos"Aqui dá para você ler

José Serra é muito habilidoso na mentira. O PSDB é craque na mentira.

Quando não vai para a mão da dona Cureau e de Passarinho, TSE nega pedido do DEM contra Lula por propaganda antecipada

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta terça-feira (1) o pedido feito pelo DEM de aplicação de multa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, e ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Na representação, o DEM afirmou que Lula, no discurso realizado durante evento do sindicato, no dia 1º de maio, em São Bernardo, teria feito propaganda antecipada.

De acordo com o ministro do TSE Henrique Neves, a representação não procede em relação ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, pois "a mera realização de um evento ou de uma reunião entre sindicalistas não caracteriza, por si, propaganda eleitoral".

Quanto ao Presidente Lula, o ministro também negou o pedido do DEM, por não considerar que o discurso exaltava Dilma Rousseff. Para o ministro, a pré-candidata foi citada "apenas na forma vocativa, tal como ocorreu como outros presentes, sem que qualquer comentário sobre sua capacidade ou méritos fosse realizado".

Por não ter considerado o discurso nem o evento como propaganda extemporânea, o TSE decidiu que Dilma também não teria se beneficiado disso. "Por esta razão, julgo prejudicada a representação em relação à representada Dilma Vana Rousseff", diz o documento.

Serra deve achar pedágios paulista baratos: vem aumento aí em 1º de julho

O motorista que trafegar nas rodovias paulistas no dia 1º de julho, receberá um "presente" de herança de José Serra (PSDB/SP):

Um tarifaço nos pedágios.

E tem uma inovação que dói mais ainda no bolso: as tarifas vão subir mais nas concessões feitas durante o governo Serra, quando houve, além da proliferação de praças de pedágios, mudança no índice de reajuste.

Rodovias como Anchieta-Imigrantes e Anhanguera-Bandeirantes, os pedágios vão aumentar 4,18%, reajustadas pelo IGP-M, válido para as concessões antigas.

Já em estradas como Ayrton Senna, Dom Pedro I, trecho oeste do Rodoanel, concedidos no governo Serra, o aumento é mais salgado: 5,26% (concessões com reajuste no IPCA).

Trabalho escravo em fazenda de ex-governador do DEM e ex-vice de Jorge Bornhausen

“Estive detido aqui por 33 dias.” - escrito na parede por um dos trabalhadores libertado

153 trabalhadores foram libertados de uma fazenda (da São Luís Fruticultura Ltda.), pertencente ao ex-governador de Santa Catarina (1982 a 1983), Henrique Helion Velho de Córdova.

Em 1978, na ditadura, Jorge Bornhausen (ARENA/PFL/DEMos) foi escolhido governador "biônico" de Santa Catarina, "eleito" indiretamente apenas pelo voto dos deputados estaduais. Henrique Córdova foi vice-Governador na chapa. Em maio de 1982, Bornhausen renunciou ao governo para candidatar-se ao senado, e transmitiu o cargo ao vice, que governou por 10 meses.

A fazenda foi fiscalizada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Santa Catarina, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal junto com outras nos últimos dois meses no interior do Estado.

A lista de irregularidades encontradas no local vai da restrição de liberdade até o não fornecimento de equipamentos de proteção individual para aplicação de pesticidas, o que colocava em risco a saúde dos trabalhadores. (Do Blog do Leonardo Sakamoto e Rede Brasil Atual)

FHC faz reunião de emergência com Serra e Aécio, no iFHC

Nesta quarta-feira (02), o Instituto FHC, sustentado com dinheiro público de incentivos fiscais, funcionou como comitê de campanha eleitoral demo-tucano para José Serra (PSDB/SP).

FHC,o anfitrião, recebeu Serra e Aécio Neves (PSDB/MG).

Aécio mostrou disposição de quem quer liquidar a eleição já no primeiro turno. Ou seja, quer que o demo-tucano paulista perca no primeiro turno, pois recomendou a Serra ser "um pouco mais agressivo" em relação à Dilma Rousseff (PT), segundo uma influente fonte tucana [segundo o portal Terra].

Na reunião também estava Sérgio Guerra.

Nesta manhã, antes mesmo da reunião, Serra já adotou o novo figurino e apontou seu dedo sujo para Dilma, acusando-a por um "suposto dossiê" que não existe, contra sua filha, Verônica Serra.

O que existe e preocupa tanto Serra, não veio da campanha de Dilma. São notícias conhecidas há bastante tempo, verdadeiras, e de domínio público, que nada tem a ver com dossiê e nem com a campanha petista. Sempre circularam na blogosfera, e em revistas sérias de menor circulação. A filha de José Serra, em 2000, associou-se com a irmã de Daniel Dantas (presa na Operação Satiagraha), em uma firma no exterior (Flórida-EUA). Além disso, a Filha de Serra estudou em Harvard, nos Estados Unidos, com bolsa paga pelos donos da maior cervejaria no Brasil, na época em que José Serra era ministro do planejamento, conforme nota do ano passado.

Na imprensa demo-tucuna é assim: notícias contra o Lula, o PT, Dilma, sem fonte, sem pé, nem cabeça é "jornalismo investigativo". Notícia documentada com documentos oficiais do governo da Flórida, que questionam Serra, por sua filha ter sido sócia em uma firma com uma pessoa presa na Operação Satiagraha, é tratada como se fosse "dossiê".

Revista Forbes publica "dossiê" da filha de José Serra

Clique na imagem para ampliar



É claro que o título da nota é irônico. Notícia, fatos e dados públicos não são dossiês, como os aloprados da campanha de José Serra (PSDB/SP), junto com o partido da Dona Judith Brito, quer transformar.

A revista Forbes (dedicada a bilionários e milionários do mundo, encabeçada por gente da estirpe de Bill Gates, George Soros, Carlos Slim, etc), publica um "dossiê" da filha de José Serra (PSDB/SP).

Lá diz que ela é sócia e membro da multinacional e maior empresa de leilão na internet da América Latina, Mercado Libre (Mercado Livre, no Brasil). A filha de José Serra, ocupa destacada posição na diretoria entre os 10 principais executivos (top-10).

Presidente do PT diz que José Serra e Sérgio Guerra fazem patifaria ao apontarem dedos sujos para Dilma



O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, repudiou a tentativa de se criar um fato político para envolver Dilma Rousseff e o PT na elaboração de um dossiê contra o demo-tucano José Serra.

Segundo Dutra:

- o PSDB sofre de "pesquisite aguda", dado ao fato de que neste quesito Dilma ultrapassou o tucano em levantamentos de intenção de voto.

- a criação da notícia do suposto dossiê (com informações que já estavam há tempos na internet) é um "estresse acima do suportável" da pré-campanha do PSDB.

- O site do PT foi invadido por hackers, provavelmente militantes tucanos, que colocaram propagandas do pré-candidato José Serra, e nem por isso o PT responsabilizou Serra por isso.

- Militantes tucanos (inclusive os donos e editores do Jornal Folha de São Paulo) espalham fichas falsas, e as maiores barbaridades contra Dilma, e nem por isso, nem o PT, nem Dilma, acusam Serra de serem os responsáveis.

- As declarações de Sérgio Guerra e José Serra apontando [seus dedos sujos] para Dilma é uma patifaria.

- "Fala sério... É o tipo de acusação absolutamente improcedente e que não tem qualquer sustentação na realidade. Se a oposição está tão desesperada assim, com falta de assunto, com falta de proposta, tenha santa paciência".

- "Não há nenhuma ação por parte do PT ou da coordenação da campanha que autorize qualquer pessoa a desenvolver quaisquer ações para a criação de dossiês. Nós lamentamos, hoje, tentar jogar no nosso colo a tentativa de criação de um suposto dossiê". Leia mais na Rede Brasil Atual.

Revelada identidade dos "aloprados" que divulgaram o "dossiê" da filha do Serra


Os aloprados que divulgaram os documentos onde comprova-se a antiga sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas na empresa DECIDIR.COM, INC. são Jeb Bush e Charles Crist, Jr.

O primeiro "petista aloprado" ocupou o cargo de governador da Flórida, além de irmão do ex-presidente dos EUA, para disponibilizar, na rede mundial de computadores, informações expressamente proibidas de serem divulgadas por José Serra.

O segundo "petista aloprado", Charles Crist, Jr. apenas seguiu os passos do primeiro.

Obviamente, esta nota é uma piada. Jeb Bush foi governador da Flórida, sucedido por Charles Crist, Jr., o atual governador. As informações sobre registro de empresas são guardadas e divulgadas com transparência pelo governo da Flórida.

Agora a pergunta que não quer calar:

Por que Serra tem tanto medo desse assunto?

Depois do DEM, Serra deve estrelar programa do PTB....Serra debocha do TSE, dona Cureau não vai multar?

O candidato do PSDB, José Serra, deverá estrelar o programa partidário em cadeia nacional de rádio e televisão do PTB, legenda que pretende fechar aliança nacional com os tucanos.

Em reunião ontem em São Paulo, da qual participaram os presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), coordenador da campanha tucana, e do PTB, Roberto Jefferson (RJ), ficou definido o molde em que se dará a aparição do pré-candidato no programa de dez minutos do partido, que será exibido no próximo dia 24 de junho. Além do programa do PTB, está prevista a participação de Serra no do PPS, que vai ao ar no dia 10.


A ideia é que José Serra participe da convenção nacional do PTB, entre os dias 18 e 20 deste mês. Serra deverá ir ao evento, durante o qual serão captadas imagens de sua fala para os presentes. Na reunião de ontem, participou ainda o secretário nacional de comunicação do PTB, Honésio Ferreira, que ficará responsável pela coordenação do programa no rádio e na TV. O programa do PTB deverá ter um formato de documentário e privilegiar as cenas da convenção.

Com o uso das imagens feitas no encontro do aliado, a coordenação da campanha do PSDB acredita que minimiza eventuais problemas com a Justiça Eleitoral, há questionamentos a respeito da legalidade de aparições em programas de partidos aliados. A avaliação é de que, caso a Justiça seja acionada, o PSDB e o PTB podem se defender dizendo que foram usadas imagens de um encontro dos petebistas, do qual Serra apareceu como convidado, o que é permitido.

Na semana passada, estratégia semelhante foi usada durante o programa partidário em cadeia nacional de rádio e de televisão do DEM. Em grande parte do programa foram usados trechos da fala de Serra no encontro nacional do PSDB-DEM-PPS, no dia 10 de abril, em Brasília.

Estratégia

O uso de parte do programa do PTB faz parte da estratégia da coordenação da campanha tucana de aumentar a visibilidade do candidato José Serra que está caindo nas pesquisas

Lembrando...

Art. 45, § 1°, Inciso I, da lei 9096.

Art. 45. A propaganda partidáriagratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por rádio etelevisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e asvinte e duas horas para, com exclusividade:

()
§ 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título:

I - a participação de pessoa filiada a partido que não o responsável pelo programa;

É só TSE não tomar providências contra Serra e o PTB

Descobertos os "aloprados" que divulgaram o "dossiê" da filha do Serra

Descobertos quem são os aloprados que divulgaram os documentos onde comprova-se a antiga sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas na empresa DECIDIR.COM, INC.

Devido a "compromisso com a fonte", a identidade só poderá ser revelada na 15ª badalada do sino... ou seja, às 15 horas em ponto, neste mesmo local, neste mesmo blog.

Em queda livre nas pesquisas, Serra se agarra a Quércia

Até ontem, José Serra (PSDB/SP) evitava aparecer em fotos ao lado de Orestes Quercia (PMDB/SP), a quem acusava no passado de fisiologismo e coisas piores.

Quércia foi político a vida toda, entrou pobre na política, e hoje tem uma das maiores fortunas, entre todos os políticos do Brasil. Por isso e por outras denúncias, em São Paulo, Quércia só perde para Paulo Maluf, em termos de imagem associada com a corrupção no imaginário popular, e perde por pouco.

Serra acreditava que Quércia poderia tirar votos, por ter alta rejeição no eleitorado paulista e também má imagem nacional. O problema é que Serra agora está sem votos. Quase não tem mais votos a perder, então, agora, apela para ciscar votos no terreiro de Quércia.

Hoje, aparecem sorridentes, lado a lado, fazendo campanha em um reduto demo-tucano, ligado ao "movimento CANSEI": na Associação Comercial de São Paulo, entidade ligada ao ex-secretário de Serra, Guilherme Afif Domingues, e candidato a vice de Alckmin.

Afif, em 2008, discursando na cidade de Mauá/SP, como secretário de Serra, insinuou que cariocas e baianos seriam "vagabundos", como se ainda pertencessem à nobreza da côrte imperial do passado, e insinuou o mesmo também para os beneficiários do bolsa-família:

"O Banco do Povo tem a cara do paulista, porque é feito para o trabalhador e nós gostamos de trabalhar. Isso desde os tempos do Brasil Império, porque aquele pessoal da côrte não gostava muito de trabalhar, não. Só chegamos onde chegamos por essa distância da côrte. Até hoje, onde ainda há tentáculos dessa cultura, existe essa falta de cultura do trabalho. Por isso há no Brasil essa situação em que alguns trabalham e pagam pelos benefícios dos que não trabalham".

Voltando à visita de Serra e Quércia, lá visitaram o impostômetro, uma impostura para deturpar a discussão honesta sobre reforma tributária no Brasil. Ao lado do impostômetro deveriam instalar o sonegômetro, para medir a sonegação dos maus empresários.

Serra sempre meteu a mão no bolso dos contribuintes, aumentando a carga tributária

Serra é um cínico quando faz críticas à carga tributária.
Quando ele estava no governo FHC, apoiou o maior aumento da carga tributária da história.
Como governador ele meteu a mão no bolso dos paulistas.
A maior carga tributária no preço da gasolina é do ICMS, imposto estadual.
O mesmo acontece na conta de Luz e de telefone.
Por isso que Serra não critica, pelo contrário, elogia a privataria das teles, adorando uma tarifa telefônica alta: seu governo ficava com uma bela porcentagem do que o cidadão paga, através do ICMS.
Serra se recusou a reduzir o ICMS de material de construção, para o programa Minha Casa, Minha Vida, enquanto Lula e Dilma zeraram o IPI (imposto federal).
Se recusou a reduzir o ICMS sobre eletrodomésticos na crise internacional. O governo federal abriu mão do IPI para aumentar as vendas e manter empregos, mas Serra se aproveitou disso para arrecadar mais em plena crise, mesmo sacrificando empregos em São Paulo.
Serra, quando governador, promoveu aumento do IPVA acima da inflação.
Seu pupilo na prefeitura, promoveu tarifaços, aumentando em muito o IPTU, também acima da inflação.
Em plena crise internacional, Serra implantou o método de cobrança do imposto antecipado, por substituição tarifária. Isso estrangula as empresas, porque retira capital de giro, exige recorrer mais aos bancos, aumento o custo financeiro, e na época da crise só os bancos oficiais estavam emprestando. Quem mais sofreu foram os pequenos e médios empresários.
Enfim, esse discurso fajuto de Serra, é mais falso do que uma nota de 3 reais.

Continua a limpeza étnica em São Paulo


O incêndio desta terça-feira, 1, foi a quarta ocorrência de grandes proporções do tipo a atingir favelas da cidade de São Paulo neste ano. No caso mais grave até então, ocorrido em abril, na Favela do Pau Queimado, no Parque São Jorge, um menino de dois anos morreu carbonizado. Naquele incidente, nove barracos foram destruídos.

O último incêndio registrado na capital paulista até ontem havia ocorrido na Favela Naval, na divisa da capital com Diadema. Na ocasião, os bombeiros levaram duas horas para controlar as chamas. Em janeiro, 25 barracos ficaram destruídos na Favela da Rocinha, no Jabaquara, zona sul.

Desde maio de 2008, a cidade de São Paulo registrou 15 incêndios em favelas. No ano passado, o incidente que causou mais estragos ocorreu na Favela Beira-Rio, também no Jabaquara, que terminou com 60 barracos destruídos, 300 desabrigados e dois feridos.

Nos últimos dois anos, o caso mais grave foi em 21 de novembro de 2008, na Favela Alba, novamente no Jabaquara, quando 800 pessoas ficaram desabrigadas.

Em outubro do mesmo ano, 85 barracos ficaram destruídos após incêndio na Favela dos Invadidos, no Jardim Paraná, na zona norte. Cerca de 300 pessoas ficaram desabrigadas, segundo informações dos bombeiros na época.

Crise no PSDB: “Vice”

Caciques tucanos se reúnem sem o presidenciável do partido e definem que a campanha precisa ser descentralizada urgentemente, inclusive com a indicação do vice. Em outra frente, democratas reivindicam posto de número dois na chapa.

Ezequiel Fagundes, Correio Braziliense

O lançamento da candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência da República já começa com uma saia-justa. O local escolhido, Salvador (BA), deveria marcar o pontapé inicial da ofensiva tucana na Região Nordeste. Mas esbarrou na briga paroquial entre o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o ex-líder do PSDB Jutahy Magalhães. O tucano, adversário histórico dos aliados do falecido cacique Antônio Carlos Magalhães, vetou o discurso de Paulo Souto, pré-candidato do DEM ao governo do estado. Embora pareça distante, esse tipo de descuido acendeu o sinal de alerta da cúpula tucana. Jutahy é aliado de primeira hora de Serra.

Em reunião realizada na quarta-feira em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso encontrou-se com o ex-governador Aécio Neves, com os senadores Sérgio Guerra — presidente do partido —, e Tasso Jereissati — um dos cotados para vice na chapa —, e com o ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga. Na oportunidade, a cúpula do tucanato chegou à conclusão de que é grande o risco de desgaste na demora da escolha do candidato a vice.

Preocupado com os rumos da campanha, especialmente depois da ascensão da presidenciável do PT, Dilma Rousseff, nas pesquisas de opinião pública, Fernando Henrique Cardoso determinou que Serra abandone sua rotina “solitária” de articulação.

Além de cobrar informações sobre o andamento da campanha, FHC expôs a importância de abrir nova frente de diálogo com aliados nos estados. O ex-presidente entende que Serra está cada vez mais restrito aos conselhos do marqueteiro Luiz González, que há 16 anos presta serviços ao PSDB.

Especula-se, nos bastidores, que a aproximação exagerada do pré-candidato com González se deu depois da divulgação das últimas pesquisas eleitorais, que colocaram Serra empatado com Dilma na corrida pelo Palácio do Planalto. Depois de analisar os números, Serra teria ficado abatido com o resultado.”
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Jornalistas revelam livro originado por guerra entre Serra e Aécio

Brasília Confidencial

“Os jornalistas Luiz Carlos Azedo, titular da coluna Brasília-DF do Correio Braziliense, e Luís Nassif, editor de blog, revelaram ontem a existência de um livro “sobre os bastidores das privatizações”, segundo Azedo, originário da guerra travada entre José Serra e Aécio Neves, de acordo com Nassif, quando os então governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais disputavam a pré-candidatura do PSDB à Presidência,.

Com o título “O caso do dossiê”, o texto publicado por Nassif em seu blog, no fim da tarde de ontem, desacredita a produção ou existência de novo dossiê contra Serra e afirma que “a história é outra”.
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O caso do suposto dossiê


Luis Nassif, Luis Nassif Online

“À primeira vista, não fazia lógica a história da divulgação do suposto dossiê contra a filha de José Serra, que estaria sendo armado pelo PT.

Primeiro, por ser inverossímil. Com a campanha de Dilma Rousseff em céu de brigadeiro, à troco de quê se apelaria para gestos desesperados e de alto risco, como a divulgação de dossiês contra adversários? Se a campanha estivesse em queda, talvez.

Além disso, os dados apresentados pela Veja, repercutidos pelo O Globo, eram inconsistentes. Centravam fogo em Luiz Lanzetta, que tem uma assessoria em Brasília que serve apenas para a contratação de funcionários para a campanha de Dilma – assim como Serra se vale da Inpress e da FSB para suas contratações.

Serra atacou Lanzetta, inicialmente, através de parajornalistas usualmente utilizados para a divulgação de dossiês e assassinatos de reputação. Só que há tempos caíram no descrédito e os ataques caíram no vazio. Serviram apenas como aviso.

Aí, se valeu da Veja que publicou uma curiosa matéria em que dava supostos detalhes de supostas conversas sobre supostos dossiês, mas nada falava sobre o suposto conteúdo do suposto dossiê.
Até aí, é Veja. Mas os fatos continuaram estranhos.

Há tempos a revista também caiu em descrédito tal que sequer suas capas são repercutidas pelos irmãos da velha mídia. Desta vez, no entanto, entrou O Globo, inclusive expondo a filha de Serra – como suposto alvo do suposto dossiê. Depois, o próprio Serra endossando as suposições, em um gesto que, no início, poucos entenderam. A troco de quê deixaria de lado o «Serra paz e amor» para endossar algo de baixa credibilidade, em uma demonstração de desespero que tiraria totalmente o foco da campanha?”
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Crise faz cúpula tucana pedir a Serra que descentralize campanha

A acampanha eleitoral propriamente só começa em julho, mas a candidatura presidencial da oposição já pensa em mudanças no rumo da campanha, que está em crise. Convocada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a cúpula do PSDB se reuniu ontem em São Paulo para pregar uma correção de rumo da pré-campanha de José Serra à Presidência.

Vermelho.org

No almoço, que durou três horas, o ex-governador Aécio Neves (MG), o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-ministro Pimenta da Veiga propuseram mudanças na condução da campanha, hoje muito concentrada em Serra.

Chamado às pressas a São Paulo, o presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), deixou o encontro com a missão de relatar as preocupações ao candidato.

A falta de diálogo e recentes rompantes de Serra também estiveram em pauta. Todos cobram informações sobre a campanha.

A avaliação foi a de que Serra deveria dedicar mais atenção aos aliados e à montagem de palanques, em vez de desperdiçar energia com a rotina da campanha.

Hoje, um dos principais problemas está na concentração da agenda na mão de Serra, já que o roteiro de viagem tem de ser aprovado previamente pelo candidato.

"É preciso otimizar o tempo do candidato e qualificar sua agenda", defendeu Aécio, à saída do encontro.”
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PT vai interpelar Serra na justiça por atribuir autoria de suposto dossiê a Dilma

Nancy Dutra e Noeli Menezes, Folha Online

“O PT decidiu interpelar judicialmente o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, para que ele confirme ou não a declaração na qual atribuiu a Dilma Rousseff (PT) a responsabilidade pela confecção de um suposto dossiê contra ele. Se reafirmar, será processado, segundo os petistas.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira após reunião entre o presidente do partido, José Eduardo Dutra, e o secretário-geral do partido, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).

"Um candidato à Presidência não pode ficar fazendo acusações ao léu. Se ele confirmar o que disse, entraremos com uma ação por danos morais. Ele terá de provar o que falou. Essa declaração é uma lesão à imagem de Dilma", defendeu Cardozo.

"Decidimos interpelar o Serra judicialmente, pelas suas acusações a Dilma e ao PT sobre o tal dossiê. Quem não deve, não teme", escreveu Dutra, na sua página no Twitter.”
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