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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Serra e sua candidatura à Presidência do Brasil

Serra tenta repetir o golpe do dossiê. A primeira armadilha falha.

Bateu o desespero na campanha de Serra. Todas as pesquisas apontam uma só tendência: Dilma na frente e subindo. Serra vai ficando para trás e em queda contínua.

Quanto mais Dilma é conhecida, mais sobe.

Quanto mais Serra é divulgado, mais cai (conhecido de nome ele já é).

Noticiário negativo sobre Serra está saindo do armário

Contra Dilma, já queimaram os cartuchos com os factóides que tinham, para tentar desconstruir a imagem. Nenhum funcionou, aliás foi um tiro no pé, porque funcionou contra Serra.

Ao recorrer à baixaria, às fichas falsas, a "sites" de ofensivos, Serra ficou associado à baixarias rasteiras contra Lula e contra Dilma.

Ja com Serra, até aqui vigorou a lei de Ricúpero na imprensa demo-tucana (capitaneadas por Globo, Veja, Folha e Estadão): só mostravam o que era bom. O que era ruim sempre esconderam.

Mas não dá para esconder e mentir para todos o tempo todo, na era da internet.

Notícias VERDADEIRAS que sempre foram públicas na blogosfera (como aqui) e algumas honrosas revistas de menor circulação, nunca foram publicadas nos jornalões e na TV, ou, quando muito, foram publicadas de forma discreta não ligando o nome à pessoa.

Numa campanha presidencial como esta, a biografia noticiosa não autorizada de José Serra, abafada nos jornalões, revistões e TVs, vem à baila na internet e acaba transbordando para a própria imprensa quando não dá mais para abafar.


Na blogosfera, todo mundo sabe há muito tempo que a filha de José Serra, Verônica Serra, e a irmã de Daniel Dantas, Verônica Dantas, foram sócias, em uma empresa em Miami, de nome Decidir.com.

Nem com a Operação Satiagraha, que prendeu Verônica Dantas, os jornalões, revistões e TV's, se dignaram a publicar, pelo menos como dado biográfico, a sociedade da irmã de Daniel Dantas com a filha de José Serra.

Em uma campanha política, radicalizada pela oposição, alimentando correntes de emails contendo ficha falsa de Dilma na ditadura, enviados de dentro de gabinetes de deputados da oposição como ACM Neto (DEMos/BA), acaba levando militantes adversários de Serra a circular a notícia VERDADEIRA da antiga sociedade da irmã de Daniel Dantas com a filha de José Serra.

Obviamente, que algum jornalista investigativo, que não seja demo-tucano, pode se interessar pelo assunto, e pode resolver pesquisar mais a fundo, também, da mesma forma que já pesquisaram tantas pessoas ligadas a petistas, a peemedebistas, a pedetistas.

O velho golpe da arapuca do dossiê para atrair "aloprados"

O quartel general de campanha de José Serra e o PIG (imprensa demo-tucana), antevendo que o assunto vai explodir para fora da blogosfera, tenta inverter a pauta, colocando Serra como vítima e criando a figura de "petistas aloprados" como vilões, que fazem dossiês.

O modus operandi, foi o mesmo de 2006. Inventaram que haveria um dossiê com revelações bombásticas contra José Serra, do escândalo sanguessuga. Naquela época, petistas aloprados caíram como patinhos na arapuca armada pelos pessoal de José Serra.

Dessa vez a campanha de Serra tentou fazer a mesma coisa. Tentaram forjar um dossiê inexistente, a partir de notícias existentes, para atrair "petistas aloprados" para uma armadilha.

Ninguém envolvido com a campanha caiu no mesmo golpe, já manjado. Não funcionou.

Quando a notícia é contra Serra, inventa-se que é dossiê

Mas a armação atraiu a atenção de jornalistas mais independentes. Existem jornalistas que, mesmo trabalhando para o PIG por falta de opção, mesmo sabendo que não poderão publicar, não conseguem deixar de ir atrás de alguma notícia que lhes parece nitroglicerina pura.

O fato é que a imprensa está com notícias na mão sobre a história da sociedade da irmã de Daniel Dantas com a filha de José Serra, e está procurando um jeito de inverter a pauta, transformando a notícia em "dossiê", e transformando o PT em "vilão aloprado".

Quando notícias como esta foram contra o filho ou neta de Sarney, foram publicadas com estardalhaço como notícia, como vindo de fontes legítimas. Como a notícia é contra a filha de Serra, deixa de ser considerada notícia, inventa-se que é "dossiê".

O plano seria Serra, em vez de ter que explicar sobre as estranhas razões da sociedade de sua filha com a irmã de Daniel Dantas, posaria de vítima de dossiê, que por ser tratado como dossiê, sequer a notícia seria tratada como verdadeira.

Não funcionou até agora. E o tiro no pé, desta vez, não está sendo de aloprados petistas. Está sendo de aloprados tucanos e da imprensa.

José Serra e Sandra Cureau pedem mais multas para Lula

O Ministério Público Eleitoral pediu, ontem, ao Tribunal Superior Eleitoral a aplicação de mais três multas ao Presidente Lula e à pré candidata Dilma Rousseff. Lula já foi condenado a pagar quatro multas e Dilma, duas.

Dessa vez, o MP questionou a participação de ambos em eventos em comemoração ao Dia do Trabalho. O PSDB mandou o laranja DEM ingressar com três representações e a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, concluiu que o tribunal deve multar Lula em todas. Uma representação questiona a participação de Lula e Dilma em evento promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Para Cureau, Lula formulou discursos enaltecendo o governo, comparou a sua gestão com governos passados e atrelou suas realizações à atuação de Dilma na Casa Civil.

Na segunda representação, Cureau concluiu que Lula, Dilma e o deputado Paulo Pereira da Silva (PT-SP) fizeram campanha antecipada durante evento realizado pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). A procuradora disse que houve propaganda subliminar, pois Lula se referiu a Dilma como "pessoa capaz de dar prosseguimento às ações políticas de seu governo". Paulo Pereira também teria participado da campanha antecipada.

Por fim, Cureau pediu a aplicação de multa contra Lula por conta do pronunciamento oficial transmitido, em 29 de abril, em cadeia nacional de rádio e televisão. Para ela, ao falar sobre o Dia do Trabalho, Lula enalteceu realizações de seu governo e transmitiu a ideia de que deseja a continuidade do modelo adotado. O presidente afirmou que os brasileiros têm em mãos "um passaporte para o futuro" e não podem "desperdiçar essa chance". Os três casos devem ser julgados pelo TSE.

Quem acredita que Serra não foi padrinho político de Kassab?

Ao ser questionado se a má avaliação do governo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), influenciaria a campanha presidencial de José Serra (PSDB/SP), uma vez que Serra apadrinhou a candidatura de Kassab, ele dissimulou:

"Eu não fui padrinho do Kassab. Ele já é bem grandinho para eu ter sido padrinho."




José Serra (PSDB) nega ser padrinho político da candidatura de Kassab. Mas só agora quando a popularidade do prefeito de São Paulo está em baixa. Quando ele ganhou a eleição a conversa era outra. Dá pra confiar num político assim, que cada hora fala uma coisa? Que só quer o bônus e foge do ônus?

Dilemas de Serra nesta campanha eleitoral

São muitos os dilemas a serem enfrentados por José Serra nesta campanha eleitoral. O primeiro deles é que, na pratica, esta é sua última oportunidade de chegar a presidência. Ele poderia ter concorrido a uma reeleição muito provável ao governo de São Paulo, mas nesse caso não teria mais chance de candidatar-se a presidente.

Serra foi para a disputa da presidência sob fogo cerrado no campo demo-tucano. Não eram poucos os que achavam que o melhor candidato era Aécio, que fustigou-o até quando pode, retirando-se a tempo de não ter que assumir compromisso de ser o vice. Se tivesse disputado as prévias com Serra, Aécio não teria como fugir da vice.

Além disso, Serra saiu do governo de São Paulo deixando para um adversário interno, Geraldo Alckmin, a tarefa de disputar sua sucessão. É verdade que, ainda no governo, Serra teve o cuidado de pacificar suas relações com Alckmin, chamando-o para secretário e evitando disputar a indicação para a candidatura a governador.

Mas o maior dilema de Serra é como formular um discurso que lhe permita continuar competitivo na disputa. Se há seis meses ele podia esperar moleza, disputando contra um poste, hoje Dilma o observa pelo retrovisor. Escorada na popularidade do governo e, principalmente do presidente Lula, Dilma tem-se mostrado ainda aplicada e rápida em aprender como se mover na disputa eleitoral.

A nova situação diminui a margem de manobra de José Serra. Os marketeiros insistem para que ele não bata no governo e (Pelamordedeus!) muito menos em Lula. E ele tenta fazer um Serrinha paz e amor (antipático, como sempre), dizendo que vai manter o Bolsa-Família, que aliás "foi criado pelos tucanos", que vai continuar as obras de transposição do São Francisco, que alias, "foram pensadas na época em que ele era governo", que vai dar continuidade ao Luz para Todos, que, “foi idéia dos tucanos”

Serra evita falar no governo FHC e odeia quando FHC aparece dando palpites e exalando toda a sua popularidade negativa, toda a sua rejeição. Esse é outro dilema. FHC não se conforma com a falta de solidariedade dos caciques tucanos que lhe dizem a boca pequena que ele fez um ótimo governo, mas não dão um pio em público.

Em 2006, Alckmin foi emparedado por Lula, que bateu nas privatizações de FHC. Correu a vestir uma jaqueta com logotipos de várias estatais que eles não tiveram tempo para privatizar. FHC não o perdoa até hoje e acha que Serra devia levantar a bandeira do seu governo, ao qual serviu em dois ministérios.

E o discurso? Serra lê o que dizem as pesquisas, ouve o que dizem os marqueteiros e também racionaliza que não adianta bater em Lula, até porque o que os cidadãos querem é a continuidade do governo Lula.

Mas o uso do cachimbo deixa a boca torta. E Serra anda partindo para o ataque. Isso deixa entusiasmada a base demo-tucano que passou mais de sete anos batendo duro no governo e em Lula e quer ver mais sangue. Mas o resultado dessa inflexão nas pesquisas, para desespero dos marqueteiros é um desastre. Serra estacionou nos 37%, 38%, enquanto Dilma já bate nos 40%. E tudo indica que a candidata de Lula vai crescer mais ainda, ameaçando ganhar no primeiro turno.

E Serra fica no dilema: se não bater, atendendo ao que recomendam seus marqueteiros, corre o risco de perder no primeiro turno, sem ao menos tentar derrubar Dilma. Pode ser vencido "sem luta". Se bater e isso for mal recebido pelo eleitorado, vai cair sua intenção de votos e pode facilitar a vitoria de Dilma.

Talvez seja por isso que resolveu bater na Bolívia. Tenta agradar a base demo-tucano e, principalmente, a mídia que o apóia descaradamente e aparentemente não entra em choque com o eleitorado de Lula e Dilma. O problema e que com esse discurso ele anda de lado. Isso não ira credenciá-lo junto a população como um candidato em condições de fazer melhor que Dilma no governo.

Dinheiro do narcotráfico usado em campanha para Serra, em 2002, na terra de Katia Abreu

Misilvan Chavier dos Santos, vulgo "Parceirinho", foi preso pela Polícia Federal em 3 de dezembro de 2005, quando fugia em um ônibus em Castanhal (PA). Um dia antes, em Santana do Araguaia (PA), a Polícia Federal apreendeu 505 kg de cocaína, pertencente a ele.

Em 2002, ele foi candidato a deputado estadual do estado do Tocantins pelo PSL, ficando como suplente na coligação PSL/PST/PRTB/PSDB. Esta coligação era composta pelo PSDB, por isso apoiou José Serra para presidente.

Na CPI do Narcotráfico da Assembléia Legislativa do Tocantins, o próprio Misilvan confessou em seu depoimento que começou a trazer drogas da Colômbia para o Brasil, após perder eleições estaduais de 2002 para deputado estadual, e ficar muito endividado. Então aceitou a proposta para realizar o transporte da droga. Com o dinheiro recebido, saldou praticamente todas as dívidas de campanha.

Dessa forma pode-se afirmar que Misilvan fez campanha, inclusive para Serra à presidência, em 2002, e pagou as contas da campanha posteriormente, com dinheiro do tráfico de cocaína.

Nas eleições municipais de 2004, Misilvan, já estava filiado ao PSDB, e candidatou-se à prefeito de Tupiratins (TO). Deixou indícios fortíssimos do uso de dinheiro vindo do tráfico de drogas.


Esse é mais um de tantos escândalos tucanos. Mas é tão mais fácil para José Serra esquecer o que se passa dentro do PSDB e dentro da Polícia Civil de São Paulo quando ele era governador, e empurrar suas responsabilidades para a Bolívia.

O relatório da referida CPI pode ser consultado aqui (arquivo em PDF).

Governo FHC-Serra foi década perdida da economia - diz Lula

O presidente Lula discursou na abertura do Michelin Challenge Bibendum (fórum da indústria automotiva que incentiva ações sustentáveis no setor), no Rio de janeiro, quando classificou o período do governo FHC-Serra como parte das décadas perdidas na economia:

"Qualquer um de vocês pode checar que poucas vezes investimos tanto em infraestrutura no país como agora. Tivemos algo próximo disso em 1975, mas na época o governo tomou dinheiro emprestado a 6% e, logo depois, os juros subiram 21%. Sabemos o que se passou com isso. Passamos duas décadas perdidas, entre 1980 e 2000".

O presidente também disse que o Brasil agora tem uma economia sólida, que permite crescimento sustentável, que não seja vôo de galinha:

"Acabamos com ... uma bobagem de alguns economistas que diziam que o Brasil não podia crescer mais de 3% que a casa caía. Agora, vimos que é gostoso crescer 4%, 5%, 6%. Também não queremos crescer demais porque não queremos ser uma sanfona, que vai a 10%, volta a 2%, que vai a 10% e volta a 2%. Queremos crescer de forma sustentável".

No mesmo dia, em São Paulo, José Serra (PSDB/SP), em evento da editora Abril, fazia um discurso para empresários, completamente sem-noção, atacando a política econômica do presidente Lula.

Um trecho do discurso de Lula:

Serra faz discurso de maluco para empresários, e nega-se a falar sobre educação

Quem assistiu ao discurso de José Serra (PSDB/SP) no Fórum EXAME (revista da editora Abril), em São Paulo, perguntou de que hospício ele tinha fugido. O demo-tucano não estava falando coisa com coisa.

O tema do Fórum era "Brasil - A Construção da 5ª Maior Economia do Mundo".

Até o herdeiro do clã Civita (Giancarlo Civita), fez críticas ponderadas, lembrando que há um ano, o EXAME Fórum debatia uma crise internacional sem precedentes e, hoje, o tema é o futuro promissor do Brasil.

Mas Serra falou como se estivesse voltado na máquina do tempo, e estivesse nos anos FHC.

Ministro do planejamento do apagão chora porque Lula e Dilma não apoioaram a privatização da CESP

A grande pérola foi ver ele, justamente o ministro do planejamento do apagão de 2001, criticar a política energética, tentando atingir Dilma Rousseff. O demo-tucano disse:

- Grandes empresas hidrelétricas têm suas concessões vencendo em 2015, e não se faz nada. O caso da energia é gritante. Vamos ter expansão na oferta de 2012 a 2016. E 60% vai ser de energia suja. Não se investe na economia de energia, que rende muito. As metas apresentadas são modestíssimas. Temos problema e não há um planejamento na área do gás, por exemplo.

As coisas que Serra falou contém um alto grau de insanidade.

As hidrelétricas da CESP, cujas concessões vencem 2015, não tem nada que serem renovadas antes da hora, apenas para serem privatizadas pelos demo-tucanos paulista. Serra levou a CESP a leilão, mas ninguém quis comprar porque se comprassem, as hidrelétricas voltariam à União em 2015.

Serra também não está "batendo bem" quando diz que não há investimento em economia de energia. É claro que há. Um exemplo é a recente política de redução do IPI para geladeiras, máquinas de lavar e outros eletrodomésticos, cuja alíquota era zero para os equipamento econômicos.

Mais insano ainda é atacar a área de gás, uma das mais bem sucedidas pela Petrobrás. Além do aumento da produção, há também a distribuição, com a rede de gasodutos atingindo todas as regiões do Brasil.

Quando gás vai para o Nordeste, Serra não vê

Será o que Serra está com stress e memória fraca, para não se lembrar da inauguração do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, do Gasoduto que abastece o Sul de Minas (em Jacutinga), do Cabiúnas-Reduc III, e tantos outros, além do GASENE (Gasoduto do Nordeste). Do GASENE o Serra não deve gostar mesmo, porque leva gás para o Nordeste, em vez de levar para São Paulo.

Educação? Serra não tá nem aí. Manda falarem com o governador

Depois de criticar a política econômica e energética do governo Lula, o demo-tucano foi arrogante e mal-educado com a pergunta de outro jornalista, que questionou sobre problemas da educação de São Paulo. Disse que não estava ali para falar de educação:

- Pergunte ao secretário ou ao governador!

A difícil substituição de Arruda como vice de Serra

José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF) era o pré-candidato a vice-presidente ideal de José Serra (PSDB/SP).

Se não fosse o mensalão do DEM, seria o candidato natural a vice demo-tucano: era o único governador do principal partido aliado (do DEMos), o único político do DEMos que ainda era "bom de voto", tinha a máquina do governo do DF nas mãos, e ainda contava com um esquema arrecadador de financiamento de campanha. Deixaria o governo do DF nas mãos de um aliado de confiança: Paulo Octávio (DEMos/DF), que seria candidato à reeleição.

Ninguém estaria discutindo nem especulando: a chapa Serra-Arruda seria uma certeza absoluta a esta altura do campeonato.

Arruda era tão completo para Serra, que além de radicado em Brasília, é mineiro de nascença, reforçando a representação no segundo maior colégio eleitoral.

O mensalão do DEM, culminando com a prisão de Arruda, desarrumou a chapa demo-tucana, com Serra na cabeça e Arruda de vice.

Agora Serra está sem vice, e sem opções que agreguem votos ou apoios consistentes.

Aécio quer distância da candidatura à vice. O DEMos quer o cargo, mas não tem nomes. Kátia Abreu (DEMos/TO), espanta o voto dos "verdes", mesmo de direita, que Serra quer cooptar. José Agripino Maia (DEMos/RN) ficou com uma imagem estigmatizada, como um dos políticos mais anti-Lula do Brasil, e não ficaria bem na foto. Rodrigo Maia (DEMos/RJ) pode ser a bola da vez, no mensalão do DEM, por isso é carta fora do baralho. Fala-se até em José Carlos Aleluia (DEMos/BA), mas também não emploga nem os baianos. Talvez um nome baiano mais provável seja ACM Jr (não confundir com o Neto), por ser uma forma de tentar garantir que as antigas bases carlistas se mexam um pouco para pedir votos para Serra.

A convenção do PSDB acontece no próximo dia 12 e os aliados do demo-tucano mostram-se preocupados em ter um nome para apresentar.

Nesta segunda-feira, perguntado pela imprensa sobre o vice, Serra desconversou:

- Não vou falar mais sobre isso. Tudo o que eu falo gera especulação, não tem problema, vai ter uma boa definição...Existe uma angústia do vice muito grande por parte da imprensa, eu pessoalmente, que sou o maior interessado, não estou angustiado. Vamos dar uma boa solução.

O fato é que Serra está como aquele ex-noivo, abandonado na porta da Igreja, a procura de uma nova noiva, mesmo que não goste dela, e que ninguém deseja ser.

Serra sofre por Arruda a mesma amargura dos apaixonados que perderam um grande amor.

Serra é o candidato mais antipático, e dos ricos - revela o Datafolha sob pressão da blogosfera

Na sexta-feira, dia 28, nosso blog descobriu indícios de financiamento de campanha por caixa-2, pelo grupo empresarial dono do jornal Folha de São Paulo e do Instituto Datafolha, através de serviços de pesquisa eleitoral qualitativa a partidos, não contabilizada (leia aqui para entender o caso).

"Coincidentemente", no domingo, dia 30, o jornal Folha de São Paulo desengavetou, com bastante atraso em relação à divulgação da pesquisa, algumas das respostas às perguntas qualitativas da pesquisa (em notícia discreta e acessível apenas para assinantes).

Nota-se uma preocupação do grupo Folha em afastar as atenções do Ministério Público e da Polícia Federal para os indícios apontados pelo nosso blog, quando fez questão de incluir em seu texto uma justificativa, dizendo que "O Datafolha realiza esse estudo há mais de 20 anos."


Espertamente, o Datafolha diz isso sobre a tendência esquerda-direita do eleitorado, mas nada diz sob seu súbito interesse em saber se candidatos são mais simpáticos ou antipáticos, e outras perguntas qualitativas que, normalmente, só interessam para tomada de decisão de partidos em campanha eleitoral.

Serra é líder isolado em antipatia, e Dilma a mais simpática

De qualquer forma, nossa denúncia na blogosfera já surtiu um resultado: coincidência ou não, o jornal demo-tucano viu-se na obrigação de publicar (ainda que muito discretamente) que José Serra é o candidato mais antipático e defensor dos mais ricos, enquanto Dilma é reconhecida como a mais simpática e defensora dos mais pobres.

Na pergunta do Datafolha: "Na sua opinião, qual destes candidatos ou candidatas é mais antipático ou antipática?" - deu Serra na cabeça, como o mais antipático:

Serra: 27% das respostas
Dilma: 23%
Marina: 11%

Na pergunta: "Na sua opinião, qual destes candidatos ou candidatas é mais mais simpático ou simpática?" - Dilma é a mais simpática para a maioria dos pesquisados:

Dilma: 29%
Serra: 28%
Marina: 19%

Serra é reconhecido como defensor dos ricos e Dilma dos pobres

Na pergunta: "Na sua opinião, qual destes candidatos ou candidatas mais defenderá os ricos?" - deu Serra na cabeça, novamente:

Serra: 45%
Dilma: 15%
Marina: 3%

Na pergunta: "Na sua opinião, qual destes candidatos ou candidatas mais defenderá os pobres?" - Dilma foi reconhecida como maior defensora dos interesses dos mais pobres:

Dilma: 37%
Serra: 21%
Marina: 18%

Vídeo montra comportamento antipático de Serra diante de reclamação contra pedágios abusivos

Um vídeo, já conhecido, demonstra o típico comportamento antipático do demo-tucano, quando ainda estava governador de São Paulo. Serra nega atenção às reivindicações de produtores do interior paulista contra o elevado custo dos pedágios, que impactam no frete de seus produtos.



Além disso, é um exemplo da clara opção pelos mais ricos: o demo-tucano fica do lado dos tubarões, donos das concessionárias de pedágios, em detrimento do cidadão consumidor, que é obrigado a pagar as tarifas abusivas de pedágios nas rodovias paulistas.

Serra usou a Bolívia como cortina de fumaça para não ser associado ao mensalão de Rodrigo Maia e DEM

José Serra (PSDB/SP) usou o factóide de atacar a Bolívia, para dar pauta à imprensa demo-tucana, de forma a esfriar o assunto e repercursão do crime eleitoral praticado no programa de TV do DEMos na quinta-feira à noite.

O DEMos agiu como "legenda de aluguel", cedendo a maior parte do seu horário para fazer propaganda eleitoral antecipada e fora-da-lei para José Serra, filiado a outro partido (o PSDB). Isso renderia manchetes, polêmica, colunas, entrevistas com "especialistas" do Instituo Millenium, declarações de ministros demo-tucanos do Supremo e Procuradores Eleitorais, caso fosse praticado pelo PT. Image se o PT tivesse colocado Dilma para ocupar o horário do PMDB, para dar um exemplo equivalente.

O objetivo da campanha demo-tucana era expor o candidato na vitrine da telinha da TV, abusar da divulgação ao arrepio da lei, e em seguida abafar o caso, porque dali em diante a repercussão seria só negativa: crime eleitoral, associação com o partido do mensalão do DEM, e com políticos impopulares como os deputados Paulo Bornahausen (DEMos/SC) e Rodrigo Maia (DEMos/RJ), além do senador José Agripino Maia (DEMos/RN).

Serra quer o apoio dos coronéis e oligarquias do DEMos e o latifúndio de horário na TV que o DEM ainda possui, mas não quer ficar com sua imagem colada ao partido do mensalão do DEM, sobretudo porque José Roberto Arruda era seu pré-candidato a vice-presidente, até que a operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, colocasse fim a esse plano, e deixasse a candidatura de Serra até hoje sem um candidato a vice à altura de Arruda.

Serra quer o bônus do apoio do DEMos, sem ficar com o ônus da imagem de desgaste.

Neste contexto, uma declaração imprópria e desastrada contra o governo boliviano vem a calhar, como factóide, para gerar polêmica e preencher o noticiário.

Principalmente porque se encaixa na técnica do "empurrômetro" de Serra. Passou quase 4 anos como governador de São Paulo para cuidar da segurança pública paulista, e entregou a situação muito pior do que encontrou (e que já não era boa). As próprias críticas que ele dirige contra a Bolívia soam mais falsas do que uma nota de 3 reais, porque se fossem verdadeiras e sinceras, já teriam que ter sido feitas enquanto ele ainda era governador, porque cidades do interior paulista são rotas do narcotráfico internacional há muito tempo, como entrepostos controlados pelo PCC.

Então, para quem não tem escrúpulos, nem coragem de assumir responsabilidades pelos seus atos e obrigações, nada melhor do que empurrar o problema para bem longe de São Paulo, e a Bolívia vem a calhar como factóide, para um político que perdeu a seriedade, até em assuntos sérios como combate ao crime organizado, de organizações criminosas como o PCC.

Porque o TSE faz vistas grossa para campanha antecipada do Serra? Serra aparece em propaganda do Metrô

O ex-governador e pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, é destaque em um pôster afixado ao lado da bilheteria da Estação Sacomã da Linha 2-Verde do Metrô, em homenagem aos funcionários que trabalharam na obra inaugurada por ele em 30 de janeiro. De camisa azul e gravata vermelha, o tucano aparece rodeado por 71 operários uniformizados no painel de cerca de um metro, à vista das cerca de 80 mil pessoas que circulam diariamente pela estação na zona sul.

A imagem do tucano em um local público, dentro da propaganda do governo, divide a opinião de juristas.

Para dois juristas ouvidos pelo jornal da Tarde a presença do tucano no pôster é irregular por extrapolar o limite da publicidade institucional.”Aparecer em foto numa ação como essa, sendo candidato, é propaganda subliminar”, diz o professor de direito constitucional da PUC Marcelo Figueiredo. Outros dois discordam. Para o Metrô, “o painel é registro fotográfico histórico, não propaganda”. A empresa informou ainda que “não houve nem há intenção de promover a imagem do pré-candidato do PSDB à Presidência.”

O Jornal da Tarde diz em sua matéria que enviou a imagem à Procuradoria Geral Eleitoral. Segundo o órgão, o caso será analisado pela vice-procuradora Sandra Cureau. Não há prazo de resposta.

O Dr. Gurgel e Dra. Cureau vão multar o Estadão por campanha eleitoral antecipada?

Jornais tem liberdade de expressão e opinião, mas não podem fazer propaganda eleitoral "gratuita" nem para um candidato, nem contra outro.

O jornal demo-tucano "Estadão" fez.

Ao fazer uma matéria sobre eleitores que subiram de classe social, com o título "Classe emergente festeja progressos", o editor escreveu como subtítulo:

"Com maior facilidade de crédito e elevação do poder aquisitivo, eles melhoraram de vida, mas não é necessário que votem em Dilma."

Ora, a editoria do Estadão ao escrever "mas não é necessário que votem em Dilma" está tentando convencer os leitores (e eleitores) a não votar em Dilma.

Quando o subtítulo deixa de expressar uma mera opinião, e entra na argumentação para tentar convencer e influir na decisão de voto do eleitor, não resta margem para dúvidas: é campanha eleitoral antecipada. E não tem nada de subliminar, é explícita mesmo.

E propaganda eleitoral feita por um jornal de circulação nacional é também abuso de poder econômico.
O Procurador Geral Eleitoral, Roberto Gurgel, e a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que tem aplicado um rigor desproporcional aos discursos do presidente Lula e ao direito de ir e vir de Dilma Rousseff, não tem outra alternativa senão apresentar contundente representação contra o jornal Estadão, pedindo multa exemplar, nos termos da lei.

Endereço de reclamação e denúncia ao Ministério Público Eleitoral:

pge@pgr.mpf.gov.br

Serra reencontra "sanguessugas" em Mato Grosso

José Serra (PSDB/SP) foi fazer campanha em Mato Grosso no fim de semana, onde teve a oportunidade de matar a saudade de diversos demo-tucanos denunciados no escândalo "sanguessugas", onde deputados e prefeitos recebiam proprinas para comprar ambulâncias superfaturadas, sobretudo na gestão de José Serra no Ministério da Saúde.

A empresa que vendia as ambulâncias era a Planam dos irmãos Vedoin, sediada em Cuiabá (MT).

Entre os "sanguessugas" denunciados, Serra se encontrou com: Nilson Leitão (PSDB, ex-prefeito de Sinop),senador Jaime Campos (DEMos), e outros.

Livros didáticos novinhos vão para o lixo em prefeitura demo-tucana de SP

No município de Colina, no interior paulista, catadores que separam o lixo da cidade para reciclagem acharam dois sacos cheios de livros novos, muitos ainda envoltos em plástico, que estavam por ser destruídos.

Eram centenas de livros didáticos distribuídos pelo MEC à Prefeitura.

A cidade é governada por um companheiro de partido de José Serra: o prefeito tucano Valdemir Antonio Moralles (PSDB).

Segundo o jornal Brasília Confidencial, a secretária municipal de Educação, alegou que os livros não chegaram a ser usados pelos alunos e, como eram anteriores a 2010, foram doados a entidades assistenciais do município, e transportados no caminhão que recolhe lixo reciclável.

O Ministério da Educação afirma que a sobra do material didático deveria ser comunicada pela Prefeitura, porque os livros abandonados em Colina poderiam servir a estudantes de outras cidades.

Ver a tucana do jornal do PSDB desesperada, não tem preço:Eventual vitória de Dilma vai resultar no enterro do DEM

Na contabilidade da oposição, uma eventual vitória de Dilma Rousseff em outubro vai somar 20 anos do PT na Presidência e resultar no enterro do DEM. Aliás, do DEM e do PPS, com sérias avarias no PSDB.

Eis a aritmética em caso de Dilma vencer: Lula oito anos, Dilma mais quatro, a volta de Lula para mais oito.

O que está em risco é a sobrevivência da oposição, pelo menos da oposição tal como configurada nestas eleições. E, com vitória ou com derrota, a palavra "fusão" corre solta entre os oposicionistas, para gerar um novo partido, mais competitivo.

O DEM foi criado como PFL em 1985, no rastro da dissidência do PDS (partido da ditadura, originário na Arena) que apoiou as Diretas Já e o oposicionista Tancredo Neves (PMDB).

A evolução do processo político após a ditadura não acolheu as siglas "de direita", espectro do PFL e agora do DEM. Assim, seus primeiros líderes não tiveram condições de concorrer à Presidência da República, a não ser em 1989, e transformaram o partido em linha auxiliar do PSDB.

Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL na maior parte da vida do partido, encerrou a carreira política; Marco Maciel (PE) teve seus oito anos de glória como vice de Fernando Henrique Cardoso (PSDB); o baiano Antonio Carlos Magalhães, que sempre andou em faixa própria, muitas vezes na contramão dos caciques, morreu em 2007.

A segunda geração, no DEM, demonstra inexperiência política e falta de instrumentos para disputar a linha de frente, seja a Presidência, sejam os governos estaduais.

O presidente é Rodrigo Maia (filho de César Maia, ex-prefeito do Rio). O ex-líder na Câmara era ACM Neto (neto do cacique baiano). O atual é Paulo Bornhausen (filho do ex-presidente do PFL). Os sobrenomes ficaram, mas a força política murchou.

Na geração intermediária, a resistência está ainda no Nordeste: senador José Agripino Maia (RN), deputado José Carlos Aleluia (BA), ex-governador Paulo Souto. Nada no Rio de Janeiro, em Minas, em São Paulo.

As maiores esperanças eram José Roberto Arruda, governador do DF, e Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo. Arruda saiu da política para a cadeia na crise do mensalão do DEM. Kassab foi um bom candidato, mas é um prefeito sob críticas.

O DEM, agora, só tem uma alternativa: a vitória ou a vitória de José Serra. Do contrário, vira coisa do passado. Da colunista Eliane Catanhêde. Publicado por sugestão do leitor, Marcos Andrade

Procurador Geral Eleitoral representa fora-da-lei contra Lula e Dilma

Em primeira mão no blog Os Amigos do Presidente Lula em 30/05/2010 às 08:07hs

Só faltava essa: o Procurador Geral Eleitoral não seguiu a própria lei que ele usou para representar contra o PT, Lula e Dilma, por conta do programa de TV de 10 minutos que foi ao ar no dia 13 de maio último.

Nem adianta comentar o conteúdo da representação, porque a lei que rege a propaganda partidária diz textualmente que tal representação só pode ser oferecida por partido político, e não pelo Ministério Público Eleitoral.


Infelizmente o Procurador Geral Eleitoral se antecipou, e fez o trabalho que deveria ser feito por um partido de oposição.


Depois que o partido de oposição apresentasse a representação, caberia a Procuradoria Geral Eleitoral acompanhar, e emitir parecer, quando solicitado pelo Juiz.

A lei até é meio esquizofrênica, pois a Procuradoria Geral Eleitoral deveria ter essa prerrogativa também no caso da propaganda na TV, mas é assim que está valendo, e para todos. Enquanto a lei não muda é preciso segui-la.

Assim, a representação é inepta e deverá ser arquivada pelo TSE. Mas os advogados demo-tucanos devem agradecer. Com toda certeza aproveitarão o trabalho feito pelo nobre Procurador, copiarão o texto, assinarão embaixo, e apresentarão novamente ao TSE.

Se por acaso, este blog, com nossos parcos conhecimentos de cidadãos leitores da lei, estiver errado, cabe perguntar porque o Procurador Geral Eleitoral não representou contra os programas de TV do PSDB no fim do ano passado, quando fizeram o mesmo com de José Serra e Aécio Neves; nem representou contra o PPS que fez pior. Fez igual ao DEM: colocou filiados a outros partidos (José Serra, Aécio Neves e Fernando Gabeira) falando em seu programa, comportando-se como uma "legenda de aluguel".

A íntegra da representação pode ser lida aqui.
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Até o jornal tucano pergunta para Serra;Cadê o discurso?

Claro que a vaga de vice é um problema para a campanha do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Mas encontrar o discurso parece ser um problema ainda maior.

Até agora não existe um mote, uma ideia que sintetize a candidatura e que faça o grosso do eleitorado entender a razão de optar por ela.

Serra oscila entre maior e menor agressividade direta contra Dilma Rousseff e o PT, quase sempre poupando Lula. Há ataques a Lula, mas são cifrados demais para o grosso do eleitorado.

Alguns exemplos para não cansar. Insinuar que não teria boa relação com ditadores, porque Lula tem. Não lotear os cargos, porque com ele seria diferente, não teria essa coisa de ceder à fisiologia. Neste exemplo, o próprio Serra se esquece das boas relações que manteve e mantém com José Roberto Arruda e democratas, tucanos e peemedebistas que não ficam nada a dever à turma da pesada que apoia Lula.

Mas o que importa é que ele tenta ferir Lula. Discretamente, repita-se. Motivo: boa parte dos que hoje optam pelo tucano avalia bem o governo do presidente. Seria suicídio político brigar de frente com o petista.

Resta, portanto, bater no PT e em Dilma. Mais à frente, virá a chamada tentativa de desconstrução. Em outras palavras, ataques mais duros à pré-candidata do PT. Simultaneamente, fará um discurso algo doce para tentar mostrar a suposta superioridade no quesito preparo para governar. Mas, de novo, a pergunta: qual é o mote?

Dilma tem o seu: continuar a obra de Lula, de fácil compreensão para a maioria dos eleitores.

Sem discurso, começam a bater o desespero e o destempero no próprio candidato. E, aí, ocorrem ataques como o desferido contra a Bolívia. Ninguém entendeu a razão.

Especulação: pode ser uma tentativa de construir um discurso mais linha dura em relação à segurança pública, um dos temas de maior preocupação do eleitorado. O risco é soar meio malufista. Existe indício nesse sentido: o violento comportamento da Polícia Militar de São Paulo hoje em dia.

A PM paulista está matando mais, de acordo com dados do primeiro trimestre deste ano comparados com a mesma época do ano passado. Nesse período, em que Serra governava o Estado, cresceram 40% as chamadas ocorrências em que há resistência seguida de morte.

Falar mais duro em relação ao combate às drogas pode atrair uma fatia do eleitorado. No entanto, numa primeira avaliação, parece estreito para virar um discurso de campanha eficiente a fim de derrotar a candidata de um presidente com popularidade recorde. Do Kennedy Alencar

A casa está caindo


Tucanos estavam ontem, pela manhã, algo desanimados. Souberam que pesquisa do Vox Populi, encomendada por um partido, mostra Dilma cinco pontos à frente de Serra. -Notinha da Sonia Racy - publicada hoje no Estadão

FHC entra na campanha de José Serra....Agora vai!

Consultado pela cúpula do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos tucanos que deram apoio irrestrito à subida de tom na campanha de José Serra . FHC acredita que os ataques de Serra a Dilma deveriam ter começado antes do avanço da ex-ministra nas pesquisas.Segundo a Revista IstoÉ, a ordem é bater forte em Dilma e criticar Lula. Ele não engole as criticas à sua gestão. Marqueteiros ligados a Serra, porém, têm adotado cautela. Dizem que, se o tucano passar do ponto, corre o risco de colher resultado contrário ao esperado. As críticas, se excessivas, podem ser encaradas como choro de mau perdedor.

Coragem, Veja! Globo! Folha! Estadão! Podem publicar o "dossiê" da filha de Serra, porque é oficial

Os documentos publicados aqui no Blog, na nota abaixo, comprovando que a filha de José Serra e a irmã de Daniel Dantas foram sócias, são oficiais e públicos do Governo da Flórida, não são nenhum "dossiê".

Não há o que discutir se são verdadeiros ou não. A autenticidade pode ser conferida na Divisão de Corporações do Estado da Flórida, pela própria internet.

Coragem, Veja! Folha, Estadão, Globo, Época, IstoÉ ! Noblat, Josias, coragem!

Para não terem a desculpa de não publicar a notícia, eis o caminho das pedras:

O endereço oficial na internet é: http://www.sunbiz.org/

Em seguida basta clicar em "Search our Records".

Depois clicar em "Inquire by Name".

Digite "decidir.com" e clique no botão "Search Now".

Clique sobre a primeira linha que aparecer. Estará escrito "DECIDIR.COM, INC."

Aparecerá a tela abaixo. No final da tela tem os botões para exibir os documentos digitalizados.


O link direto para a tela acima é este aqui.

O "dossiê" da filha da Serra: A abertura e encerramento da empresa em sociedade com a irmã de Daniel Dantas

Isto é fato, e devido a sociedade ser entre pessoas polêmicas, é notícia. Não tem nada de "dossiê" nisto.

A empresa Decidir.com, Inc. foi registrada no estado da Flórida, há 10 anos atrás, em 03 de maio de 2000, composta de 6 diretores, entre eles:

Veronica V Dantas Rodemburg (irmã de Daniel Dantas)
Veronica Allende Serra (filha de José Serra)

Nesta época FHC era presidente, e José Serra era Ministro da Saúde. Daniel Dantas era um dos barões das privatizações.

Clique nas imagens para ampliar


Dois anos depois, em 2002, a empresa foi encerrada:

O "dossiê" da filha de José Serra: Donos de Cervejaria pagaram bolsa de estudos em Harvard

Desde o tempo em que foi Ministro da Saúde de FHC, ninguém entende direito porque José Serra (PSDB/SP) faz campanhas apenas contra cigarro e não faz sequer campanhas educativas contra abusos em comerciais de cervejas e pelo consumo responsável, como fez o atual ministro Temporão.

Serra sempre foi leniente com a indústria de bebidas alcoólicas, incoerente com sua postura diante da indústria do fumo.

A explicação é simples: Serra é umbilicalmente ligado à maior cervejaria do mundo, e sucumbe docilmente ao lobby.

Donos de Cervejaria pagaram bolsa de estudos para filha de Serra em Harvard

Verônica Serra, filha de José Serra, era advogada recem-formada e, entre 1995 e 1997, ganhou uma bolsa de estudos nos EUA para o caríssimo curso de MBA (Mestre em Administração de Negócios) na renomada Universidade de Harvard.

Quem bancou essa bolsa foi a Fundação Educar, criada 3 anos antes por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

Trata-se dos donos do Grupo Garantia, que participaram ativamente das privatizações tucanas, já nesta época, em que pagava essas cortesias à família de José Serra.

Donos da cervejaria Brahma desde 1989, compraram a Antarctica formando a AmBev, depois uniram-se à uma cervejaria belga, constituindo a InBev, hoje a maior cervejaria do mundo.

Presidente da SABESP autorizou fusão da Brahma com Antarctica

O atual presidente da SABESP, Gesner de Oliveira, é um homem-chave no esquema dos bastidores da campanha eleitoral de José Serra (PSDB/SP). Sempre fez o elo de ligação entre os tucanos e o poder econômico.

Gesner de Oliveira estava à frente do CADE no governo demo-tucano de FHC/Serra, e, segundo o jornalista Luis Nassif, a forma como a Ambev foi beneficiada pelo CADE nesta época foi escandalosa:

"O parecer que autorizou a compra da Antárctica – estabelecendo o maior monopólio da história do país, na área de bebidas e alimentos – é uma página vergonhosa na história do direito econômico brasileiro."

Relações com o tucanato

A cervejaria e o Grupo Garantia tem vasto relacionamento com o tucanato. Vários diretores transitaram entre cargos no governo FHC e a diretoria do grupo. Sempre foi grande financiadora oficial de campanha, doando a quase todos os partidos, mas em volume significativamente maior para tucanos. E é grande financiadora do iFHC (Instituto FHC).

A afinidade é tamanha que muitas das agências de publicidade e marqueteiros que fizeram campanhas para a cervejaria, também fizeram campanhas políticas para os tucanos.

Esse "dossiê", não tem nada de dossiê secreto. São fatos e notícias que a imprensa oculta, mas que o povo tem o direito de saber, porque José Serra é um homem público, e suas relações com empresas e corporações devem ser transparentes, inclusive quando mistura o público com o privado. Já publicamos aqui no blog há muito tempo.

FHC é despachado para a Europa, para não aparecer na convenção tucana

O ex-presidente demo-tucano Fernando Henrique Cardoso, estará na Europa no dia 12 de junho, data da convenção tucana que oficializará o nome de José Serra (PSDB/SP) como candidato a presidente.

Na reunião partidária demo-tucana que lançou José Serra como pré-candidato, no dia 10 de Abril, FHC discursou desdenhando de obras no Nordeste, como da Integração da Bacia do São Francisco, da Ferrovia Transnordestina e do programa de biodiesel.



Não foi divulgado se as viagens de FHC fazem parte de sua cruzada pelas drogas.
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Quem sabe o DEM pegou "sem querer" o discurso de Serra, pensando que era o Arruda...

O jornal demo-tucano Folha de São Paulo publica declarações de José Serra (PSDB/SP), fugindo de suas responsabilidades sobre a flagrante corrupção eleitoral praticada com o DEMos, caracterizada pelo "aluguel" do horário partidário na TV.

A cara-de-pau e cinismo nas resposta de José Serra beira o escárnio:

"Não vi, mas não gravei diretamente para o programa...

... Passaram trechos de discurso que fiz no dia 10 de abril. Pegaram trechos e puseram no programa deles ...

... Mas a responsabilidade no caso é do próprio partido que fez o programa, porque minha imagem foi utilizada, acho isso perfeitamente normal. Vamos ver como é avaliado."

É difícil saber o que é pior em um político: a cara-de-pau, o cinismo, ou a covardia de não assumir responsabilidade por seus atos.

Nosso blog dá uma sugestão para Serra e o DEMos apresentarem uma desculpa melhor. Que tal essa:

"Pegaram sem querer a gravação errada. Era para pegar um discurso do Arruda, e pegaram outro de Serra sem querer, confundindo pela afinidade física".

Afinal não foi Serra quem disse que ambos faziam parte de um "pacote combo" do tipo "vote em um carece e ganhe dois"?

Serra vai candidatar-se a presidente da Bolívia

As agressivas e insistentes declarações do tucano José Serra a respeito da Bolívia indicam, a princípio, apenas incontinência verbal ou conversa de quem está sem rumo na campanha presidencial. Houve até quem temesse a possibilidade de o falatório do tucano gerar incidente diplomático com o país vizinho, mas a diplomacia boliviana tirou de letra, ao avaliar que se tratava apenas de discurso eleitoral.

Boa interpretação foi dada por senador tucano, aparentemente de mau humor com os resultados das pesquisas eleitorais e com a pancada que os tucanos receberam com mais um Não de Aécio. Falando com colegas de outros partidos, brincou que Serra deve ter um plano B, que seria candidatar-se a presidente da Bolívia. "O plano só não foi fechado porque falta o aval de FHC e Serra não abre mão de Aécio como vice, pois ficou sabendo que, para eleger-se na Bolívia, é bom ter o apoio dos mineiros", rosnou o tucano.

Enquanto isso, as más perspectivas que se desenham para o candidato demotucano alimentam várias outras especulações. A newsletter Relatório Reservado, número 3884, de 27 de maio informa que caciques do PSDB aguardam pesquisa encomendada para a próxima semana, "que ratificaria ou não um quadro de avanço de Marina Silva sobre o eleitorado de Serra e um descolamento ainda mais acentuado de Dilma Rousseff." Ainda segundo Relatório Reservado, publicação dirigida a assinantes da área empresarial, "a extrapolação da pesquisa permitiria inferir a vitória de Dilma já no primeiro turno".

Daí, segundo o Relatório Reservado, a preparação da convenção tucana do dia 12/junho para uma espetacular troca de Serra por Aécio, como tentativa de minar a preferência por Dilma nos "currais eleitorais do PT". Não se sabe se a hipótese levantada pelo Relatório Reservado tem viabilidade. Até aqui, acreditamos mais naquela aventada pelo senador tucano, em seu desabafo no cafezinho do Senado: Serra candidato a presidente da Bolívia.