Aécio Neves: "Tasso é o melhor vice"
“O ex-governador diz a ÉPOCA que o senador do PSDB do Ceará 'complementa' Serra. O 'desempregado' Aécio reafirma com convicção sua candidatura ao Senado
Ruth Aquino e Leopoldo Mateus, ÉPOCA / G1
"Tasso (Jereissati) é hoje o melhor vice para o Serra, é o nome mais sólido, não só por ser do Ceará, no Nordeste, uma região onde o PT tem fortes aliados, mas por falar o que pensa sem rodeios. É uma questão de personalidade. Nós precisamos, no PSDB, de um vice que tenha, como o Tasso, grande capacidade de comunicação. Ele complementa o Serra, os dois são muito diferentes."
Foi o que afirmou, com bastante convicção, o mineiro Aécio Neves, em entrevista exclusiva a ÉPOCA em sua casa em Belo Horizonte.
Aécio se diz “desempregado” pela primeira vez na vida, desde os 27 anos, quando foi eleito pela primeira vez deputado federal, e acaba de chegar ao Brasil de uma viagem romântica pela Toscana e Costa Amalfitana, na Itália, com a namorada.
Em breve, com o ritmo acelerado da campanha eleitoral e a volta da malhação, talvez fiquem no passado a serenidade e os (poucos) quilos que o ex-governador de Minas Gerais ganhou nessa viagem sonhada há tempos. Candidato ao Senado, empenhado em eleger seu candidato ao governo de Minas, Aécio continua sob pressão do PSDB para dar mais vitalidade à candidatura de José Serra à Presidência da República, num momento em que Serra e Dilma Rousseff, do PT, estão empatados nas pesquisas.
Ontem, o repórter de ÉPOCA Leopoldo Mateus acompanhou Aécio em viagem de avião para Janaúba, no norte de Minas, para inaugurar sob calor intenso o parque de exposições da cidade que homenageou o pai do ex-governador, Aécio Ferreira Cunha.
Ouviu os gritos de militantes no aeroporto: "Aécio, cadê você? Tava morrendo de saudade". "Agora mais pra frente, Aécio presidente." "Aécio guerreiro, orgulho dos mineiros." Moças disputavam fotos a seu lado.
À noite, vestido de azul, recebeu a diretora da sucursal carioca de ÉPOCA, Ruth de Aquino, e o repórter Leopoldo Mateus em seu apartamento no Anchieta, bairro nobre da zona sul de Belo Horizonte, para uma longa conversa.
ÉPOCA – Os caciques do PSDB sempre insistiram muito em uma chapa puro-sangue, especialmente tendo o sr como “o outro tucano”.
Aécio Neves - E eu sempre falei que, se queriam puro-sangue, não daria para ser eu. É só olhar para mim e ver que sou mestiço, olha a minha cor. Sempre defendi que deveríamos ampliar a aliança ao máximo. Esta eleição está se construindo com base em algo que me preocupava e continua me preocupando, que é a tendência de um plebiscito: quem é contra ou a favor do governo do residente Lula. Quanto mais ampla for a aliança, mais poderemos fugir desse tipo de confronto que não interessa ao país. Mais quatro anos de PT seriam uma perspectiva ruim para o país. Quero muito ganhar esta eleição, junto com o Serra, com todo o meu empenho.
ÉPOCA – Por que o sr decidiu retirar sua candidatura em dezembro?
Aécio - Fui candidato até o fim do ano passado, quando ainda havia espaço para alianças maiores, com Ciro Gomes, por exemplo. Depois os partidos foram se definindo, como é natural. E, como o PSDB não quis fazer as prévias, e percebi que a maioria queria o Serra, que tem um potencial muito forte, e não pode ser negado, decidi sair da disputa. Para não ser acusado futuramente de dividir o partido, me retirei no momento que achei mais adequado. Jamais mudei minha posição.”
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Superlotado, metrô de SP é o pior do mundo
Brasília Confidencial
“A costureira Ângela Siqueira trabalha no Bom Retiro, bairro que concentra confecções, no centro velho de São Paulo, e mora em Itaquera, no extremo leste da cidade, onde fica uma das estações terminais da linha leste-oeste do metrô da capital paulista. Para estar no trabalho sem atropelo, todo dia, às 7h30min, Ângela costumava sair de casa às 6 horas. Mas já não faz mais isso: “Não adianta. Se chego às 6 horas na estação Itaquera, não consigo nem entrar, tem fila na rua. Tenho chegado à estação às 5 horas, no máximo 5h30min, quando a gente ainda consegue chegar à escada rolante (de acesso às plataformas)”, contou.
Nos trens, a situação tende a ser ainda pior. São 2,1 milhões de passageiros por dia e entre eles a maior queixa é contra o que chamam de “rotina de humilhações”. Para todos, o desafio é se equilibrar em vagões superlotados, praticamente sem ter em que se segurar. É o tipo de esforço que faz qualquer um chegar estressado ao trabalho. Entre as mulheres, a maior queixa é contra os homens que usam a superlotação como pretexto para um contato físico indesejado. No papel, há vagões especiais para mulheres. Mas não na vida real: a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) alega que a medida agravaria ainda mais os problemas nos horários de pico.”
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Oposição se reúne para discutir crise na campanha
31Mai2010
“Líderes da oposição se reúnem em São Paulo para discutir saídas para a crise que se abate sobre a campanha de José Serra. O encontro será realizado na noite desta segunda-feira e terá a presença de Roberto Freire (PPS), Rodrigo Maia (DEM) e Sérgio Guerra (PSDB).
Gustavo Alves, Vermelho.org
A oposição enfrenta a divulgação de pesquisas que consolidam o crescimento da campanha de Dilma, além da falta de definição do nome do vice após a decidida negativa de Aécio Neves, e também desajustes nos palanques estaduais.
Também podem participar do encontro o próprio candidato José Serra e o ex-governador Aécio Neves. Em declaração a portais da internet, o presidente do PPS, Roberto Freire afirmou que “Vamos ter de escolher um outro nome. É preciso acabar com essa ambiguidade”.
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Quadro caótico leva São Paulo repensar atendimento a moradores em situação de rua
Vinicius Konchinski, Agência Brasil
"Ninguém sabe ao certo quantas pessoas vivem nas ruas de São Paulo. Alguns falam em 13 mil, outros dizem que são 20 mil, e há os que acham que são 8 mil. Tudo isso porque não existe uma estatística oficial sobre o assunto. O certo mesmo é que são muitos. Estão pelas calçadas do centro e da periferia da cidade, debaixo de viadutos, mendigando e dormindo em praças, evidenciando a gravidade do problema.
A situação é tal que, hoje, a prefeitura, os vereadores e a sociedade repensam a questão e buscam novas soluções. A administração municipal aposta num novo tipo de atendimento a esses cidadãos, voltado à atenção integral, não só simples acolhimento em albergues. Parlamentares e líderes civis, entretanto, criticam esse modelo e afirmam que é a própria prefeitura a responsável pelo agravamento do problema.
“A prefeitura só deixou de fazer. Cancelou programas, fechou vagas em albergues, retirou agentes das ruas”, afirmou Robson César Mendonça, ex-morador de rua e atual presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua em São Paulo. “Existe uma tentativa de higienização do centro da cidade”, completou.
Uma tenda instalada no centro da cidade é, segundo a Secretaria Municipal da Assistência Social, a principal resposta a essas críticas. No Espaço de Convivência Jardim da Vida, a população de rua pode, além das atividades de lazer, ingressar na rede de assistência social do município.
No local, os funcionários da prefeitura tentam também identificar os problemas de cada morador de rua e encaminhá-lo para uma solução. Eles oferecem ainda objetos de higiene pessoal para que os albergados possam fazer a higiene pessoal e usar os banheiros químicos, diariamente das 8h às 18h.”
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José Serra, o Escroto
Chico Villela, NovaE / Blog
“A grande mídia acusa os independentes de irresponsáveis. OK, vamos lá, vamos fazer como a Veja, assumir o papel de mau gosto: a partir de hoje, só me refiro a José Serra como José Serra, o Escroto.
A mídia right-wing do império, ecoada pelas mírdias (neologismo de péssimo gosto para mídias merdas) como a Folha, acusou Lula e Erdogan de neófitos e de pretensiosos por invadir espaços reservados aos grandes poderes. É algo similar que passa pela cabeça do candidato do PSDB ao declarar que o presidente da Bolívia, o estadista Evo Morales, é conivente com o narcotráfico.
José Serra, o Escroto, que se apresenta como o candidato da modernidade, arrasta um discurso arcaico sobre drogas e pretende, como tem anunciado, criar um Ministério da Segurança. Não compreendeu a verdade mais elementar que todos sabem, e que o extrema-direita Waltinho Bush mostrou mais uma vez ao mundo: a repressão isolada só faz aumentar o tráfico e subir o preço internacional da droga.
Uma abordagem compreensiva, que implique liberação clinicamente controlada das drogas com assistência clínica para os doentes (é o que são os consumidores compulsivos de drogas, qualquer droga, inclusive álcool) e extensa atividade permanente de educação, são parte da única saída eficaz. Mas a visão da extrema-direita e de José Serra, o Escroto insiste na repressão: assim, deixa território livre para que os lucros sustentem suas atividades.”
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Centrais unificam agenda política e mobilização eleitoral contra o PSDB
Brasília Confidencial
“Quase 30 anos depois da última tentativa do movimento sindical para unificar suas lutas, cinco das seis centrais sindicais do país esperam reunir 30.000 militantes amanhã, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora destinada à aprovação de uma plataforma política e eleitoral comum. A conferência será precedida hoje, também na capital paulista, pela segunda Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais, articulada pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que reúne 28 entidades e organizações.
A Conferência Nacional da Classe Trabalhadora foi convocada em janeiro pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST). Das seis centrais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho, só não participará da conferência a União Geral dos Trabalhadores (UGT), que tem dirigentes ligados ao DEM e ao PPS, aliados da pré-candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência da República.
As centrais que promovem o evento não declararão apoio a uma candidatura, mas se manifestarão contrárias ao retorno do PSDB e do DEM ao comando do governo federal, deverão destacar o diálogo mantido entre o Governo Lula e os movimentos sociais e apresentarão uma lista de reivindicações baseada em plenárias que realizaram em 15 estados.”
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Tucano joga contra a integração
Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
“Estamos em clima de Copa do Mundo, mas nem por isso podemos esquecer o que se passa por aqui e pelo mundo. A campanha eleitoral ainda não chegou a pegar fogo. Tivemos apenas um trailer do que vem por aí. Os meios de comunicação elegeram apenas três candidatos para apresentar. Os demais, entre os quais Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, figura histórica com participação ativa até antes de 64, um marco negativo da história brasileira, são redondamente ignorados. Independente do juízo de valores fica mal para o jornalismo esse tipo de cobertura.
Mas antes de passarmos a bola para a seleção de Dunga, vale a pena assinalar um fato grave partido de um dos candidatos à Presidência da República. Em entrevista para uma rádio carioca, o tucano José Serra não fez por menos em matéria de relacionamento com os países vizinhos. Gratuitamente, tentando fazer média com eleitores desavisados, o pré-candidato (todos são teoricamente pré até as convenções partidárias) demo-tucano acusou o governo boliviano de Evo Morales de “cúmplice do tráfico” de cocaína no Brasil.
A irresponsável declaração do ex-governador de São Paulo se deu quando ele falava sobre a criação de um ministério para área da segurança pública de combate, entre outros crimes, ao tráfico de drogas. Já foi comentado aqui neste espaço que se trata de uma declaração do tipo para enganar os incautos, até porque o tema em questão está afeto ao Ministério da Justiça e não necessita da criação de nada de especial, pois o que existe dá conta do recado.
A declaração de Serra sobre a Bolívia, com a complementação de que o governo Morales faz “corpo mole” no combate ao tráfico, é totalmente inverídica e só pode ser entendida como uma provocação barata à integração sul-americana, em processo adiantado de desenvolvimento no governo Lula.”
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De olho no eleitorado de Marina, PSDB rejeita Kátia Abreu
“De olho no eleitorado da pré-candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, para o segundo turno, a cúpula tucana descarta colocar a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) como vice do presidenciável José Serra (PSDB). A parlamentar preside a Confederação Nacional da Agricultura e é líder da bancada ruralista na Casa, o que afastaria o eleitorado dos "verdes" num possível segundo turno entre Serra e a petista Dilma Rousseff.
Vermelho.org / Terra
O partido avalia que o eleitorado de Kátia já está garantido para Serra. No entanto, os tucanos poderiam atrair os simpatizantes do PV e, até mesmo, reproduzir nacionalmente no segundo turno a aliança PSDB-DEM-PV feita no Rio de Janeiro para eleger o deputado Fernando Gabeira como governador. Apostam também nos votos daqueles que escolhem Marina no primeiro turno por não quererem votar no PT ou no PSDB.
Kátia Abreu foi cotada para o posto e a única a manifestar satisfação com isto. No dia do lançamento da pré-candidatura de Serra, 10 de abril, a parlamentar disse estar pronta para assumir a tarefa caso seu partido lhe pedisse. Os nomes levantados pela coligação foram os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, que se afastou da possibilidade nesta quinta-feira (27) ao reforçar sua intenção de concorrer ao Senado.
Segundo membros da oposição, a senadora articula uma antecipação da decisão sobre quem estará ao lado de Serra na corrida eleitoral porque precisa deixar o cargo de presidente da CNA até o fim de maio e não quer se arriscar a ficar de mãos abanando caso seu nome seja vetado para o posto na campanha de Serra. A parlamentar tenta pressionar o DEM para que a legenda, por sua vez, pressione o PSDB.”
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O DEM de José Serra
Celso Marcondes, CartaCapital
"Foi ao ar o programa do DEM na televisão. O candidato tucano ocupou a maior parte do tempo e disse que com ele o Brasil pode mais.
Nesta quinta 27, foi ao ar o programa de televisão do DEM no horário gratuito do TRE. Como se esperava, José Serra ocupou a maior parte dos dez minutos do espaço. Para tentar driblar a legislação e não serem acusados de propaganda eleitoral antecipada, os democratas apresentaram o candidato discursando no ato de lançamento de sua candidatura, também organizado pelo DEM, dia 10 de abril.
No programa, Serra e dirigentes do Democratas foram fiéis ao roteiro que a campanha tucana vem seguindo até aqui. Leia ''O script de Serra''.
“O Brasil pode mais” é o mote, lembrado pelo candidato em seu discurso. Ele sintetiza a estratégia tucana: não se confrontar com Lula e seu legado, posicionar-se como quem tem mais condições de dar continuidade à obra.
Sem gravata, mangas arregaçadas, Serra caprichou na deferência à classe trabalhadora, “a verdadeira construtora das riquezas do País”. Depoimentos de trabalhadores que construíram o Rodoanel ilustraram a tentativa de vincular o candidato ao eleitorado lulista.
O “pode mais” ganhou destaque nas áreas da Saúde e da Segurança, aparentemente os temas populares que devem ganhar mais destaque em sua campanha.”
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Serra critica Lula, ataca Bolívia e minimiza falta de vice
Antonielle Costa, UOL
“Em visita à capital do Mato Grosso, o presidenciável José Serra (PSDB), elevou o tom contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (29) e reforçou as acusações contra a suposta ajuda da Bolívia a narcotraficantes. Adotou o comedimento apenas para dizer que a falta de um candidato a vice em sua chapa, após meses de negociações, não será problema para sua tentativa de chegar ao Palácio do Planalto.
Antes de aparecer empatado nas pesquisas de intenção de voto com a petista Dilma Rousseff, Serra evitava atacar Lula - um presidente com 76% de aprovação popular. Recebeu até críticas de aliados por isso, como o ex-presidente Itamar Franco (PPS). Neste sábado, foi mais direto nos ataques: "O presidente da República é o culpado pela falta de segurança, porque ele é o corresponsável", disse.
Em seguida, reforçou as críticas à área da saúde. "Acabou o ativismo e o dinamismo no Ministério da Saúde. É preciso criar um fundo para pagar bem o médico, para que possam ir aos municipios mais distantes. Precisa-se de dinheiro, mas precisa melhorar a gestão. É preciso entusiasmo, mobilização", afirmou o pré-candidato tucano, que prometeu ainda fazer um governo de unidade nacional se vencer.
"Vou fazer um governo de união nacional, governando para todas e todos, e para todas as regiões", prometeu o tucano, que tem ao seu lado oficialmente apenas o Democratas e o PPS, também oposicionistas.”
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Aliados de DEM e PSDB armam apoio a Mercadante
Brasília Confidencial
“A eleição para governador fez ruir a base aliada do prefeito Gilberto Kassab (DEM) na Câmara. O clima de insatisfação com os rumos da campanha do tucano Geraldo Alckmin (PSDB) já produziu ao menos uma baixa declarada – o vereador Milton Leite (DEM), que declarou apoio à candidatura de Aloizio Mercadante a governador de São Paulo –, e espera-se novas deserções em breve. A previsão mais otimista é de ao menos 20 parlamentares. O líder do DEM na Casa, Carlos Apolinário, por exemplo, declarou apoio à intenção de Netinho de Paula (PC do B) de disputar uma vaga de senador, mesmo após a decisão da a coligação tucano-democrata de apoiar Orestes Quércia (PMDB) e Aloysio Nunes (PSDB) para o Senado. Apolinário explica que não foi chamado pelo DEM para reunião alguma para discutir seu apoio: “Quem fez esse acordo foi o Kassab. A partir do momento em que não se trata de uma decisão do meu partido, me sinto livre para apoiar o Netinho, que eu conheço e sei que é competente”.
Nos bastidores, o que se diz é que a debandada tem também o dedo de Kassab. Fiel a José Serra (PSDB), o prefeito da capital apoiava a candidatura de Aloysio Nunes para o governo do estado, mas fracassou. Por isso, afirmam, o Executivo municipal não tem se mobilizado muito pela candidatura de Alckmin junto aos vereadores. Para as próximas semanas, espera-se que parlamentares e prefeitos de cidades do interior também declarem apoio à candidatura de Mercadante. Para o líder do PT na Assembleia, Antonio Mentor, não é difícil entender o motivo: “O Alckmin tem uma característica pessoal de não cumprir compromissos. Essas declarações de apoio mostram como ele sempre tratou a base dele, o que é bem diferente do governo federal. Nós nunca pusemos cachorro em marcha de prefeitos, e o Mercadante recebeu vários no gabinete dele, não importa de qual partido.”
Tasso agradece 'lembrança', mas descarta ser vice de Serra
“Senador foi citado pelo presidente do PSDB como possível vice de Serra. 'Sou candidato a senador. Quero continuar trabalhando pelo povo do CE.'
G1 / AE
O senador Tasso Jereissati (CE) agradeceu nesta sexta-feira (28) a "lembrança" de seu nome pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra, mas descartou mais uma vez o convite para ser vice do pré-candidato tucano à Presidência da República, José Serra.
"Não penso nisso. Aqui eu sou candidato a senador. Quero continuar trabalhando pelo povo do Ceará. Se os cearenses quiserem, essa é a minha expectativa", disse Tasso à TV Jangadeiro.”
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Responsabilidade pelo programa do DEM é do próprio partido, diz Serra. Pergunta do blog: José Serra debocha da Justiça Eleitoral?
Angela Lacerda, estadão.com.br
“O pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra, protagonista do programa do DEM exibido ontem (27) em cadeia de rádio e televisão, passou a responsabilidade por eventual transgressão à justiça eleitoral para o próprio DEM.
“Não gravei diretamente para o programa”, afirmou ele hoje (28) de manhã em rápida entrevista, por telefone, a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, do Recife. “Passaram trechos do discurso que fiz no dia 10 de abril (quando foi lançado pré-candidato)”, disse Serra. “Pegaram trechos e puseram no programa deles”.
“Vamos analisar, se a justiça achar algo errado a gente vê o que faz, mas a responsabilidade no caso é do próprio partido que fez o programa, porque minha imagem foi utilizada, acho isso perfeitamente normal”, observou, ao informar que não viu o programa. Estava viajando. “Vamos ver como é avaliado”.
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A “Diplomacia” irônica e rasa de José serra: 'não vale três reais'
“Chancelaria da Bolívia viu interesse eleitoral em declaração do tucano de que o governo do país vizinho é conivente com o tráfico de drogas
Ângela Lacerda, O Estado de S.Paulo
"Não vale uma nota de três reais", ironizou o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, em Olinda,(PE), na tarde desta sexta-feira, 28, em resposta às críticas do Ministério das Relações Exteriores da Bolívia a suas declarações de que o país vizinho é conivente com o tráfico de cocaína para o Brasil.
Serra participou do lançamento da pré-candidatura do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo do Estado de Pernambuco. A deputada estadual do DEM Miriam Lacerda foi anunciada como vice na chapa de Vasconcelos. PMDB, PSDB, PPS e PMN formam a coligação em Pernambuco que vai apoiar as candidaturas de Vasconcelos ao governo do Estado e de Serra à presidência da República.
Na quarta-feira, 26, em evento no Rio, Serra disse que é impossível que as autoridades bolivianas não saibam do envio desta quantidade da droga para o Brasil. Segundo a chancelaria em La Paz, as afirmações do ex-governador de São Paulo poderiam "ser atribuídas provavelmente a intenções político-eleitorais de absoluta incumbência de sua candidatura".
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Aécio estava descartado como vice de Serra há 6 meses, diz Guerra. Desculpem: AHAHAHAHAH
“O presidente do partido assegura que conversará com ex-governador sobre vice na semana que vem
estadão.com.br
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta quinta-feira, 27, que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves foi descartado como vice na chapa de José Serra há seis meses. As recorrentes aparições do nome de Aécio na imprensa como possibilidade de formar uma chapa puro-sangue para concorrer à sucessão de Lula, segundo o senador, eram inevitáveis porque o mineiro seria, sim, a melhor opção.
A discussão sobre o papel de Aécio na campanha tucana - se seria candidato a vice, como queria o partido, ou a senador, como ele deseja - explodiu e esfriou diversas vezes ao longo dos últimos meses. Hoje, no entanto, o ex-governador foi categórico ao afirmar à imprensa que não fará dupla com José Serra na corrida presidencial.
Sérgio Guerra, porém, não conta quais outros nomes estão sendo discutidos para ocupar a vaga, e sequer revela se o escolhido será do PSDB ou de um partido aliado. A única certeza que o presidente tucano diz ter, até aqui, é que José Serra deve crescer nas pesquisas de intenção de voto nas próximas semanas, quando a oposição figurará as propagandas partidárias na TV e no Rádio.
Aécio Neves confirmou nesta quinta que não será o vice de José Serra na chapa à presidência da República. Há quanto tempo o PSDB estava ciente disto?
Há seis meses. Há seis meses o governador Aécio Neves disse a mim e ao senador Tasso Jereissati que não seria vice, e não gostaria de ser pressionado a sê-lo, mas que iria ajudar na campanha de José Serra.
Se o PSDB sabe há seis meses que Aécio não será o vice, por que o nome dele ainda era recorrente nas discussões sobre o assunto?
Porque muita gente no partido, e com razão, acha que ele seria o melhor.
Ninguém quer ser o vice de Serra, é isso?
Não é esta a pergunta. A saída de Aécio não justifica a pergunta, porque há seis meses já não era ele o vice.”
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Críticas podem acentuar queda de Serra, dizem analistas
Carolina Freitas, Agência Estado
“Em queda nas pesquisas de intenção de voto, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, temperou nos últimos dias seu discurso com críticas à adversária Dilma Rousseff (PT) e ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A estratégia: contrapor ao máximo Serra a Dilma. Os líderes tucanos acreditam que, em debates públicos, o ex-governador levaria a melhor. Analistas políticos, no entanto, ponderam que os ataques nem sempre são bem recebidos pelos eleitores e podem fazer Serra cair ainda mais nas pesquisas de intenção de voto.
"O eleitor não gosta de ataques porque sente que deixou de ser o foco do candidato", explica o cientista político e consultor de marketing político Rubens Figueiredo. "Só o eleitor-torcedor gosta de ataque e este já está convicto sobre em quem votará." O professor Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), reforça: "É preciso dosar prudentemente a carga."
Desde a semana passada, duas pesquisas de intenção de voto já apontavam a queda de Serra e o crescimento de Dilma. Na sexta-feira o tucano acusou a existência de "patrimonialismo selvagem" e "bolchevismo sem utopia" no governo federal. No sábado, o Instituto Datafolha mostrou empate entre Serra e Dilma, ambos com 37% das intenções de voto. A diferença entre os dois era de 12 pontos em abril.”
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