MÉDICOS ESTRANGEIROS VÃO ATENDER INDÍGENAS EM AL

A partir de janeiro os médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos deverão prestar atendimento aos povos indígenas em Alagoas. O anúncio foi feito pela representante do Ministério da Saúde, Josinete Marques da Silva, durante encontro com vinte e dois médicos estrangeiros que vão atuar no estado

17 DE SETEMBRO DE 2013 ÀS 11:58

Alagoas247 - Povos indígenas em Alagoas devem receber, a partir de janeiro, médicos estrangeiros cadastrados no Programa Mais Médicos, do governo federal. É o que prevê a representante do Ministério da Saúde, Josinete Marques da Silva. Ela passou essa informação, na manhã desta terça-feira (17), quando os vinte e dois médicos estrangeiros que estão em Alagoas para atuar depois que foram mobilizados pelo governo federal começaram a receber orientações sobre o estado, sobretudo dos municípios onde vão trabalhar.

A Oficina de Acolhimento dos Médicos do programa Mais Médicos foi iniciada nesta terça-feira (17) e deve durar três dias, no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Saúde). A expectativa do grupo de profissionais é grande para colocar em prática, no Brasil, o conhecimento que adquiriu lá fora.

As cubanas Ludmila e Lucia Maria Dominguez estão ansiosas para começar o trabalho no interior alagoano. Sorridentes, elas participam da oficina e dizem que esperam, por meio do Programa Mais Médicos, contribuir muito para a saúde pública aqui no estado. “Estamos sendo muito bem tratadas, muito bem acolhidas pelo povo alagoano. Queremos logo iniciar as atividades para ajudar o povo brasileiro”, relatam.

O secretário estadual de Saúde, Jorge Villas Boas, afirmou que o Mais Médicos não seria a solução para os problemas enfrentados pela saúde pública do país, mas se trata de um alento para melhorar o quadro atual. Segundo ele, está mais do que provado que há carência muito grande de médicos, principalmente nas regiões Norte e Nortes do Brasil. “O programa Mais Médicos chega para contribuir com a saúde, mas não é a solução. Tem que se investir mais e dar condições para que os profissionais brasileiros e estrangeiros possam atuar bem”, comentou.

A apoiadora do Ministério da Saúde, Josinete Marques da Silva, considera que a oficina para os profissionais estrangeiros é necessária para dar um panorama do que eles vão encontrar nos municípios onde atuarão. O minicurso inclui a distribuição de um kit, que eles consideram de sobrevivência em solo alagoano. Nele constam materiais informativos do perfil das cidades.

De acordo com o Estado, a maioria dos médicos estrangeiros vai ser mobilizada para o Sertão e Agreste. A oficina dura três dias e quinta-feira o grupo vai para os municípios, onde deve receber mais orientações e vai ficar aguardando, a partir de então, a autorização para iniciar o trabalho. A expectativa é que povos indígenas em Alagoas possam receber médicos de fora em janeiro.
Programa

O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais. Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais saúde para os usuários do SUS.

Com gazetaweb.com

CARÊNCIA DE MÉDICOS EM SP CONTRADIZ ALCKMIN

Governador tucano disse que o problema do setor no Brasil não é a escassez de profissionais, mas a falta de financiamento; no entanto, mesmo Santo Antônio de Posse, no estado mais rico do país, não conseguiu preencher vagas de R$ 12 mil e agora aguarda com ansiedade a chegada de uma médica cubana; ao lado de Pedreira e de Embu Guaçu, o município foi contemplado na primeira leva de 400 profissionais da Ilha de Fidel contratados pelo programa Mais Médicos  

17 DE SETEMBRO DE 2013 ÀS 10:49

247 – A polêmica sobre a contratação de médicos cubanos ainda domina os debates entre as classes médicas. Enquanto isso, cidades carentes de profissionais já aguardam com ansiedade a chegada dos estrangeiros – inclusive de Estados como o de São Paulo, que segundo o governador Geraldo Alckmin não faltariam médicos. "Mais médico é bom, agora esse não é o problema da saúde brasileira hoje. O problema é financiamento", disse o tucano no início de setembro (Leia aqui).

Em Santo Antônio de Posse, no interior de São Paulo, um concurso público realizado em janeiro ofereceu salário que chegava a R$ 12 mil, mas não conseguiu contratar nenhum profissional para preencher vagas em quatro dos seis postos de saúde da cidade.

Ao lado de Pedreira, Posse são as duas das três únicas cidades do Estado de São Paulo contempladas na primeira leva de 400 médicos cubanos que vieram ao Brasil pelo programa (a outra é Embu Guaçu, na região metropolitana de São Paulo). Saiba mais no site do Valor.