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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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domingo, 5 de julho de 2009

Segundo o Imazon, desmatamento da Amazônia caiu 74%



Cobertura de nuvens impossibilita monitoramento em 43% da região
Globo Amazônia - Relatório divulgado nesta sexta-feira (3) pela ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) aponta que a Amazônia perdeu 157 quilômetros quadrados de floresta em maio. Isso representa uma queda de 47% em relação a maio de 2008, quando o desmatamento detectado foi de 294 quilômetros quadrados.

O desmatamento acumulado de agosto de 2008 a maio de 2009 é de 1.084 quilômetros quadrados. Em relação ao desmatamento ocorrido no mesmo período do ano anterior (4.143 quilômetros quadrados) houve uma redução de 74%.

O Imazon ressalva que devido à cobertura de nuvens, não foi possível monitorar 43% da Amazônia Legal, contra 36% em maio de 2008. Além disso, parte do Maranhão que integra a Amazônia Legal não foi analisada. Segundo o relatório da organização, em maior de 2009 o desmatamento foi maior no Pará (37%), seguido de Mato Grosso (27%), Roraima (20%) e, menor em Rondônia (8%), Amazonas (5%), Tocantins (2%) e Acre (1%).

Para Adalberto Veríssimo, um dos pesquisadores da ONG, a tendência de diminuição do desmatamento começou em julho do ano passado, como reflexo de um pacote de medidas adotado pelo governo federal meses antes, e se aprofundou com a crise econômica mundial e com as chuvas na região.

As medidas incluíram a restrição de crédito bancário às propriedades com passivo ambiental e a criação de uma lista das cidades que mais destroem a Amazônia, nas quais qualquer desmate passou a ficar proibido. Segundo Veríssimo, essas ações foram "mais sofisticadas" do que as repressões "pirotécnicas".

A crise diminuiu a procura por produtos historicamente ligados ao desmate, como carne, grãos e madeira, e as chuvas tornaram intransitáveis as estradas de terra, impedindo a entrada de caminhões e máquinas pesadas usadas na derrubada da floresta.





O quadro mostra dados do acumulado de 10 meses, o que diminui muito os efeitos sazonais referentes a cobertura de nuvens. A queda de 74% é muito significativa e deve ser comemorada. O sistema usado pelo Imazon se assemelha muito ao DETER (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ou seja, não tem a mesma precisão do monitoramente do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), mas serve como indicador de uma tendência.

Podemos também identificar que os estados nos quais o desmatamento ainda resiste, são os da periferia, principalmente as regiões do chamado Arco do Desmatamento, que são compostos pelo que os especialistas chamam de "floresta de transição" ou "cerradão". Justamente onde a pecuária mais avança. No estado do Amazonas, onde se concentra a floresta mais densa e úmida, praticamente o processo foi interrompido.

Os resultados do PRODES são anuais (ago-jul) e são divulgados em novembro.

Se fosse possível projetar essa queda de 74% para os dados anuais do PRODES (11.968 km2 em 2008), chegaríamos a um número de 3.000 quilômetros quadrados neste ano. Para se ter uma idéia, o melhor resultado da série histórica do Inpe foi em 1991, com 11.030 quilômetros quadrados. Seria uma vitória para o Brasil.

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