O Jornal das Organizações Globo mentiu ao dizer que o DEMos fez na TV o mesmo que o PT. Não fez o mesmo.
O DEMos agiu como "legenda de aluguel" ao ceder seu horário partidário para candidato de outro partido (José Serra), uma clara corrupção eleitoral deliberada, pois é expressamente vedada em lei, e independe de interpretações subliminares.
O caso do DEMos é tão grave, que só faltou aparecer recebimento de dinheiro em troca da cessão de horário, para o caso ir parar na Polícia Federal.
O PT nunca "alugou" o horário para candidatos de outros partidos, como fez o DEMos.
O PT foi acusado por questões controversas, subjetivas e questionáveis como "propaganda eleitoral subliminar" e "promoção pessoal". São coisas difíceis de medir. Até que ponto uma mensagem é política, e partir de que ponto é eleitoral?
Tanto é questionável que, em decisões colegiadas, os juízes se dividiram, com muitos votando contra a punição, considerando não haver infração.
O horário partidário do PT seguiu o padrão que todos os outros partidos usaram nos anos anteriores. Todos os partidos ocupam o horário com seus principais líderes, enaltecem seus feitos e aquilo que julgam qualidades, encaixam projetos e mensagens para o futuro (que passaram, agora, a ser consideradas como propaganda eleitoral subliminar).
A Justiça Eleitoral sempre considerou, até o ano passado, que, não havendo pedido de votos, nem menção a candidaturas, não estava caracterizada propaganda eleitoral.
A Justiça Eleitoral mudou de interpretação este ano, e os partidos estão tendo que aprender a se adequar a algo que ainda não está muito compreensível. Mudou após intensa pressão dos donos da imprensa, e não pressão social, popular. De repente parece que jornais, revistas e telejornais passaram a editar súmulas vinculantes a que juízes e procuradores precisam consultar e seguir.
O jornal das Organizações Globo, quando nivelam por baixo, querendo difamar todos os partidos, está semeando um golpe, uma falsa crise para atingir todas as candidaturas. Quer inviabilizar eleições livres e limpas, e colocar alguém de sua preferência no poder, no tapetão.
A Globo tem um vasto histórico de envolvimento neste tipo de ação golpista: desde a conspiração contra Getúlio Vargas, passando pelo Golpe de Estado de 64, o caso PROCONSULT que tentou fraudar a eleição de Leonel Brizola em 1982, a edição manipulada do debate Lula X Collor em 1989, e vários outros casos.