Amaury Ribeiro Jr afirma: Onézimo disse que grupo do Itagiba vasculhou a vida da Dilma e não encontrou nada
"... Então, eles estavam desesperados... Ah, eles estão levantando dossiê contra o pessoal, esse povo do Itagiba está levantando 300 dossiês contra pessoas do PMDB, e quem do PMDB não votasse com o PSDB, estão fazendo chantagem, estão chantageando ..."
Os órgãos de imprensa estavam fugindo como o diabo da cruz de entrevistar o jornalista Amaury Ribeiro Jr, que está escrevendo o livro "Os porões da privataria", onde demonstra a associação da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas em uma firma registrada na Flórida. Amaury também participou do almoço entre Luiz Lanzetta e o ex-delegado Onézimo Souza, que foi objeto de "reporcagem" na revista Veja.
Como não daria mais para esconder o jornalista Amaury Ribeiro Júnior dessa história, o jornal demo-tucano Folha de São Paulo, para não ser furado, publicou, antes tarde do que nunca, os seguintes trechos de uma entrevista com ele:
Folha – Foi pedido ao delegado Onézimo que investigasse José Serra ou foi sugerido grampo telefônico?
AMAURY RIBEIRO JUNIOR – Não tem nada a ver com José Serra. A questão [da reunião] era para saber quem estava vazando informações. E saber quem roubou [as informações]. Na verdade se fala muito em espionagem, mas o que aconteceu é que roubaram coisas. Roubaram o cartão do próprio delegado. Eu fui chamado exatamente para tentar ver o que estava acontecendo na casa, o que estava vazando na casa.
Não foi sugerido ao delegado algum tipo de investigação sobre a família de Serra?
O que está parecendo agora é uma retaliação. Ele está falando isso agora como uma retaliação porque ele não foi contratado. [...] Agora, sendo um cara araponga, ele tem que provar. Eu tenho como provar que não rolou esse papo na conversa. Ele vai se dar mal, porque vou processá-lo. Porque tenho como provar tudo que se passou naquela conversa.
Como você pode provar?
Detalhes, diálogo por diálogo. Eu tenho como provar tudo o que foi falado. Agora, eu fui [à reunião] porque conheço outra pessoa, um amigo dele. Ele [Sousa] trabalhou na inteligência do Itagiba, no Ministério da Saúde, que o Serra montou.
Por que ocorreu a reunião?
Não era só vazamento, começaram a roubar coisas lá dentro. Sabotagem. [...] O Onézimo chegou nessa reunião dizendo que ele tinha condições de destruir isso porque ele havia trabalhado antigamente, e que tinha brigado com o pessoal, da inteligência do Itagiba. [...] Quando o Serra assumiu o Ministério da Saúde, ele montou –com o pretexto de investigar laboratórios– uma central de espionagem, que era formado por quem? É só você ver quem estava cadastrado. Era um agente do SNI, o “agente Jardim”, que até pouco tempo estava no gabinete [de Itagiba na Câmara], um ex-delegado… Isso quem falou foi o próprio Onézimo.
Ele chegou nessa reunião [e disse]: “Pô, vocês estão atrasados, porque essa equipe está trabalhando há dois anos”. “Fazendo o quê?” “Ah, eles estão levantando dossiê contra o pessoal, esse povo do Itagiba está levantando 300 dossiês contra pessoas do PMDB, e quem do PMDB não votasse com o PSDB, estão fazendo chantagem, estão chantageando”. [...] E disse o seguinte: que tinha sido convidado, inclusive, para integrar esse grupo. “Então pra gente descobrir quem está com vocês, aí, é muito fácil, porque eu já trabalhei lá”. Ele contou também que trabalhou –o que facilitaria [seu trabalho]– que já tinha trabalhado no grupo de inteligência da campanha de Fernando Henrique em 1994.
Ele disse que esse grupo do Itagiba, depois de vasculhar a vida do Aécio Neves e da Dilma e não ter encontrado nada contra, eles estavam desesperados. E disse que tem uns 500 dossiês contra o pessoal do PMDB. Essa é a verdade. Então qual era a intenção –ele falou– “se esse pessoal [está atuando contra], nós temos que nos proteger”. Mas acontece que havia problemas, e isso eu concordo com ele, sobre o direcionamento da campanha. Porque eu achei confuso. Primeiro, que daí o pessoal da reunião começou a falar que estava desconfiando de fogo amigo. Aí ele falou, “vamos investigar o [grupo do] Serra ou vamos investigar o fogo amigo?”. E aí realmente não chegamos a um acordo. Eu abortei. Porque o pessoal que podia estar na casa, não podia fazer esse trabalho externo. Eram dois serviços: um era proteger a casa e outro era saber quem eram esses caras do Itagiba. Eu vou poupar o nome, mas ele chegou até a mandar um cara para conversar com o “Jardim”, saber o que ele estava fazendo, deu um relatório sobre o “Jardim”, tudo. [...] Então o que era o plano? Era desmontar essa base.
O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto seria o responsável por pagar os serviços?
Eu acho que ele é um cara que coordena a casa e estaria ali para saber como que seria o pagamento, se fechasse. Tanto que ele foi para a reunião acho que para… ele foi como representante do esquema da QI [a casa no Lago Sul onde funcionava a área de imprensa da campanha de Dilma].
Qual o interesse direto dele em pagar esse custo?
Ele ia ver as planilhas de custos, avaliar os gastos, se valia a pena, como qualquer contrato empresarial. Ele é amigo de Lanzetta e era tipo um contador da casa. Ele tinha uma equipe. A maior parte do staff da casa é ligada a ele. Lanzetta pegou uma pessoa para organizar. [...] Eles são sócios. Foi lá para dar um apoio. Pepper, americanos e Lanzetta fizeram um pool para tocar a casa. Parece que ele largou um monte de contratos [no governo] para participar da campanha.
Na área empresarial, ele pegou as empresas do pai e transformou a gráfica numa das maiores do Brasil, tem um faturamento de milhões. Ele transita em vários meios e é amigo de várias pessoas. Ele e Lanzetta são amigos inseparáveis, um não faz uma coisa sem o outro. Lanzetta chamou Benedito para organizar as finanças da casa, desde o aluguel, contratação de pessoas. Mas eu estou dizendo o que eu acho, aquilo que entendi.
Haveria pagamento em dinheiro?
Não, só em contratos. Isso ficou bem claro [na reunião]. O Benedito falou bem claro que não era esse tipo de pessoa, que emitiria comprovantes de pagamento e serviços. Seria tudo declarado.
E a presença de Idalberto na reunião?
Foi ele que levou o Onézimo. Eu conheço o Idalberto há muitos anos e ele nunca pegou, nunca…
Ele foi contratado pela campanha?
Não foi contratado, não. Ia se formar esse grupo que não se formou, entendeu? [...] Eu nem cheguei a fechar contrato, foi abortado, eu não entrei na campanha. Eu fui lá para tentar desmontar um sistema de espionagem. [...] Havia espiões lá dentro [da casa]. A “Veja” mostrou fotos de todo mundo, o cartão roubado do delegado. Eu falei [para um repórter da revista] que “sua matéria é produto de roubo, de sabotagem”.
Vocês chegaram a fazer uma denúncia sobre esse suposto roubo?
Eu procurei o Ministério Público Federal, um procurador da República amigo, mas mas fui demovido da ideia por Lanzetta, que pediu, encarecidamente, que eu não formalizasse a denúncia. Havia suspeitas sobre os próprios integrantes da casa, então como poderia ser uma denúncia contra? Eu não fiz na hora, mas agora vou entregar todos os documentos, junto com os resultados das minhas investigações, para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.
Foi o Lanzetta quem lhe convidou para a reunião?
O Lanzetta, porque ele não é da área, tem um perfil de empresário. Eu sou jornalista. Eu converso com esse povo há dez anos, como todo jornalista conversa.
Os achados que você fez para seu livro, sobre as privatizações, foram relatados a Fernando Pimentel, chegaram a conhecimento…
Não. Isso é um material que nunca passei para ele porque eu tinha feito em outra circunstância. (..) Na verdade, eles [PSDB] estão preocupados com o que eu tenho. Não é feito de espionagem, nada de grampo, nada de ilegalidade. O que importa é se o que eu tenho aqui é legal, se tem fé pública, se não tem. É isso que importa. Agora, ninguém quer saber disso, né? Ganhei mais de 30 prêmios de jornalismo e nunca fiz matéria com base em grampo telefônico. Nunca trabalhei assim.
Quando sairá o livro?
No livro eu vou contar a história desde o início. Toda essa rede de intrigas. Eu, como não tenho contrato com ninguém, posso falar de todos os lados. Tem fogo amigo dos dois lados. Vou publicar os documentos. Já estou procurando um laudo de um especialista, um tributarista com especialização em lavagem de dinheiro, para dar um parecer sobre todos os documentos. Vou entregar tudo para a Polícia Federal. Vou até o fim.
Pesquisa diz que emprego e renda dão votos á Dilma
Dilma+Lula 31% x 15% Serra, na pesquisa espontânea do Ibope
Nós sabemos que essas pesquisas não são nada confiáveis, ainda mais vindo do Ibope, cujo presidente Carlos Augusto Montenegro, já manifestou todo o seu tucanismo.
Mas mesmo assim vale a pena observar um aspecto. Falou-se pouco da pesquisa espontânea no Ibope, mas ele mostra uma vantagem muito grande para Dilma.
Os resultados foram:
Dilma (PT): 19%
Serra (PSDB): 15%
Lula (que não é candidato): 12%
A soma de Dilma com Lula dá 31%.
Pesquisa Ibope mostra Dilma e Serra empatados em 37%. 86% aprovam a maneira como o Presidente Lula está governando o país
Para 82% dos nordestinos, o governo é ótimo ou bom. A aprovação é de 80% entre os brasileiros que têm renda familiar de até um salário mínimo.
Cerca de um quarto do eleitorado atribui nota 10 ao governo. Apenas 7% dão nota inferior a 5.
O desempenho pessoal de Lula tem índice de aprovação superior ao de seu governo: 86% estão satisfeitos com a forma como o presidente governa o País.
A avaliação positiva do presidente chega a 92% na região Nordeste. No Sul, esse índice é de 75% – uma diferença de 17 pontos porcentuais.A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo número 13642/2010.
Petroleiros se emocionam com Dilma
Dilma Rousseff (PT), nesta sexta-feira (4), discursou para trabalhadores, na 2º Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), e emocionou a categoria, ao defender a resistência contra o governo FHC-Serra de tentar sucatear e privatizar a Petrobras.
Antes dela, José Eduardo Dutra (geólogo, ex-presidente da estatal e atual presidente do PT), afirmou que o governo demo-tucano tentou privatizar a estatal petrolífera, usando o estratégia de ‘comer pelas beiradinhas’, que nem mingau.
Dilma seguiu na mesma linha:
“Comer pelas beiras era desvalorizar os trabalhadores. Eles pararam de investir em refinarias, em petroquímica...
...O Brasil foi mais respeitado por isso? Não. Foi respeitado quando pagou a dívida externa e dispensou o Fundo Monetário Internacional...
...Não temos que ter vergonha de ser nacionalista” - criticando a tentativa da gestão FHC de mudar o nome da Petrobras para Petrobax, para facilitar a pronuncia no estrangeiro.
“Seria mesma coisa de trocar o ‘s’ do Brasil por ‘z’. Tem uma subserviência por trás disso — era como se tratava empresa no exterior...Nós não ficamos de joelho. Pagamos a dívida externa e despachamos o FMI. Mantivemos a cara verde e amarela da empresa.”
Vestida com colete da FUP, a ex-ministra também relembrou a greve dos petroleiros de 1995: “Aqueles, que resistiram em vários momentos, hoje acreditam que este país pode superar desafios ao construir a maior empresa de petróleo do mundo. Benditos aqueles que resistiram, lutaram e hoje descobriram o pré-sal. Vão proporcionar um futuro muito mais feliz para todos nós... o pré-sal é uma riqueza mineral que será transformada em riqueza social e humana.”
As mulheres integrantes do quadro de funcionárias da FUP, da Petrobras e da organização do evento surpreenderam Dilma com um jingle de apoio a ela. A ex-ministra brincou, ainda, com os petroleiros, ao dizer que eles são “a pátria de capacete e macacão”. (Do Portal Vermelho)
Dilma condena com firmeza baixaria de Serra, e exige seriedade da oposição e da imprensa
Questionada pela imprensa sobre acusações de José Serra (PSDB/SP), de que estariam fazendo um "suposto dossiê" contra o demo-tucano, Dilma Rousseff (PT), comentou pouco antes de participar de um encontro com trabalhadores da Federação Única dos Petroleiros, em Brasília:
“Acho uma falsidade, uma ignomínia.
O presidente do Partido dos Trabalhadores tomou a atitude cabível nesse caso [referindo-se a acionar a justiça contra as acusações levianas de Serra].
Tais documentos, se existem, não foram produzidos por nós. Tenho certeza que a verdade vai prevalecer. Eu estou sendo claramente injustiçada.
E vou repetir, é uma falsidade e uma ignomínia.
Eu estou nessa história, que é uma historia que eu lamento que o nível tenha chegado a isso, disposta a fazer um debate de alto nível e não ficar respondendo a esse tipo de acusação infundada.”.
Alckmin faz corpo-mole por Serra em São Paulo
O jornal demo-tucano Folha de São Paulo, publica notícia, chamando "na chincha" o candidato a governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP).
Segundo o jornal, a cúpula da campanha de José Serra (PSDB/SP) está cobrando empenho do ex-governador na defesa da candidatura presidencial.
Os passos de Alckmin estão sendo monitorados pelos serristas da Folha.
Chegaram a fazer um levantamento no mês de maio: Alckmin visitou apenas 9 cidades e participou apenas de 8 eventos públicos. O oponente, Aloizio Mercadante (PT), percorreu 21 municípios e participou de 19 reuniões públicas.
Alckmin tem dado poucas entrevistas, e não tem produzido pautas pró-Serra, enquanto Mercadante marcou presença na mídia regional, visitando jornais e emissoras de rádio falando das realizações do governo Lula, e da ex-ministra Dilma Rousseff.
Durante o "recolhimento" de Alckmin, a diferença no Datafolha, entre Serra e Dilma na região Sudeste caiu de 17 para 9 pontos percentuais. Mas... a Folha se esquiva de explicar se a culpa é de Alckmin, ou se a pesquisa anterior dela é que estava inflando Serra.
Segundo a Folha, nos bastidores, Serra tem se queixado de Alckmin, a quem tinha como um poderoso cabo eleitoral, sobretudo no interior paulista.
No Estado de São Paulo, em pesquisa do Datafolha, Alckmin apareceu com 51%, enquanto Serra, no mesmo estado, está com 10 pontos menos (41%). Alckmin disputa com rivais paulistas. Serra não disputa a eleição presidencial com nenhum outro candidato paulista de peso. Por isso, em vez de estar abaixo de Alckmin, em tese, deveria estar acima, aproveitando-se do voto bairrista, e de ser mais conhecido.
Os demo-tucnos alckmistas dão como desculpa a lei eleitoral, que só permite se declarar candidato após as convenções, e um suposto período de "imersão" para traçar um diagnóstico preciso dos setores nevrálgicos do governo, fazendo encontros com secretários do Palácio dos Bandeirantes.
Mas a realidade é bem outra. Alckmin está fazendo o mesmo que Serra fez com ele em 2006. Naquele ano, Serra cuidou apenas da própria campanha, deixando a campanha presidencial de Alckmin em segundo plano. Agora há numa exata inversão de papéis. Mas não é simplesmente por vingança (apesar de também saciar este lado), é por cálculo político.
Alckmin está confortável nas pesquisas, ainda bem na frente. Nestas circunstâncias, para qualquer candidato interessa esfriar a campanha, para administrar a vantagem, e não correr riscos. Candidatos costumam até a faltar em debates quando estão assim. Qualquer embate, qualquer polêmica, projeta o adversário, dando visibilidade à ele, e polarizando a campanha.
Alckmin está fazendo como Serra fazia no ano passado e até no início deste ano. Uma campanha subliminar "light", usando a máquina do governo do estado e a mídia, evitando envolver-se em polêmicas, acreditando que conseguiria administrar a vantagem, mantendo-se à frente na preferência dos eleitores até as eleições.
A verdade é que, tirando os serristas de carteirinha, a maioria dos demo-tucanos paulistas, são pragmáticos e apoiam a estratégia de Alckmin. Eles tem mais medo de perder a máquina do governo do estado, do que disposição para apostar tudo ou nada numa eleição presidencial de Serra.
Sem a máquina federal, eles já estão acostumados há 8 anos. Sem a máquina estadual, ficariam todos "no sereno", como diz a expressão popular.
Resta saber até quando uma campanha de Alckmin na retranca, com Mercadante no ataque, vai funcionar. Para Serra a estratégia de retranca acabou em maio. Para Alckmin vamos ver até quando isso vai.
Relatório do UBS aponta Dilma com mais chances de vencer do que Serra
Petroleiros com Dilma
Filme de Oliver Stone causa furor nos EUA e América Latina
Vitor Hugo Soares, Terra Magazine
"Com lançamento nacional de "Ao sul da Fronteira" previsto para esta sexta-feira, 04, o mais recente filme de Oliver Stone chega às telas cercado de críticas e polêmica políticas, muito mais que de apreciações sobre o conteúdo e qualidades cinematográficas da fita. Aspectos, aliás, para os quais quase ninguém parece prestar atenção ou dar a mínima bola.
O furor "a favor e contra" é causado tanto pelo realizador norte-americano em si, como pelos personagens principais do documentário, que mexe, entre outros materiais explosivos, com o papel dos meios de comunicação nos Estados Unidos e na América Latina. O barulho se propaga rapidamente e alcança decibéis cada vez mais elevados: de Los Angeles a Nova Iorque, de Caracas a Cochabamba, de Buenos Aires a Córdoba, do Rio de Janeiro e São Paulo a Brasília.
Por um desses paradoxos difíceis de entender, praticamente tudo o que se imaginava iria acontecer em relação ao filme nacional "Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto - monumental fracasso de público e crítica desde o lançamento - , parece ocorrer ao inverso agora com o filme de Stone, "Ao Sul da Fronteira" que desperta interesse e já motiva debates acalorados na imprensa e entre candidatos políticos do governo e oposição neste modorrento período da pré-campanha eleitoral.
Não é para menos. Nas entrevistas, de sua passagem pelo continente para lançamento do documentário, Stone não fala bem apenas de Hugo Chaves, derramando-se também em abraços, elogios e palavras de explícito apoio à ex-ministra Dilma Rousseff. Joga mais água fervente no caldeirão dos conflitos entre governo e oposição, com a imprensa no meio.”
Foto: Roberto Stuckert Filho
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Espontânea: Dilma 19%, Serra 15%, Lula 12%. Dilma vira favorita e mídia corporativa minimiza o favoritismo da petista
“Tucanos acreditam que exposição de Serra na TV irá melhorar desempenho nas pesquisas; para eles, se maio foi de Dilma, junho será de Serra
José Roberto de Toledo, estadão.com.br
Alguns detalhes da pesquisa Ibope/Estado/TV Globo são melhores para Dilma Rousseff (PT) do que para José Serra (PSDB): ela é favorita para a maior parte do eleitorado, seu voto está mais consolidado, e seu eleitor, mais confiante. Mas o calendário próximo favorece o tucano.
A maior mudança detectada pela pesquisa foi no favoritismo dos presidenciáveis aos olhos dos eleitores: agora, 40% apostam que Dilma será a sucessora do presidente Lula, contra 35% que jogam suas fichas em Serra. Em abril, a situação era inversa: 43% apostavam no tucano, e apenas 34% achavam que ela venceria.
Essa virada reflete o aumento da confiança do eleitor de Dilma: 84% apostam na vitória de sua candidata. Embora também alto, o porcentual de correligionários de Serra que acreditam na sua eleição é menor: 71%. E pior, 1 a cada 8 dos eleitores serristas crê na vitória de Dilma.”
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Dilma defende manutenção da exploração estatal do Petróleo; Serra visita a Paraíba
Débora Zampier, Agência Brasil
“A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu hoje (4) a manutenção da exploração estatal do petróleo no Brasil. “A luta pelo petróleo é a luta moderna pela afirmação de nossa nacionalidade”, disse Dilma, durante evento da Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Brasília. O virtual candidato do PSDB a presidente, José Serra, visitou nesta sexta-feira o estado da Paraíba.
Usando um colete personalizado entregue por sindicalistas, a pré-candidata do PT disse que o brasileiro não deve ter vergonha de ser “imensamente nacionalista” nas questões do petróleo. “Isso não significa que não temos visão internacional ou que não atuemos internacionalmente.” Ela afirmou ainda que está do mesmo lado dos grevistas que combateram a privatização da Petrobras, em 1995.
Dilma também defendeu a distribuição da riqueza da exploração do petróleo entre todos os brasileiros, com investimentos em educação, tecnologia, meio ambiente e cultura, além da formação de novos técnicos na área. A pré-candidata petista ainda se declarou favorável à ampliação de áreas como o refino e a petroquímica. “Não podemos exportar óleo bruto e perder o valor agregado,” .
O crescimento da indústria naval fui outro ponto abordado por Dilma em seu discurso. “Quem diz que é impossível que o país tenha indústria naval devia ter vergonha de estar gerando emprego na Coreia ou em Cingapura, em vez de gerar no Brasil. Tudo o que pode ser produzido no Brasil deve ser produzido aqui.”
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, visitou Campina Grande (PB), onde fez caminhada pelo centro da cidade e deu entrevistas para duas emissoras de rádio. Neste momento, ele está indo para a capital, João Pessoa, onde também concederá entrevistas para emissoras de TV e visitará um shopping. Segundo a assessoria do tucano, Serra volta ainda hoje à noite para São Paulo.
A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, passou o dia em São Paulo, sem agenda.”