Revista tucana não consegue esconder corrupção no governo José Serra: A Folha escondeu
O 'homem-bomba' do tucano Aloysio Nunes
PT pede para PF investigar o caso "quebra de sigilo" de Eduardo Jorge
Na convenção de José Serra militante recebe até R$ 700, e Serra é ignorado pela "claque" com bandeiras tucanas
Aparelhamento
Sem vice, DEM ameaça deixar aliança tucana
JN procura melhores momentos de Serra e não acha
O Jornal Nacional fez propaganda eleitoral para José Serra (PSDB/SP) em sua edição por 5 minutos.
A matéria jornalística deveria ser para cobrir a convenção partidária, mas a TV Globo incluiu por conta própria (ou "talvez" por conta de prosas com o marqueteiro de Serra) uma mini-biografia do demo-tucano com cenas antigas de arquivo. Por isso deixou de ser apenas uma cobertura noticiosa, para se tornar uma peça publicitária eleitoral, viu Dra. Sandra Cureau?
Na parte em que levou ao ar o discurso de Serra, o JN teve dificuldade em encontrar os "melhores momentos". Acabou levando ao ar uma crítica à exitosa política externa do governo Lula, amplamente aprovada pela maioria dos brasileiros. Foi uma crítica na linha da revista Veja e da própria Globo. Falou para os eleitores fanáticos anti-Lula que já votam em Serra. Perdeu a oportunidade de mostrar algum discurso que tocasse mais à maioria dos brasileiros.
R$ 35 por cabeça para encher a platéia da convenção de Serra
O sofisticado mensalão na campanha de Serra
Paula Santa Maria é assessora de imprensa de Serra, e o acompanha desde o Ministério da Saúde. Era assessora de imprensa do ex-governador até ele se desincompatibilizar no início de abril para candidatar-se.
Durante o mês de abril, Paula Santa Maria engajou-se na campanha de Serra, continuou assessorando o CANDIDATO Serra, e não o GOVERNADOR Serra.
Porém, ela continuou na folha de pagamento do governo paulista, pois sua exoneração só foi feita no dia 05 de maio de 2010, mais de um mês após Serra deixar o cargo de governador, no dia 2 de abril.
Mas os problemas do contribuinte paulista, financiando sem saber e a contragosto a campanha de Serra, não acabaram.
Paula Santa Maria é também uma feliz conselheira do Conselho de Administração da estatal paulista IMESP S.A., ou seja, da Imprensa Oficial do Estado S.A.:
Não consta nenhum registro oficial que ela tenha deixado o cargo de conselheira, apesar de ser impossível acreditarmos que a assessoria que ela faz ao CANDIDATO Serra seja apenas um "free-lance" feito nas horas vagas.
O fato é que estamos diante de um escândalo de uso de funcionário público, da máquina pública do governo de São Paulo, remunerado com dinheiro dos cofres públicos, para trabalhar na campanha de Serra.
Na convenção nacional tucana que oficializou José Serra (PSDB/SP) candidato, o demo-tucano fez um discurso recalcado, de oposição, o que é bom, pois acaba com a farsa de querer se passar por "pós-Lula" e assume o que é: anti-Lula.
Serra querendo fazer tiradas de efeito, comparou o presidente Lula, que também se chama Luis, ao rei da França medieval Luis XIV, o rei sol: "Nas democracias e no Brasil, não há lugar para luíses."
A "massa" cheirosa, que estava ali puxando o saco de Serra, pode concordar, mas o resto do Brasil acha que não há lugar é para Serra, FHC e nenhum demo-tucano voltar a governar o Brasil.
Livro bomba que vai implodir a candidatura de Serra pode sair em Julho
O jornalista Leandro Fortes, da Carta Capital, diz que Amaury Ribeiro Júnior, prevê que seu livro "Os porões da privataria", voltará a ser notícia depois da Copa do Mundo, provavelmente no fim de julho.
O livro é produto de reportagem investigativa de mais de 10 anos sobre a privataria, e mostra coisas como a associação em uma empresa no exterior da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha.
É esse assunto que Veja, Globo, Folha e Estadão, fogem como o diabo da cruz, e procuram até multas de trânsito, de qualquer um que trabalhe na campanha de Dilma, ou simplesmente tenha conversado com quem trabalhe, para criar vilões ficcionais, como autores de novela criam personagens para serem odiados pelos telespectadores.
Nesse desespero em esconder a realidade com enredos de ficção, tentam pautar com assuntos que só idiotas acreditam.
Quem em sã consciência iria fazer "dossiê" contra Eduardo Jorge Caldas Pereira em uma campanha eleitoral? Tenham a santa paciência. Esse tucano não é candidato a nada, e nem é conhecido da maioria da população, é apenas "cartola" do PSDB, do tipo burocrata, que atua nas sombras, nos bastidores.
Se ele teve problemas com o Ministério Público Federal, e até o Correio Brasiliense noticiou, ninguém pode ler a notícia e acompanhar os desdobramentos, que vira acusado de fazer dossiê?
Quando Eduardo Jorge se coloca como vítima, e a Folha expõe como se fosse assunto de manchete em primeira página, o que parece que querem fazer é alguma manobra jurídica para impedir na justiça que o livro saia. E querem evitar que Serra ou sua filha tenha que passar pelo constrangimento de ter que entrar na justiça diretamente para censurar um autor premiado, de livro que diz coisas que atinge ele.
Serra ou sua filha entrar na justiça contra um livro, trará mais exposição ainda ao livro, até no noticiário internacional. Alguém como Eduardo Jorge não desperta tanta atenção.
Vamos supor que o livro traga citações a Eduardo Jorge. Ele pode entrar na justiça solicitando sua proibição.
Do jeito que a justiça é demo-tucana no Brasil, liberdade de expressão é só para donos de jornais, de TVs, e para a oposição. Um autor de livro pode não ter direito a essa mesma liberdade de expressão, mesmo tendo tudo documentado.
Pois se a "justiça" proibir no Brasil, que editem esse livro em Portugal, na Argentina, em qualquer lugar, que a gente possa comprar pela internet.
O que é inadimíssel é o eterno engavetamento de todo e qualquer tipo de corrupção demo-tucana, tanto no judiciário como na imprensa.
A maioria do público estava uniformizada com camisetas azuis e amarelas, nas quais se podia ler de onde vinham os grupos...Bonito né?. Eis que o jornal informa: Entre estes, houve quem confessasse ter recebido "ajuda" para estar no evento. ou seja, a militância de José Serra só foi, porque foi pago para ir.O Conversa Afiada de Paulo Henrique Amorim, fez uma observação sobre o evento de José Serra:"No palanque do Serra na Bahia não tem um negro"
Folha declara guerra a Dilma
Estadão entrega o jogo: Quem gosta de dossiê é o Serra: contra Tasso, contra Aécio, contra Roseana
'Você não está vendo que é minha última oportunidade?'
Serra, agora é tarde. Você não pode mais desistir.
O jornal demo-tucano Estadão deixou escapar duas passagens de bastidores do tucanato, que normalmente esconde. A primeira é esta a seguir, da jornalista Christiane Samarco:
Após Aécio Neves desistir da corrida presidencial, no final de dezembro:
... no final de janeiro deste ano, José Serra vacilou, ameaçando desistir da presidência e concorrer à reeleição.
A indecisão assombrou os cinco políticos mais próximos do candidato, a quem ele mais ouve. Foi o mais ilustre membro deste quinteto – o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – quem deu o ultimato e acabou com a indefinição: "Serra, agora é tarde. Você não pode mais desistir".
... Em conversas reservadas, Serra já havia reclamado da "falta de estrutura" do partido. Boa parte da dúvida vinha da falta de sustentação partidária. Diferentemente do PT, o PSDB não é um partido de base e de organização, com estrutura para dar o suporte que uma disputa acirrada pela Presidência da República requer.
... Aloysio [Nunes Ferreira] lembra que, antes mesmo da derrota de 2002, Serra já amargava uma campanha sofrida, mal organizada e sem estrutura, da qual saíra muito abatido. "Até o coordenador se mandou no meio da campanha", recorda bem humorado, referindo-se à saída de Pimenta da Veiga.
A segunda ocorrência de bastidores está na nota abaixo.
Tasso em 2001 culpou Serra pela PF espioná-lo por lavagem de dinheiro
Esta é a outra "confissão" que o jornal demo-tucano Estadão deixou escapar, da jornalista Christiane Samarco.
Tirem as crianças de perto da tela, porque tem palavrões no texto... mas não são de autoria do blog, são apenas transcritos dos diálogos entre os políticos:
Já bastante doente, Covas recebeu, em 2000, a visita de Tasso no Palácio dos Bandeirantes. Em meio à conversa sobre cenário político nacional e a sucessão presidencial, o anfitrião abriu o jogo. "Não vou ter saúde para ser candidato. Essa disputa vai ficar entre você e o Serra. E meu candidato é você", avisou. Em seguida, fez questão de telefonar para o presidente Fernando Henrique, comunicando sua preferência.
Tasso lançou-se na disputa presidencial em 2001, ao final do seu terceiro mandato de governador do Ceará. Além do incentivo de Covas, morto em março daquele ano, arrebanhou apoios públicos no PFL do senador Antonio Carlos Magalhães (BA). Mas acabou desistindo, com queixas de que havia "uma espécie de conspiração paulista em favor de Serra, desequilibrando a disputa interna".
"Eu vim aqui comunicar que não serei mais candidato a presidente. Estou saindo fora", disse Tasso ao presidente Fernando Henrique. Era dezembro de 2001, quando o cearense chegou ao Palácio da Alvorada, já muito irritado e disposto a protestar contra "setores do PSDB no governo" que estariam dificultando a liberação de recursos para o Ceará e, pior, investigando sua vida.
Na chegada ao Alvorada, deparou-se com o ex-ministro da Justiça e secretário-geral da Presidência, Aloysio Nunes Ferreira, mas não amenizou as críticas. Ao contrário: Tasso tinha Aloysio como o "ponta de lança" de Serra contra ele e ainda achava que FHC atuava para desequilibrar a disputa sucessória em favor de São Paulo. Pior, suspeitava da influência de Aloysio sobre uma operação da Polícia Federal que colocou agentes em seu encalço, em meio a uma investigação de lavagem de dinheiro.
Neste cenário, o que era para ser um jantar de autoridades no salão palaciano descambou para as ofensas em tom crescente, a ponto de Tasso apontar "a safadeza e a molecagem" do ministro, que agiria para prejudicá-lo. Bastou um "não é bem assim" de Aloysio para o bate-boca começar.
"Vocês jogam sujo!", devolveu Tasso.
"Vocês quem?", quis saber Aloysio.
"Você... o Serra... Vocês estão jogando sujo e eu estou saindo (da disputa presidencial) por causa de gente como você, que está me fodendo nesse governo", reagiu Tasso.
"Jogando sujo é a puta que o pariu", berrou Aloysio, já partindo para cima do governador. Fora de controle e vermelho de raiva, Tasso chegou a arrancar o paletó e os dois armaram os punhos para distribuir os socos. Foi preciso que um outro convidado ilustre para o jantar no Alvorada, o governador do Pará, Almir Gabriel, entrasse do meio dos dois, com as mãos para cima, apartando a briga. Fernando Henrique, estupefato, pedia calma.
Diante da desistência pública do cearense e das indagações da imprensa sobre o racha no PSDB e sobre o que Serra poderia fazer para unir o partido, Arthur Virgílio disse diante das câmeras de televisão que falar com Tasso era fácil. "Basta discar o DDD 085 e o número do telefone", sugeriu.
"Mas o que é isso? Você me ensinando a falar com Tasso pela TV?", cobrou Serra. "Não fiz para te sacanear. Só respondi à pergunta de como vocês iriam se falar. Você é o meu candidato a presidente", amenizou Virgílio...
É uma pena que Tasso não fale mais sobre esse assunto.
É uma pena que a PF demo-tucana da época não tenha ido até o fim na investigação de lavagem de dinheiro.
Serra sairá da convenção sem conseguir substituto para Arruda como vice
Demo-tucanos fizeram jantares no início da semana, encontros e mais encontros, para uns tentarem convencer os outros a ir para o sacrifício, e aceitar ser vice de Serra, ocupando o vazio deixado por José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).
Paulistas tentaram pressionar Aécio, que recusou e sugeriu diversos nomes: Tasso Jereissati, Sérgio Guerra, e até Pimenta da Veiga. O DEMos quer o posto, mas quem era o candidato ideal do DEMos para ser vice de Serra era José Roberto Arruda. Agora especulam com nomes pouco viáveis e ruim de votos, como José Carlos Aleluia e Marco Maciel.
A meta dos demo-tucanos que se reuniram no início da semana era chegar na sexta-feira (11) com uma definição, para não ir à convenção passando um clima de falta de confiança na viabilidade eleitoral de Serra.
No sábado, o PSDB fará sua convenção oficializando a candidatura de Serra, sem ninguém viável que se interesse por ser vice.