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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Juntos, Serra e Quércia. Amor eterno

O PSDB, critica os apoios que o Presidente Lula recebe de antigos adversários, como os senadores José Sarney (PMDB) e Fernado Collor (PTB), mas o PSDB acaba de aprovar em São Paulo uma aliança que une os tucanos a um velho desafeto: o presidente regional do PMDB, Orestes Quércia, agora candidato ao Senado na chapa de Geraldo Alckmin, que concorre à reeleição ao governo do estado.

O PSDB teve origem em 1988, se contrapondo justamente ao campo dirigido por Quércia, no PMDB. Um grupo de congressistas, formado por José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, entre outros, defendia princípios divergentes, mas não tinha força para assumir a direção peemedebista.Criaram então uma agremiação própria, que pudesse ser a vitrine desses interesses.

Antigas rixas são minimizadas em nome de apoios, recursos financeiros e tempo de propaganda na TV. Para os tucanos, que acham ser essa a fórmula para enfrentar um governo Lula com alto índice de aprovação.

Para Maria do Socorro Braga, professora da Universidade Federal de São Carlos, a aliança paulista é o “tiro de misericórdia” de Quércia para se manter vivo no cenário político. Para ela, a disputa pelo poder “desidratou” os partidos na ideologia

O eleitor quer vencer, não quer desperdiçar o voto – explica Maria. – Está mais informado para fazer o cálculo político e, mais do que a ideologia, usa os programas de governo e os resultados das gestões públicas para tomar decisão.