.

Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

.

Yahoo . Terra .. Uol . Msn . Ig . Globo . Folha ... Estado . JB . aTarde . CartaMaior .. Fórum . Veja .. BlogPlanalto Blog

PSDB . Dem // PT . PCdoB . PSB . PMDB . Amigos . Desabafo . Brasil . Bahia . BraLu . . Oni . Novo . Nord

Alê .. Edu .. Azenha .. Nassif .. PHA .. Dirceu .. Favre .. Mino .. Mello .. Miro .. Entre .. MST .. Gadelha .. Kupfer .. Kenedy .. Eliane


quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Cresce presença de pretos e pardos nas universidades

BRASÍLIA - Dados do IBGE apresentados ontem pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mostram que a presença de jovens pretos e pardos no ensino superior cresceu nos últimos 14 anos, embora permaneça distante da realidade da juventude branca. Em 1997, apenas 1,8% da população preta de 18 a 24 anos estava ou já tinha se formado na universidade, índice que subiu para 8,8% em 2011. No caso dos pardos, o crescimento foi de 2,2% para 11%, no mesmo período.

Leia mais:
União consensual cresce e casamento formal diminui

Minas Gerais e Bahia são os estados em que a população mais emigra
Taxa de fecundidade de mulheres pretas do nordeste teve maior queda
Apenas 52,2% dos lares brasileiros são considerados adequados

Brasil tem 6,7 milhões de universitários
Os dados fazem parte da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, que utiliza o critério de autodeclaração dos entrevistados. De 1997 a 2011, o percentual de jovens de 18 a 24 anos que já tinham diploma ou frequentavam a universidade passou de 11,4% para 25,6%.
- Políticas de inclusão são indispensáveis num país como o nosso - disse o ministro.
Ele defendeu a Lei de Cotas nas universidades e nos institutos federais, que começará a valer no próximo vestibular, com duração prevista até 2016. Para o ministro, o objetivo é que as matrículas no ensino superior passem a refletir a realidade do conjunto da população brasileira captada pelo Censo do IBGE. Ou seja, que as faculdades tenham 7,6% de estudantes pretos e 43,13% de pardos.
A Pnad registra avanços também no acesso da população de baixa e alta renda. Entre os brasileiros que fazem parte dos 20% mais pobres da população, a presença na universidade passou de 0,5%, em 1997, para 0,6%, em 2004, saltando para 4,2% em 2011. O aumento ocorreu justamente no período que coincide com a criação do ProUni, que concede bolsas em faculdades privadas a estudantes de baixa renda, pretos, pardos e indígenas.
O ministro disse que um novo programa de bolsas, que trocará dívidas de faculdades particulares por vagas a partir de 2013, deverá oferecer entre 100 mil e 300 mil novas bolsas no ano que vem. O ProUni, por sua vez, já atendeu 1,1 milhão de universitários.
Entre os brasileiros que fazem parte dos 20% mais ricos da população, o acesso ao ensino superior também aumentou: de 22,9% (em 1997) para 41,6% (em 2004) e 47,1% (em 2011).
Aloizio Mercadante disse que o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, vai se reunir nesta semana com pró-reitores das 59 universidades federais para definir um modelo nacional de acolhimento e apoio pedagógico para cotistas.