247 - Este domingo, 27 de outubro de 2013, é mais um #LulaDay nas redes sociais. Luiz Inácio Lula da Silva completa hoje 68 anos e recebe milhares de homenagens nas redes sociais. Por essa hashtag, no Twitter, já passaram companheiros, como a presidente Dilma Rousseff, o presidente do PT, Rui Falcão, e centenas de admiradores anônimos.
Sim, Lula é popular. A simples lembrança do seu aniversário, em sua página no Facebook, já gerou mais de 5,5 mil comentários até agora. E se há uma palavra que pode resumir o seu sucesso, ela se chama emprego. Em oito anos de governo Lula, foram criados 14,7 milhões de empregos – ou seja, uma média de 1,8 milhão por ano. É mais do que o número de vagas abertas nos cinco governos anteriores somados: os dois de Fernando Henrique Cardoso, o de Itamar Franco, o de Fernando Collor e o de José Sarney.
De acordo com dados da Rais, a Relação Anual de Informações Sociais, que registra todas as contratações e demissões de empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, Lula ganha com folga dos antecessores. Com FHC, a média anual foi de 627 mil. Com Itamar Franco, de 697 mil. Sarney teve um desempenho melhor, com 998 mil. Na rápida passagem de Collor, o desempenho foi negativo, com o corte de 2,2 milhões de postos de trabalho.
Com a inclusão de milhões de brasileiros ao mercado de trabalho, ao mundo do consumo e até à classe média, Lula, naturalmente, é e será lembrado como um dos melhores presidentes de toda a história do País.
No entanto, esse reconhecimento jamais virá dos meios de comunicação tradicionais, que classificam a era "lulo-petista" como um período de corrupção, retrocessos institucionais e até econômicos – por mais que os números desmintam qualquer tipo de ilação negativa no campo da economia.
Aos 68, recuperado de um câncer na laringe, Lula parece pronto para ser o grande eleitor das eleições de 2014. E não só no plano federal, mas também em diversas disputas estaduais – especialmente em São Paulo, onde o PT, com Alexandre Padilha, vislumbra a oportunidade de fechar um ciclo de vinte anos de poder do PSDB.
Lula desperta amor e ódio – não em doses iguais. E o seu sucesso, fruto de números concretos, é o grande motor da fúria de seus adversários.