PE247 - O deputado Federal Silvio Costa (PSC-PE) alfinetou o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, ao dizer que, apesar da capacidade de gestão os socialistas não podem negar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da atual presidente, Dilma Rousseff (PT), no crescimento demonstrado pela economia de Pernambuco. A crítica vem seguindo a linha adotada pelo PT e seus aliados que afirmam que Campos “tem escondido” a participação federal nas obras e projetos estruturadores em implantação no Estado. Segundo o parlamentar, "é muito bom" fazer gestão com grandes investimentos.
Para Costa, o trabalho dos dois últimos presidentes haviam transformado Pernambuco e a vida dos pernambucanos. “O PSB não vai poder negar que foi Lula e Dilma que transformaram a economia de Pernambuco. Pergunte a qualquer pernambucano, não vão negar isso”, relatou. “não existe uma indústria ou uma obra grande no Estado que não tenha a marca Lula-Dilma. O PSB entrou com o que? Com a gestão”, afirmou em entrevista à Rádio Folha FM.
Para Costa, um bom administrador é aquele que consegue realizar uma gestão sem muito dinheiro, e que é "muito bom" realizar uma administração com verba sobrando. “Nós, como pernambucanos, temos que reverenciar Lula e Dilma. Eles transformaram Pernambuco, e nossa economia hoje é fortíssima graças a eles”, elogiou. Uma das maiores críticas realizada por membros do PT é a falta de crédito, por meio dos socialistas, dos investimentos federais nas grandes obras do Estado.
Sobre a iniciativa federal do programa Mais Médicos, o deputado afirmou que as críticas contra o programa feitas por Campos neste final de semana eram injustas, e que nenhuma cidade brasileira era uma obra acabada. “Essa questão de colocar médicos para cá e para lá existe no mundo todo”, declarou, destacando a capacidade de gestão da presidente Dilma. “O Mais Médicos é um belo projeto, não pode ser criticado”, defendeu.
Neste domingo (20), Campos criticou a falta de estrutura do sistema de saúde, o que gerou a necessidade de se importar médicos. “Se o Brasil hoje importa médicos, é porque ontem não viu a necessidade de organizar um planejamento estratégico na formação de recursos humanos para assistir os brasileiros do Sertão, Pantanal, da Amazônia e das fronteiras com o Uruguai”; disse.